Centauro II BR é destaque no Dia do Exército

No dia do Exército, o mais poderoso blindado de combate da América Latina, a VBC Cav 8X8 Centauro II BR, é apresentado oficialmente

No dia de hoje, 16 de abril, foram realizadas diversas cerimônias para comemorar o Dia do Exército Brasileiro (EB), uma data em que a Força Terrestre exalta seus valores e tradições, bem como o compromisso com a nação brasileira.

A data, oficialmente comemorada no dia 19 de abril, em memória da Batalha dos Guararapes, que ocorreu em 19 de abril de 1648, no Estado de Pernambuco, onde um grupo de brasileiros de diferentes etnias, mas com o mesmo sentido patriótico, se reuniu pela primeira vez para combater a dominação holandesa.

Cerimônias ocorreram em todos os quartéis país, mas duas delas se destacaram: os desfiles militares de Brasília (DF), realizado no Setor Militar Urbano, e o de Porto Alegre (RS), realizado no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda (3º RCG). Em ambas foi apresentado ao público em geral pela primeira vez, seu mais novo sistema de armas, a viatura blindada de combate de Cavalaria (VCB Cav) 8X8 Centauro II BR.

A continência do comandante da VBC Cav Centauro II BR ao comandante militar do Sul, general Hertz, simboliza o presente e o futuro da força blindada do Exército Brasileiro


Tida como a mais poderosa e sofisticada do continente, e capaz de enfrentar viaturas muito mais pesadas, a VBC Cav Centauro II BR eleva as capacidades operacionais de enfrentamento anticarro do EB nos mesmos níveis dos principais exércitos do mundo, e isso devido principalmente a sua torre HITFACT MkII, equipada com um poderoso canhão de 120mm.

Aguarda-se para os próximos meses a assinatura para a produção do lote de série das demais 96 viaturas e, para o final do ano, o inicio do processo de aquisição da Nova Família de Blindados sobre lagartas, que inclui uma viatura blindada de combate de Fuzileiros (VBC Fuz) e um carro de combate médio para substituir os atuais carros de combate Leopard e M60, que provavelmente também será equipada com a torre HITFACT MkII. Possivelmente, no futuro, o veículo escolhido deverá possuir uma versão antiaérea para substituir as viaturas blindadas de combate Gepard 1A2.

VBC Cav 8X8 Centauro II BR, a mais poderosa viatura blindada de combate do continente

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Respostas de 20

  1. Centauro e Tulpar com a Hitfact 2, teremos comunalidade e a força blindada mais poderosa da América Latina. Como brasileiro esse é o meu sonho!

  2. O Exército Brasileiro com a Cavalaria mais poderosa da sua história. Estamos muito orgulhosos dessa aquisição. Agora esperamos ver uma FT blindada equipada com os Tulpar..Nosso Patrono Osório esta feliz agora.
    Sempre haverá uma Cavalaria.

  3. Se tivesse hoje ter um conflito nossas forças militares estariam estariam todas sucateadas pela demora de investimento O centauro ll mesmo vai demorar a chegar no Brasil nesse período estamos desguarnecido tanto no mar na terra e no ar

  4. confesso que me incomoda um pouco essa altura do Centauro, por outro lado entendo que os sensores no alto podem evitar pontos cego.

  5. Que venha o Tulpar Turco, com montagem local e o Tupã ( Caesar nacional).
    Agora só não entendi o BR no final do nome do Centauro.
    Não há nenhuma adaptação nacional ou alteração no veículo, para inclusão desse acrônimo!

    1. adaptado para atender especificações do brasil, ex maior capacidade de combustível, sistema de municiamento manual ao invés de automático como a versão italiano (não é desvantagem) aumento de um tripulante atendendo doutrina entre outras adaptações

  6. O EB Exército Brasileiro honra e glória na defesa da soberania e da paz, tem que fazer uma limpeza ideológica dos seu Oficiais superiores subalternos do pentágono. somos o exército dos pretos e brancos pobres nas cavernas. hoje com homens e mulheres, democratizar e manter a hierarquia é um dever democrático como modernizar as armas para defender a soberania nacional. DR. Roque Tarugo

  7. temos as melhores ideías, os melhores engenheiros , as melhores parcerias só nos falta acreditar e investir em nossos militares , porém como somos um país pacífico não investem devidamente nas nossas forças de defesa

  8. Parece que ninguém está acompanhando a guerra da Ucrânia, primeira guerra moderna desde os conflitos que envolviam a Otan X Rússia ou China, como as guerras de Israel da décadas de 60 / 70 ou Vietnam, quando os equipamentos mais modernos de cada lado eram testados. O que a guerra da Ucrânia tem demonstrado é que veículos pesados de combate são alvos fáceis para drones e mísseis. Além disto, devido às dimensões continentais brasileiras, seria difícil transportar estes veículos caríssimos e pesados para a vasta fronteira terrestre brasileira, com biomos tao intransferíveis como florestas tropicais e montanhas. O exército urge modernizarse também em sua estratégia de combate do século passado para o século XXI como tropas profissionais bem treinadas e equipamentos como transportes tático de tropas como o KC390, helicópteros de transporte pesados, sistemas de mísseis e drones de alta tecnologia defendidos por cacas bombardeiros modernos como o Grippen e Supertucano.

