No dia de ontem, 10 de março, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), organização militar subordinada a Diretoria de Fabricação (DF) do Exército, recebeu a comitiva da empresa BAE Systems, composta pelos seus representantes Steve Luk, Liam Widdrington e Felipe Medeiros.
O objetivo da visita foi conhecer as instalações e a capacidade de manutenção do AGSP relativas ao obuseiro 105mm L118 Light Gun, pois a empresa multinacional com sede na Inglaterra é a fabricante dos obuseiros Light Gun e tem realizado gestões com a Diretoria de Material e o Estado-Maior do Exército sobre a venda de mais unidades ao Exército Brasileiro.
Foram destacadas: a Seção de Tratamento Superficial e a Seção de Armamento Pesado. Nesta última, foram apreciadas todas as inovações e capacidades desenvolvidas na manutenção dos obuseiros OTO Melara e L118 Light Gun pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, além de uma área livre disponível para receber a linha de manutenção dos obuseiros L119 Light Gun.
A visita foi de grande valia para estreitar os laços entre o usuário e o fabricante do material de emprego militar. A comitiva mostrou-se muito satisfeita com o que foi visitado e pode compreender efetivamente as necessidades do Arsenal para a manutenção apropriada do obuseiro Light Gun.
Fonte: AGSP
Fotos: cabos Reis e Domingos / AGSP
Respostas de 6
Bora adquirir licença de fabricação.
Em que pé anda o grupo de trabalho para aquisição de 86 obuseiris 105?
Bem interessante o artigo , estava separado alguns M-119 versão americana do L-119 via Eda para o EB ! Está nova linha pode ser para estes obuses …
Negativo. O que está “separado” via EDA são 120 peças de M-198, de 155mm.
Estava. Não está mais. É 105mm. Agora
A reformas da estrutura de “chão” de fabrica dos Arsenais de Guerra( reforço de base e guindastes eletrônicos) , aquisição de tornos eletrônicos e a criação de uma nova seção com impressora 3D do tipo Metal Jet são essenciais para auxiliar nas reformas e na futura fabricação de itens sobre licença. E o básico para que os Arsenais de Guerra continuem sendo viáveis no futuro do contrato é melhor fechar tudo e redirecionar a inciativa privada, ou vai se tronar muito caro manter os Arsenais de Guerra
A criação de uma empresa publica privada para permitir o ARMJ concorrer em licitações internacionais também é um bom foco ( administrativo) que ja está passando da hora