Assinado contrato dos mísseis MANSUP para as Tamandaré

No dia de hoje, 26 de junho, a Marinha do Brasil (MB) e a empresa brasileira SIATT – Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico, integrante do Grupo EDGE, assinaram um contrato para o fornecimento do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície), para equipar as novas Fragatas Classe Tamandaré.

O evento ocorreu na sede da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), no Rio de Janeiro (RJ), e contou com a presença do almirante de esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, diretor-deral do material da Marinha, do vice-almirante Amaury Calheiros Boite Junior, diretor-presidente da EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais), do vice-almirante Carlos Henrique de Lima Zampieri, diretor de sistemas de armas da Marinha (DSAM), do Sr. Rogerio Salvador, CEO da SIATT, do Sr. Azhaury Cunha Filho, presidente do conselho de administração da SIATT, além do Sr. Rodrigo Torres, CFO do Grupo EDGE e do Sr. Tiago Silva, CEO do Grupo EDGE na América Latina.

A incorporação do MANSUP ao sistema de defesa naval representa um avanço estratégico no fortalecimento das capacidades operativas da Marinha do Brasil, especialmente no contexto da Amazônia Azul — espaço marítimo do País que compreende o mar, o leito e o subsolo marinhos, na extensão atlântica que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da plataforma continental brasileira. Desenvolvido com tecnologia nacional, o MANSUP consolida um novo patamar de dissuasão e resposta no território marítimo brasileiro.

Foto: SIATT


O vice-almirante Carlos Henrique de Lima Zampieri expressou sua satisfação com a parceria estratégica e destacou a importância do MANSUP para a Marinha do Brasil: “A integração do MANSUP às Fragatas Classe Tamandaré fortalecerá a capacidade de proteção marítima da Marinha do Brasil. A parceria com a SIATT e com a EDGE foi fundamental para chegarmos a este estágio.

Rogerio Salvador, CEO da SIATT, ressalta que o MANSUP é um projeto emblemático, que combina tecnologia nacional com excelência em engenharia de defesa: “Este contrato com a Marinha demonstra a confiança na capacidade tecnológica e de produção da SIATT e no potencial do MANSUP como um vetor estratégico de dissuasão.”

Para o executivo da SIATT, este momento representa a consolidação da SIATT como uma empresa-chave na produção de mísseis no Brasil: “Reafirmamos nosso compromisso com a Marinha do Brasil e com o desenvolvimento tecnológico nacional, entregando soluções que garantem a segurança e assegurem a soberania do país”, disse Salvador.

O MANSUP é um projeto estratégico de defesa do Brasil que foi financiado pela Marinha do Brasil, pela EDGE e pela SIATT e foi desenvolvido para equipar navios da Marinha com um sistema de armas de alta capacidade dissuasória. O míssil antinavio nacional de superfície é fruto de um esforço conjunto de empresas e instituições brasileiras, representando um importante passo para a independência tecnológica do país no setor de defesa.

Foto: SIATT



Com informações da SIATT

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Respostas de 11

  1. Fico feliz de ver a nossa industria se destacando e pronta a fornecer projetos e equipar as forcas navais, com tecnologia e equipamentos, o que antes nao tinhamos; tudo isso nos deixa orgulhosos. Marinha do Brasil, por ter convivido com a Gloriosa por mais de tres decadas, servindo com muito apego a’s nossas armas de guerra me deixa muito feliz. Parabens!

  2. Parabéns a Marinha ,mas qual foi a versão comprada? Por que acho que a mk1 é funcional., Porém nos deixa em desvantagem em relação aos outros .Tomara que seja a versão ER.

  3. O Brasil esta se destacando em várias áreas de tecnologia e desenvolvimento estratégico.
    Na área nuclear estamos em um nível superior a muitos países como podemos ver no desenvolvimento dos Submarinos nasionais.

  4. O Brasil conta atualmente com alta Tecnologia em sua Indústria da Base de Defesa , com enorme potencial para exportações que só não acontecem , infelizmente por falta de incentivos e principalmente por motivos Políticos.

  5. o Brasil tem que se aprofundar mais em equipamentos de guerra e dar preferência à empresas nacionais de ponta para que não precisemos de tecnologia importada.

  6. Soube que dois grupos de fragatas estrangeiras, posicionadas a 2.8 km da costa brasileira, poderão paralisar a movimentação de navios de transporte do comércio exterior brasileiro.

    Caso isso seja realmente correto, mísseis de alcance de apenas 300km poderão ser insuficientes para garantir a soberania brasileira sobre a “amazônia azul”.

    Porisso, diante do quadro internacional aflitivo, inclusive com D.Trump em trajetória de colisão com os BRICS (Rússia, India, África do Sul já sob pressão), considero prementes:
    (1) a elevação do alcance dos mísseis da Marinha;
    (2) a contratação de mais 8 fragatas, ao menos;
    (3) idem, submarinos Scorpene diesel-elétricos; e
    (4) a conclusão do submarino nuclear Álvaro Alberto e a contratação de outros 4.

    Há muito dinheiro para isso:

    a) o BC + Tesouro Nacional têm mais de R$ 3 trilhões congelados em seu cofres, como já evidenciou a Dra Maria Lúcia Comparato, da ong Auditoria da Dívida;

    b) o BC administra outros cerca de US$ 370 Bilhões que usa exclusivamente para brincar de deter a oscilação do dólar quando ele próprio, BC criava expectativas, na administração anterior, falsamente, de gravidade da situação economica do País, provocando perdas imensas de recursos das Reservas Internacionais Brasileiras.

    Um montante de cerca de US$ 35 bi e U$40 bi poderiam ser suficientes para tornar updated as 3 Armas Brasileiras. Isso inclui a FAB, com cerca de 100 Gripens.

    1. SIC , GT posicionado a 2,8 Km da costa? Não entendi a premissa…qto a proposta de aquisição, como operacionalizar, tanto industrialmente qto “politicamente” esta pretensão? FA a T&D.

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