    1. Pelo contrário…

      O que a guerra na Ucrânia tem mostrado é a necessidade de forças terrestres altamente móveis, equipadas com veículos com elevada capacidade de sobrevivência e escoradas em capacidade EW e AAA.

      A grande questão de fato reside na capacidade dos exércitos atuais de fazer guerra eletrônica, além da concepção de sistemas passivos e ativos de defesa capazes de neutralizar esse tipo de ameaça causada por drones e mísseis. E já há considerável sucesso neste aspecto, como bem mostraram os israelenses nos últimos 15 anos.

      Há vastos espaços em todo o Brasil que favorecem manobras de forças terrestres, de modo que veículos como o Centauro são imprescindíveis. O que se precisa, isso sim, é prover os meios necessários para garantir seu uso, e isso vai desde uma malha férrea, que ligue o País de modo a poder transportar as forças terrestres necessárias em tempo hábil, até uma aviação que possa suprir essas forças em posições avançadas, além de proteção aérea e elementos já citados acima.

      Em suma, o Centauro não é o problema… Aliás, o conceito por detrás da viatura italiana é justamente o de elevada mobilidade alinhado a poder de fogo. Foi pensado para compor uma força de reação rápida, cujo propósito é dar combate em ações de retardo, ou uma força destinada a manobras de flanco em apoio a ações ofensivas; e viaturas como essas são absolutamente necessárias para prover poder de choque a uma força mecanizada.

      1. Prezado _RR_, concordo com quase todos os seus comentários! A utilização de MBTs com baixícimas mobilidade e autonomia, em quantidade infima, etc. não são a melhor solução, hoje, para o BRASIL. Mal comparando, MBTs hoje são equivalentes à linha Maginot francesa na 2ºGG. Os Centauros II são a melhor solução para as missões e TOs brasileiros de hoje. Meu contraponto em relação às suas considerações refere-se à questão das linhas férreas. Claro que esse meio de transporte é muitíssimo importante, inclusive em evetuais conflitos. Mas sempre serão necessários meios complementares. Como trabalho com equipamentos de hidrelétricas, ja participei do transporte de inúmeras cargas nos mais remotos pontos do BRASIL (por exemplo turbinas hidráulicas com mais de 300t (Itaipu, Belo Monte, Teles Pires, etc, etc) e transformadores elétricos, etc.etc) e sempre há formas e técnicas específicas; posso dizer que o uso de linhas férreas nestes empreendimentos foi particamente zero! Como meu nome sugere, ja estudei muito técnicas de combate com blindados (até conheço bem a cidade natal (Heindenhein, Alemanha) do Marechal Erwin von Rommel, onde até trabalhei)), conheçi pelo menos 5 combatentes alemães e italianos que lutaram com ele; trabalhei na ENGESA (projetos Urutu, Cascavel, EE25 etc) empresa na qual trabalharam pelo menos sete amigos/colegas de engenharia/USP-SP, alguns dos quais estiveram no oriente médio dando apoio de treinamento e manutenção em combate de produtos nossos e um deles pilto de testes do Osorio. Os Cascaveis nas decadas de 70/80 “deram um couro” em varios MBTs inimigos graças à sua agilidade e facilidade de se posicionarem em condições estratégicas que favoreciam atacar pontos mais frageis destes veículos. Enfim, este é um tema muito amplo! Abraços.

        1. Caro Rommel,

          Bom dia.

          Muito interessante sua experiência de trabalho! Muito legal mesmo!

          O uso de carros de combate sobre lagartas vem da necessidade de transpor terrenos difíceis, onde rodas simplesmente não vão. Também concede poder de choque a uma força de cavalaria destinada a atacar pontos duros. Quer dizer… Ainda hoje, esses tipos são necessários. A grande questão, penso eu, passa pela concepção do veículo em torno dos princípios básicos do carro de combate: mobilidade, poder de fogo e proteção. E a tendência vai para um veículo com alta mobilidade e poder de fogo em detrimento da proteção blindada, escorado em uma plataforma multipropósito (ex: CV-90). Pelo menos para o nosso País, parecer ser inevitável.

          Todo carro de combate, desde sempre, tem seus pontos mais vulneráveis em material rodante, seguidos pelo teto e no hemisfério traseiro. E a alta mobilidade visaria justamente diminuir os efeitos dessas características, ao passo que a proteção blindada seria compensada por meios passivos (ex.: armadura reativa) ou ativos.

          Historicamente, ferrovias tem sido utilizadas como meio para escoar cargas pesadas e tropas a centros logísticos de distribuição. Grandes esforços ofensivos somente são possíveis visto o volume a ser transportado de uma só vez, e o trem locomotiva se constitui no meio terrestre por excelência até aqui. Não estou dizendo que não é possível excluir ferrovias, mas a não utilização destas constituiria um peso muito maior (quase insustentável) a uma força de transporte baseada em caminhões e aérea, com limitações muito maiores em termos de peso por veículo e itens deslocados, como demonstrado em conflitos até aqui.

          Posto isso…

          De fato, tipos como Centauro podem ir ao ponto de contato por meios próprios a custos aceitáveis (menores do que seria com relação a um carro de combate), utilizando as rodovias ou quaisquer estradas, e isso garante muita flexibilidade. E digo mais: tipos como ele tenderão a constituir uma parte cada vez mais significativa dos exércitos pelo mundo. E não somente pela presteza, mas pelo custo operacional e de aquisição consideravelmente inferiores.

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