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Batismo de Fogo da FEB na Itália completa 80 anos

Há 80 anos, em 16 de setembro de 1944, ocorria o “Batismo de Fogo” da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial. Após preparação de fogos de artilharia, soldados do 6º Regimento (6º RI) de Infantaria ocuparam Massarosa, a primeira localidade de maior relevância liberada pelas tropas brasileiras das forças nazistas.

Na véspera, aproveitando a escuridão da noite, militares do 2º Grupo do 1º Regimento de Obuses Auto Rebocados (II/I ROAuR), atual 21º Grupo de Artilharia de Campanha (21º GAC), sediado em Niterói (RJ), ocuparam posição de tiro nas encostas do Monte Bastione.

Soldado Francisco de Paula

O atirador da 2ª Peça da 1ª Bateria do II/I ROAuR, cabo Adão, disparou o primeiro tiro de artilharia da FEB na Itália, às 14 horas e 22 minutos. Também herói de guerra, o soldado Francisco de Paula, que compunha a mesma Linha de Fogo, teve sua imagem carregando a munição de um obuseiro 105mm notabilizada em diversas publicações, sendo uma das cenas mais emblemáticas da FEB.

Todavia, o papel de puxar a corda do mecanismo de disparo, após a ordem de fogo da Central de Tiro, foi executado pelo cabo Adão. Falecido em 2007, aos 88 anos, Adão sempre foi homenageado nas formaturas do 21º GAC, Unidade que ganhou a denominação histórica de Monte Bastione.

Cabo Adão

Os tiros dos artilheiros abriram caminho para a conquista de Massarosa pelo 6º RI, apoiado por um pelotão de reconhecimento brasileiro e um pelotão americano de carros. Recebidos de modo festivo pela população, os pracinhas iniciaram uma marcante trajetória na Itália, ganhando a carinhosa alcunha de “liberatori” (Libertadores, em tradução literal). Um reconhecimento ainda presente e transmitido às novas gerações nas regiões onde a FEB atuou durante o conflito.

Fonte: CCOMSEx

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Respostas de 43

  1. Meu pai, Cabo 2396 da 2a Cia.do I Batalhão do 6°RI, participou desta ação e batismo de fogo, às ordens do Capitão Alberto Tavares da Silva; um dos grandes feitos do 1°Escalão neste Teatro da Itália.
    Tenho muito orgulho e sinto muito a falta dele para narrar suas andanças por lá.

  2. Um apena que o Estado brasileiro é as Forças Armadas abandonaram milhares de pracinhas a minguas depois do gim da Guerra.Deveria ser lei e obrigatoriedade do Poder Público Municipal construir um monumento nas cidades onde nasceram os pracinhas. Minha terra natal 13 jovens serviram a pátria amada na 2° Guerra Mundial. Um deles é o sargento Geraldo Santana, primeiro telegrafista brasileiro morto em combate. Em Porto Algre ,Clube Militar de Sargentos leva seu nome.

    1. Meu pai ARISTO LOPES MONTEIRO também combateu em Monte Castelo pelo Regimento Sampaio,estou a 5 anos tentando nomear uma rua em sua homenagem no Rio de Janeiro e não consigo. Heróis esquecidos.

  3. Os Pracinhas da FEB são o orgulho da Nação Brasileira e das Forças Armadas! Obrigado verdadeiros patriotas , por darem suas vidas e suas coragem para que o mundo ficasse livre dos demônios nazistas!

  4. Dois tios meus estiveram na Itália, Tio Alberto Rossi pisou numa mina alemã perdendo uma perna e um olho. Tio Luiz Franceschini felizmente não sofreu nenhum ferimento.

  5. Os dois irmãos da cidade de formiga MG ambos foram pra Itália e graças a Deus ambos retonaramum na sentabua aeronáutica João Fernandes Nunes o outro na Feb exército José Fernandes Nunes

  6. Eu e minha Namorada (estudantes de Direito) somos intusiastas da FEB, desde 2019 aprendendo e passando as histórias dos nossos eternos Guerreiros que deram uma verdadeiro exemplo de Coragem na Itália!

  7. Desculpa, esqueci de nominar: o Cabo 2396 da 2a Cia do I Batalhão do 6°RI chama-se Luiz de Gonzaga Leite Villas Bôas.

  8. ASSISTI AO FILME “ELES NAO VOLTARAM” A HISTORIA COMEÇA NO RIO DE JANEIRO QUANDO GEYULIO VARGAS DECLARA GUERRA AOS NAZISTAS. CONFORME O TÍTULO, INFELISMENTE GRANDE PARTE DOS BRASILEIROS PERECERAM. FOI REALMENTE UMA ESCALADA QUE VALEU A PENA?

  9. Quem teve uma história passada na guerra foi o capitão Hélio Covas Pereira. Quando servi no GUEs, na Vila Militar, em 1954, ele era Major. Anos depois, nos encontramos numa rua da Tijuca, mas pouco conversamos. Chegara ao posto de General. Ele tinha dois filhos que tambem chegarm ao posto de General. Ele me deu seu endereço, mas não pude comparecer. Anos depois soube do seu falecimento.

  10. Acompanho as matérias da campanha dos nossos Bravos combatentes da 2 Guerra Mundial , são orgulho p nós deveríamos ter mais homenagem p esses bravos guerreiros , tenho familiares no exército e na Polícia Militar e sou policial Penal já vi muitas histórias de .eis tios e já vivi bastante coisa na minha área de trabalho mas nada comparado a esses Guerreiros ….

