Na ultima sexta-feira, dia 25 de março, o Arsenal de Guerra do Rio (AGR), o “Arsenal Dom João VI”, organização militar subordinada a Diretoria de Fabricação (DF) do Exército, realizou cerimônia comemorativa aos seus 260 anos de fundação.
No evento houve uma mostra da capacidade produtiva do AGR, com algumas surpresas, como o morteiro pesado 120 mm antecarga M2 raiado (Mrt P 120 M2 R) ambientado para unidades de Caatinga e o projeto de blindagem para pá carregadeira militar destinado operações urbanas em áreas de conflito.
Estiveram presentes na cerimônia o general de divisão Robson Santana de Carvalho, chefe de Ensino, Pesquisa e Inovação (EPDI) do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT); o general de brigada Tales Eduardo Areco Villela, diretor de Fabricação do Exército; o general de brigada Armando Morado Ferreira, chefe do Centro Tecnológico do Exército (CTEx); o general de brigada Alexandre Martins Castilho, chefe do Centro de Avaliações do exército (CAEx); do atual comandante do AGR, o tenente-coronel Juacy Aderaldo Menezes, e diversos ex-comandantes, além de autoridades civis e militares, da ativa e da reserva.
Ocorreu na formatura a colocação solene de uma corbelha de flores ao lado do busto do Conde de Bobadela, desfile das tropas e dos ex-integrantes e a entrega de diplomas de “Amigos do AGR”, para personalidades civis e militares que contribuíram para o cumprimento das missões do Arsenal no ano de 2021.
Um pouco de história
Criando em 1762, por ordem do governo da Capitania do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, com o nome de “Casa do Trem”, era destinado a armazenar armamentos e munições e neles realizar pequenos reparos. O nome “Trem” significava o conjunto de petrechos necessários à atividade bélicos, também chamados de “Trem de Guerra”. Em 1939, assumiu suas atuais instalações e foi muito importante para o esforço brasileiro na Segunda Guerra Mundial.
Ao longo desses 260 anos de história, o AGR apresenta uma extensa folha de serviços prestados nas mais diversas atividades, seja auxiliando o Exército a manter sua operacionalidade ou socorrendo os brasileiros em momentos de necessidades e calamidades públicas.
Em suas oficinas foram fundidos os primeiros monumentos de bronze do país, executados pelo Mestre Valentim, construídos os palanques para a aclamação de D. João VI e para as coroações de D. Pedro I e D. Pedro II, confeccionado o primeiro cunho para o selo oficial do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, fundidos os primeiros canhões no Brasil, montados os fuzis Mauser, produzidos projeteis de ferro fundido de 75 e de 150 mm para a Artilharia de Costa e de 152 mm para a Marinha, “shrapnells” e granadas de aço de 75 mm, fabricados pontões metálicos para a Engenharia, viaturas para víveres e forragens para a Infantaria, morteiros, canhões antiaéreos, etc…
Atualmente, o AGR produz e dá suporte ao morteiro raiado de 120 mm, liso de 81 mm, ambos de dotação do EB, e se prepara para começar a produzir os novos de 60 mm. Também produz passadeiras flutuantes, grupos geradores de energia elétrica, reboques e presta serviço de manutenção de equipamentos optrônicos e comunicações, blindagens de viaturas militares, etc…
Uma resposta
Bastos, este Guarani com UT-30 BR está sendo avaliado em quais aspectos??? Ainda é para aceitação da torre ??? Sendo concluído serão feitas mais encomendas da mesma ???