BAE Systems melhora o alcance e o impacto de foguetes APKWS

A BAE Systems desenvolveu uma versão avançada de seu kit de orientação APKWS, testado em combate, que oferece distância de ataque aprimorada e ataque de precisão. A atualização melhora o alcance efetivo dos foguetes guiados em até 30%, permitindo que os combatentes ataquem alvos a uma distância maior com maior capacidade de sobrevivência.

O APKWS (“Advanced Precision Kill Weapon System”) é o único programa registrado do governo dos Estados Unidos para guiar foguetes guiados a laser de 2,75 polegadas, fornecendo uma arma eficiente e de baixo custo em seu arsenal de munições de precisão. A produção inicial de kits de orientação de atualização terá início no terceiro trimestre de 2021.

“As necessidades de golpes de precisão de nossos clientes estão mudando. Estamos focados na evolução dos kits de orientação APKWS para fornecer a eles um produto de baixo custo mais capaz, fácil de usar e conhecido por sua precisão”, disse John Watkins, vice-presidente e gerente geral de Precision Strike & Sensing Solutions da BAE Systems.

Os kits de orientação de atualização de bloco APKWS criam uma trajetória de voo otimizada que permite ao foguete atingir alvos em um ângulo de ataque mais acentuado, proporcionando melhorias no alcance e resultado. A trajetória de ataque otimizada melhora o sucesso no primeiro tiro contra alvos fixos e móveis.

Essa atualização também fornece benefícios de logística e treinamento para os clientes. Uma única variante da arma agora está qualificada para aeronaves de asa rotativa e de asa fixa em todos os clientes das forças armadas dos EUA, facilitando o gerenciamento de estoque e reduzindo a carga cognitiva dos pilotos. Uma atualização da lógica da zona de perigo de superfície também fornece melhores opções de alcance de treinamento em certas condições, permitindo que as tripulações melhorem sua proficiência em estações domésticas.

A tecnologia foi fabricada nas instalações de produção de última geração da empresa em Hudson, New Hampshire.

Fonte: BAE SYSTEMS no Brasil

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Comentários

7 respostas

  1. Li certa vez na T&D uma reportagem do ex (ou atual, não me lembro) diretor da Avibras, afirmando que a empresa dispunha de tecnologias para desenvolver e fabricar um foguete guiado semelhante ao APKWS (um SABAT guiado).
    Foi na época em que ela oferecia a FAB o míssil Stand of, as FAAs o FOG-MPM dentre outros produtos.
    Não entendi porquê nossas forças não investiram nestes projetos da empresa, devido a tanta carência de sistemas de armas nacionais.

    1. Bom dia Foxtrot, concordo plenamente, por qual motivo, se é que há algum, não investiram e não investem ! E quando investem, pelo menos no caso do mansup, o fazem para replicar tecnologia obsoleta, ou alguem será “dissuadido”, no teatro de guerra atual, com um míssil de 70 km de alcance?

      1. Exatamente Sílvio.
        E quando fazem, o produto chega ao estágio de protótipo (na melhor das hipóteses) e depois é cancelado para adquirir equipamento semelhante importado.
        Olha os exemplos A-darter, MAA1-B, SMKB, FPG-82, Radar Gaivota-X, Sonares, TORC-30, Saber- M200 etc etc etc.
        Não conheço uma única só nação que se desenvolveu e prosperou dependendo de outras nações, ainda mais em uma área tão sensível como defesa e tecnologias.

        1. Para mim, não em caráter de generalizar, é por causa do forte “lobby”dos fabricantes internacionais. Lógico que há excessão, mas não vejo nenhum armamento inteligente prosperar é algo que me soa estranho.

  2. Exatamente Sílvio.
    Infelizmente!
    Para mim, se vão gastar nosso dinheiro em desenvolvimento de produtos e projetos para depois cancelar e adquirir importado para montar localmente por “espelhos” das multi estrangeiras, deveriam fechar de vez o IME/ IPQM/ ITA etc.
    Não faz sentido manter instituições de ensino de alta qualidade e excelência e de P&D, para não desenvolver a capacidade nacional e autonomia (a verdadeira) nessa área.

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