  11. Meu pai recebeu a medalha Silver Estar entre outras e o governo do meu estado nunca fez uma homenagem para o Sargento Zacarias Izidoro Cardoso eu um absurdo.

  12. Meu pai, Auderico Ferreira da Silva, foi um ex- combatente. Era estudante de Medicina quando o Brasil resolveu enviar soldados para a Guerra.Participou heroicamente de todas as batalhas e foi membro do primeiro escalão a chegar na Itália.Foi condecorado com várias medalhas por atos de bravura. Ao voltar da guerra resolveu seguir a carreira militar e chegou ao generalato.

  13. Meu pai também participou da.guerra
    (Digo 2°guerra mundial)esteve na Itália (mas nunca recebeu nada,ele também devido a “bebidas não correu
    atras dos seus direitos,mas teve teste-
    munhas (ex-combatentes)que partici-
    param com ele da “2°guerra ‘mundial,
    Eu e a minha irma colocamos “dois advoga- que não resolveram nada,tentei também na “marinha do
    Brasil onde ele serviu,lá pediram o nome da embarcação dele,não tive nenhuma documentação que prova-
    se participação dele(só tenho dele a certidão de óbito)

  14. Sou filha do ex combatente da 2.guerra mundial Geraldo Martins Ferreira, exemplo de caráter, disciplina e honra.
    Desde o nosso nascimento cantamos “Por mais terra que eu percorra, não permita Deus que eu morra … ”
    Adoro, tenho muito orgulho 🙏

  15. TENHO DOIS RELATOS SOBRE A FEB:
    1) MEU PAI ATTILIO GREGÓRIO (CAMPINAS) FOI CONVOCADO E ESCAPOU DE EMBARCAR NO 1o e
    2o ESCALÕES E FOI GUARNECER A ILHA COMPRIDA JUNTO COM UMA CIA DO 6o RI –
    CAÇAPAVA – SP – POR FIM EMBARCOU NO 3o ESCALÃO PARA SEGUIR PARA A ITÁLIA, MAS NO
    MEIO DO CAMINHO A GUERRA ACABOU E RETORNOU COMO 2o TENENTE – E TEVE DEPOIS DE
    30 ANOS JÁ APOSENTADO DO INSS DIREITO A UM SOLDO DE 2o TENENTE (OFICIAL) – LEI DA
    PRAIA (QUE MUITOS EX-COMBATENTES NÃO SABIAM)
    2) MEU EX-SOGRO JOSÉ GIESRECHT FOI CONVOCADO E PARTICIPOU ATIVAMENTE DA GUERRA
    NA ITÁLIA – FOI COMO SOLDADO E GALGOU ATÉ O FIM DA VIDA O VERDE OLIVA COMO
    MAJOR QAO – INCLUSIVE NOS ANOS 60 FOI 0FICIAL DA SELEÇÃO DE PRAÇAS DAS UNIDADES
    DE CAMPINAS

    TENHO MUITO ORGULHO DE AMBOS
    GREGÓRIO
    1o TENENTE R/2 – INFANTE

  16. Orgulho do povo Brasileiro
    Exemplo para nossas Forças Armadas .
    Com poucos conhecimento recursos conseguimos inimigos respeitar o verde amarelo.
    Abrs

  17. Orgulho do povo Brasileiro até hoje.
    Exemplo para nossas Forças Armadas
    Com pouco recurso experiência conseguimos fazer os inimigos respeitar o verde amarelo

    Abrs

  18. Meu pai, Sinfrônio corrêa de Jesus participou dessa guerra, saindo devacaria Rio grande do Sul aos 18 anos qdofoi convocado .pra ir defender a Itália em 1945 . nascido em 06/071926.efaclecido em 17/07/2013.masele contava tudo direitinho oque passaram qd enfrentaram essa guerra.

  19. Meu pai ,por nome Mauro Leite de Moraes,foi membro da FEB na segunda guerra mundial,serviu no Gecan 90 na cidade de Osasco,ele natural de Itai Sp ,foi criado e viveu na cidade de Assis SP onde faleceu no ano de dois mil rendo homenagens aos heróis brasileiros na tomada de Monte Castelo na Itália foi ele que ajudou a astear a bandeira do Brasil na tomada de Monte Castelo e tenho orgulho de ser filho de um herói.

  20. Meu pai Joaquim Ferreira Dias foi rádio telegrafista nesta guerra. Nascido em Carazinho RS 15/09/1920. Embarcou no RJ. Participou da tomada de Monte Castelo. Voltou mas nunca se recuperou do que viu lá. Faleceu as 55 anos por alcoolismo. Sempre contava com orgulho de sua participação. Sofrimento foi intenso enquanto viveu. Sinto muito orgulho de ele ter partipado

  21. Meu pai, Athaliba Rodrigues Ferreira Condé e meu tio, Idário Santa Rosa, já falecidos foram combatentes da segunda guerra. Pertenciam ao 11/RI de São João Del Rey e ambos eram Soldados. Saudades.

  22. Servi no 21⁰ GAC, Grupo Monte Bastione. entre 1990 a 2003.
    Grande honra de ter conhecido o Cb Adão e sua linda história heróica, junto à FEB.
    Por isso a cada integrante do antigo
    1º Regimento de Obuses Auto Rebocados (II/I ROAuR), Presente!!!!

  23. Meu pai , na época sargento, foi enfermeiro da FEB. Com muito orgulho o major Helgar de Paula Monteiro combatente do Regimento de artilharia de Porto Alegre. Foi sempre motivo de muito orgulho para nossa família.

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