Brasil e Suécia assinam protocolo de intenção para a indústria de defesa

O Ministério da Defesa (MD) e a Câmara Brasileira de Comércio na Suécia (BrazilCham Sweden) assinaram hoje um Protocolo de Intenções, na sede do ministério. O propósito da parceria, coordenada pela Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), é estabelecer as diretrizes básicas para a organização e a implementação de iniciativas conjuntas relacionadas com pesquisa, desenvolvimento, promoção comercial, financiamentos, investimentos, seguros e garantias. A iniciativa é importantíssima para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa brasileira (BID), que hoje representa 4,46% do PIB brasileiro, gerando 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.

A intenção do Protocolo de Intenções é ampliar a pauta de exportações de bens e serviços de defesa e segurança do Brasil para a Suécia. Essa troca de experiências irá contribuir para o desenvolvimento de novos fluxos de conhecimento, comércio, financiamentos e de investimentos no setor de defesa e segurança, bem como no fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países.

O prazo de vigência deste Protocolo de Intenções será de 36 meses a partir da assinatura, podendo ser prorrogado, mediante a celebração de aditivo.

As relações comerciais e industriais entre Brasil e Suécia foram intensificadas nos últimos anos, principalmente no tocante ao setor de defesa, em decorrência da decisão brasileira pela aquisição da aeronave de caça sueca Gripen. Nesse contexto, a Câmara Brasileira de Comércio na Suécia tornou-se importante parceira na interlocução entre as autoridades brasileiras e as agências estatais suecas, bem como na promoção de eventos internacionais, focados na área de financiamentos para projetos de defesa.

Aproveitando o bom momento vivenciado nas relações comerciais entre os dois países, a assinatura desse importante instrumento oferecerá a possibilidade de promover variadas formas de arranjos entre empresas do setor de defesa e segurança, com diversificação e fortalecimento da pauta de exportações de bens e serviços nessa área.

Fonte: Ministério da Defesa
Fotos: Alexandre Manfrim/Ministério da Defesa

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Comentários

4 respostas

  1. Ótima parceria, esta de parabéns o Brasil e as Forças armadas, a Suécia é um ótimo parceiro, as relações devem ser muito extendidas com esse país. Adorei a noticia estão de parabéns

  2. Que usem então aviões Embraer com os sistemas (radares, etc) suecos para venderem internacionalmente. Bem como KC-390 para a Suécia.

  3. Super Tucanos
    KC390
    Radares Saber M/S200
    Arcadilho
    Astros2020
    Armas não letais
    Radares OTH

    Apenas uma pequena lista do que me veio na cabeca.

    1. Excetuando-se o KC390 e o Super Tucano, todo o resto a Suécia tem produção própria portanto, não necessita de comprar de outros países.

      Sobre o KC 390 até que num futuro próximo a Suécia poderá sim opera-los após aposentar seus 6 C-130H que possuem e que vão voar até 2032, pelo menos pois estão sendo reformados desde 2017.

      Em relação ao Super Tucano dificilmente a Suécia irá opera-los afinal, a SAAB está projetando e desenvolvendo junto à Boeing o T-7A RedHawk que e que poderá ser adquirido em grandes quantidades pela USAF sendo pelo menos de 100 inicialmente a 400 aeronaves. Afora a USNAVY que planeja substituir seus treinadores McDonnell Douglas T-45 Goshawk e uma versão navalizada do T-7A poderá ser tambem uma possibilidade.

      Ps.: acho que vc quis dizer Armadillo ao invés de Arcadilho…

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