Ontem, dia 02 de dezembro, o Arsenal de Guerra do Rio (AGR), por intermédio de sua Divisão Industrial (DI), encerrou a campanha de tiro técnico do Morteiro 81 mm, do lote 2020, iniciada em novembro, no Centro de Avaliação do Exército (CAEx), o Campo de Provas da Marambaia/1948.
O tiro técnico é realizado em 100% das armas, seguindo o previsto na Norma Técnica do Exército Brasileiro NEB/TE-323, para validação do lote de produção e, após rígidas inspeções de qualidade e a devida aprovação, o lote estará em condições de ser distribuído.
O lote 2020, relativo ao Programa Interno de Trabalho de 2019 do AGR, é composto por 15 morteiros, que serão distribuídas as Organizações Militares no início de 2021, junto a todos os ferramentais de manutenção, acessórios diversos e sobressalentes.
O Morteiro
O Morteiro Médio Antecarga (Mrt Me A Cg) 81 mm AGR, desenvolvido pelo CTEx, dentro do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, é uma arma de tiro indireto, adequada ao emprego em todos os tipos de combate, especialmente como apoio de fogo às unidades de infantaria, cavalaria, paraquedistas. Sua produção seriada se iniciou no AGR em 2013, sendo que 63 unidades já foram entregues a tropa até o momento
O morteiro é composto de tubo-canhão, placa-base e reparo-bipé, e tem como principais características: 41,4 kgf de peso total, considerado um baixo peso; possui alcance máximo de 6.000 m; é extremamente preciso e de fácil manejo; e tem a capacidade de operar em elevadas cadências de tiro, assim como em condições topográficas adversas.
E como foi publicado pelo AGR, “mesmo em meio a um ano atípico, devido aos obstáculos apresentados por conta da pandemia do COVID-19, o AGR continua firme na consecução de suas metas de produção, reafirmando mais uma vez seu lema:
Tradição, Eficiência, Modernidade!”
Nota da redação
Tecnologia & Defesa registra seus agradecimentos ao General de Brigada Tales Eduardo Areco Villela, Diretor da Diretoria de Fabricação do Exército, Coronel QEM Maurício Ramos de Resende Neves, Diretor do AGR, e Major QEM Márcio Nascimento de Souza Leão, Chefe da Divisão Industrial do AGR, pelo envio das informações e imagens.
Respostas de 9
Vendo esse tipo de material, fico pensando como estamos atrasados em relação as armas mais modernas.
Hoje em dia, tudo gira em torno de VANT’S armados, misseis, é só ver o que aconteceu c/ a Armênia, então isso nós ficamos gastando dinheiro c/ materiais velhos e ultrapassados.
Vários países até da A.S. (Chile, Perú) são melhores equipados que nós, más enqto ñ mudar a estrutura das F.A., as viúvas, pagamento dos soldos dos gastos c/ a tropa ñ vai ter jeito, porque ñ é o dinheiro investido nelas e sim a má aplicação feita por elas.
rapaz e velho mais faz um estrago q vc não tem noção..
Preciso falar com vc
60 unidades em 7 anos diante de ima demanda de mais de 500 unidades? Enquanto isso na tropa uma peça mais que sexagenaria ( que eu operei e comandei). Custo não pode ser justificativa pra esta morosidade.
Paulo Roberto, quantos fuzis o EB atualmente possui? Mais de 100 mil??
Mais de 230.000 fal. 20.000 IA2 encomendados e parcialmente entregues e algo em torno de 60.000 antigos mausers.
Humm interessante
Eu até prefiro os FAL. modernizados do que os Ia2 da Imbel, mas se já encomendou que sejam entregues o quanto antes e que os FAL sejam modernizados.
Valeu pela informação amigo.
Achei que quem deveria fabricar todo o produto era a Inbel, que deveria ser o “braço fabril ” do Ctex/ IME.
Assim além de gerar divisas para empresa, a mesma ganharia conhecimentos fabris em diversas áreas e não apenas munições.
Arsenais de guerra deveria cuidar apenas das manutenções dos equipamentos e ou testes.
Mas mesmo assim, parabéns ao AGRJ!
Não gosto de criticar as FFAA, mas é piuvo6, 63 é pouco, precisa melhorar essa cadência