O Centauro II BR já está no CAEx

Na penumbra desta madrugada, dia 21 de agosto, a viatura blindada de combate de Cavalaria (VBC Cav) 8X8 Centauro II BR, que chegou ao Brasil no último sábado, foi transportada do Porto do Rio de Janeiro para o Centro de Avaliações do Exército (CAEx), localizado na zona oeste da cidade.

Saída do Porto do Rio

A entrega foi antecipada pelo Centro de Obtenções do Exército (COEx), para iniciar a avaliação técnica o mais rápido possível, alem do interesse que seja apresentado em Brasília (DF), no desfile do Dia da Independência, no dia  07 de setembro próximo, sendo “batizada” pelo Presidente da República.

A VBC Cav 8X8 Centauro II BR, adquiridas no Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld), é a mais moderna viatura de combate de toda a América Latina e sua entrada em operação elevará o nível de toda a Cavalaria do Exército Brasileiro.

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Respostas de 23

  1. ACHEI ESTRANHO A ALEMANHA SE INTROMETER SEGURANDO NOSSAS VIATURAS (FALTAVA DOCUMENTOS), ELES SÃO MENTIROSOS.FIZERAM DE PROPÓSITO POIS O BRASIL LHES NEGOU MUNIÇÕES ESPECÍFICAS PARA GUERRA DA UCRÂNIA, SABENDO QUE NOSSO GOVERNO SER NEUTRO EM SUAS QUESTÕES. (Tamanha arrogância).

    1. Lima,
      Atrás da atitude alemã está, a pressão velada norte americana contra o Brasil por causa dos BRICS.
      Aliás todas as guerras a verdadeira motivação é sempre GRANA.
      Ninguém vai a uma guerra por princípios morais

    1. O contrato inicial é de 98 viaturas, sendo os dois protótipos já adquiridos e 96 a serem encomendados após sua aceitação, porem a demanda atual é de 221 unidades.

  2. Deveriam enviar o segundo protótipo para Roraima para avaliar o desempenho do veículo nas condições amazônicas.
    Seria o mais lógico tendo em vistaque a avaliação em qualquer estado do sudeste / sul garante a operacionalidade nesse sistema e não no amazônico.

    1. Será que existe algum blindado que atuem na Amazônia? Principalmente nas áreas pantanosas e alagadas, ali a guerra por terra é tropa embrenhada na selva e artilharia apoiando justamente com o aéreo e nas cidades guerra urbana.

        1. E por isso estamos montando um regimento de cavalaria naquele estado. Possivelmente no futuro haverá um esquadrão de blindados Centauros na dotação desta unidade. Com pelo menos uma dezena de blindados.

  3. Esse é brabo, sua chegada já dá um peso e tanto na balança de poder na AL, a qual já pendia para o Brasil como maior potência e com o Centauro II e o Guaicuru, Tamandaré e Scorpene BR , Gripen E e KC-390 o Brasil deslancha na ponta da tabela como a maior potencia da América Latina ficando atrás, em nível de “américas como um todo”, apenas do titio Sam !!!

    1. Sim.
      E importante que todos os programas com ToT.
      Sabemos que isto influencia o valor mas, se bem aproveitado, além de certa independência traz um belo retorno para a indústria.
      Outro ponto interessante são os alicerces da FA sendo formados.
      No EB temos os Guaranis, Guaicurus, Centauro 2, Atmos e o futuro MBT/MMBT.
      Na FAB tem KC-390, F-39, E/R-99 e A-29.
      Na MB temos a classe Tamandare, os S-BR (que, do meu ponto de vista deveria ser priorizado em detrenimento ao SN-BR que está sacrificando a linha de produção) e as classes futuras de 500 e 1500 toneladas.
      Quem sofre mais é esta última. Talvez devido à algumas decisões presentes e do passado que coloque um prioridade mais prática e sacrificam uma frota mais pé no chão com base num orçamento mais realista.

  4. Equipamento de muito boa reputação, atendera as suas demandas.
    Importante também será fomentar o desenvolvimento da indústria nacional no campo da defesa, temos história e histórico que comprovam nossa capacidade.
    Depende somente de fornecedores extremos para essa área gera fragilidade e incertezas

  5. Não existem países totalmente autônomos em relação à defesa. Mesmo USA, China e Rússia tem seus fornecedores externos, ou empresas estrangeiras fabricando em território nacional. Não somos diferentes. O que pesa é a completa falta de regularidade e continuidade, além de recursos, para a manutenção de todos os projetos da Defesa, o que dificulta e muito a vida de qualquer empresa na BIDS.

    Ademais, as 221 unidades citas pelo Paulo Bastos cobrem apenas as bdas cav mec. Ainda vai faltar equipar as bdas inf mec e bda bldas no futuro a longo prazo. Estas irão continuar com os Cascavel NG, se o projeto sair do papel, por mais 10 a 15 anos, pelo menos. Tempo mais que suficiente, na teoria, para que o EB consiga contratar todas as duas dezenas de unidades do Centauro II e dar sequência a compra para estas últimas OM.

    Conquanto, suponho que o EB deva dividir estas primeiras 98 unidades entre as diversas OM mecanizadas de inf e cav a fim de amparar a formação de doutrina com este novo veículo, que é totalmente diferente dos EE-9, e elevará a níveis muito mais altos os padrões da cavalaria brasileira.

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