Artilharia do Pantanal testa busca de alvos com o Horus FT 100

A Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5), unidade do Exército Brasileiro sediada em Curitiba (PR) esteve no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (9º GAC), localizado no município de Nioaque (MS) para realizar o acompanhamento da experimentação doutrinária da Bateria de Busca de Alvos, e também verificar o estágio da preparação dos subsistemas para o adestramento anual.

A experimentação doutrinária da Bateria de Busca de Alvos, que ocorre desde 2014 e se encerrará em 2017, vem se baseando no teste das possibilidades oferecidas pelo Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) que usa a plataforma aérea Horus FT 100.

O comandante da AD/5, general-de-brigada Aléssio Oliveira da Silva, pôde assistir ao lançamento e acompanhar o sobrevoo da aeronave e a qualidade das imagens produzidas pelo Grupo de Trabalho do 9º GAC.

(Imagem: AD/5)
(Imagem: AD/5)

Foi possível observar, também, as novas tecnologias aportadas ao quartel pelo (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), particularmente os modernos e fartos meios de comunicações que podem ter emprego dual com fácil integração aos demais meios da organização militar.

Primeiro tiro na eficácia com grande rapidez

Em seguida, a AD/5 verificou o desdobramento no terreno da linha de fogo de uma bateria de obuses, bem como dos subsistemas de comunicações, direção de tiro e topografia.

Foi possível identificar o uso de novas tecnologias para os cálculos topográficos, fato bastante estimulado pelo general Aléssio que destacou ao comandante do 9º GAC, tenente coronel Moacyr Azevedo Couto Junior, a importância da incorporação desses recursos para a obtenção do primeiro tiro na eficácia, haja vista a demanda do combate moderno.

Meios empregados no acompanhamento da experimentação doutrinária da Bateria de Busca de Alvos. (Imagem: AD/5)
Meios empregados no acompanhamento da experimentação doutrinária da Bateria de Busca de Alvos. (Imagem: AD/5)

A AD/5 percebeu que a capacidade de transmissão de dados da organização militar está muito beneficiada pelos meios existentes e, mesmo sem a sistematização industrial já oferecida pelo mercado, pode-se treinar a abertura de fogo com tempos comparáveis aos do Exército dos Estados Unidos, basta uma dedicação adicional ao esforço de transmissão de dados e do emprego do equipamento Atlas Gun Laying System (AGLS), previsto para chegar em breve ao 9º GAC.

A AD/5 ofereceu ao 9º GAC a oportunidade de participação em suas atividades e operações de adestramento, especialmente a Operação Sisson, que visa nivelar o conhecimento e o emprego das novas tecnologias; e na Operação Salomão da Rocha, um exercício de coordenação de fogos com a manobra das Brigadas.

Imagem 5 AD5-Pantanal
Plataforma aérea não tripulada Horus FT 100 (Imagem: FT Sistemas)

As visitas da AD/5 às organizações militares do Pantanal serão mais comuns a partir de agora, devido ao estímulo e entendimento do Exército de que as Unidades de artilharia das Brigadas estejam vinculadas tecnicamente a uma Artilharia Divisionária, em benefício do adestramento e do foco na atividade-fim.

Ivan Plavetz

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