AVIBRAS aciona a SIATT na justiça por conta do ASTROS MANSUP

No dia de hoje, 30 de outubro, a empresa Avibras Aeroespacial emitiu um comunicado à imprensa informando que está acionando judicialmente a empresa SIATT, integrante do Grupo EDGE, por “indícios de uso indevido de propriedade intelectual de sua titularidade”.

O motivo do processo é o recente recebimento pela SIATT de uma viatura ASTROS 2020 dos Fuzileiros Navais, que será submetida ao processo de modernização com o objetivo de integrar os sistemas de lançamento do míssil superfície-superfície MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície).

Nota à Imprensa da Avibras publicada em 30/10/25

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Respostas de 17

  1. sinceramente a imbecilidade de algumas pessoas no Brasil que não pensam no Brasil e sim os seus egos. Poderia até se justificar a questão da propriedade intelectual, algo justo, mas nós sabemos que isso tudo pode ser protegido tanto é que a própria vibras poderia participar. Então é uma demanda que.maisnuma vez irá atrasar e perderemos janela de oportunidade, know-how e até mesmo dinheiro.

  2. só quem trabalhou na divisão química da avibras, sabe que o mansup nasceu nessa área, eu com a modéstia fiz parte desse projeto.

  3. Está errado, se fosse assim o HIMARS não lançava todas as munições possivel do US ARMY, além dos mísseis, o AV-LMU lançador multiplo universal ser adaptado para lançar o mansup agragaria valor ao produto avibras, imagina a quantidade de usuários do ASTROS podendo ter um missil antinavio, desespero de uma empresa que faliu. A viatura é da marinha ela faz o que quiser com ela, imagina a GM me processar por eu instalar um acessório no meu carro? mas sendo Brasil acho que infelizmente ela pode até ganhar.

    1. Não e bem assim. Produtos militares possuem particularidades diferentes de uso civil, inclusive salvaguardas. O que a Avibras esta mencionando e o uso da plataforma Astros e naõ o missil. Quando vi esse prototipo sendo modificado sem nenhuma participação da Avibras, pensei exatamente na propriedade intelectual. ela quer os royalties pela venda, so isso. Se vai ganhar na justiça, ai e outra história!

    2. as montadoras processam depende do contrato… vai ver quanto é a multa por pintar uma ferrari de outra cor fora da original…
      e é diferente acessório de modificação do projeto do veículo.

  4. A Avibras mal saiu de uma RJ, nescessita de novos pedidos, por parte das Forcas Armadas e ja cria confusao.

    Recomecou mal…..

    1. desenho industrial é até 25 anos, do software 50 anos.
      Mas o ASTROS recebe atualizações que implicam em novos registros de propriedade intelectual. E tem muitas vezes tem acordos de manutenção periódica e atualizações que já estavam definidos.

  5. A verdade é que a Avibras vem a bastante tempo respirando por aparelhos. sem investimentos e os funcionários sem receber. O brasil prefere exportar do que fabricar em seu território com clareza de que somos da paz. Acontece que estamos no século 21 e todos tem que se preocupar com os inimigos que se dizem amigos. O Brasil e tão frágil que se outros países poderiam facilmente invadir território. Espero que haja uma recuperação da avibras com recursos nacional e não estrangeiro.
    É a minha opinião.

  6. As Forças Armadas precisam ter uma pessoa militar, um representante não político, apenas com interesses nacionalistas e com poder para intervir em casos como esses, onde o bem maior, de interesse das forças armadas prevaleça, preservando tecnologias desenvolvidas aqui, interesses privados devem ser assistidos, mas em segundo plano, precisam receber pelos seus produtos, mas não podem atrasar um minuto o plano de entregar material bélico nacional ao País. As propriedades intelectuais vão se resolvendo em “off” na sequência.

    1. Serio que vc está comparando veiculo civil com equipamentos militares. Existem salvaguardas inclusive para exportação. A Avibras questiona o uso da plataforma sem o seu conhecimento e participação, somente isso. Nada a ver com o MANSUP como alguns estao erroneamente pressupondo. Se vai ganhar, não sei…!

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