Argentina interessada em caças dos Estados Unidos e corvetas da França

De acordo com fontes da imprensa argentina, o país planeja negociar uma possível compra de um lote entre 12 e 14 aviões de combate Northrop F-5E Tiger II de segunda mão.

Conforme as mesmas fontes, Angel Tello, secretário de estratégia e assuntos militares do Ministério da Defesa argentino, encabeçara as negociações sobre o assunto durante sua visita à capital norte-americana iniciada hoje.

A possível compra de aviões de combate F-5E para a Força Aérea da Argentina (FAA) cobriria temporariamente a lacuna deixada pela retirada da frota remanescente de Mirages em novembro de 2015 deixando o país sem aeronaves supersônicas para defender seu espaço aéreo.

Caças F-5E usados como Agressor pelo VFC 111 poderiam ser fornecidos para a Argentina. (Imagem: US Navy)

Ainda não há informações de onde os aviões pretendidos serão retirados. Comenta-se que poderia ser da frota usada como Agressor pelo Fighter Composite Squadron (VFC) 111 Sundowners da Marinha dos Estados Unidos ou oriundo de algum país aliado, como Cingapura, Arábia Saudita e Marrocos. Sabe-se que F-5s exportados só podem ser revendidos pelo usuário mediante autorização de Washington.

Ao mesmo tempo, segundo a imprensa local, a Argentina também negocia três corvetas francesas A-69. Nove desses navios foram colocados  pela Marinha da França à disposição para eventuais compradores.

Os três navios em discussão pertencem à mesma categoria que as corvetas da classe Drummond (ARA Drummond, ARA Guerrico e ARA Granville) encomendadas pela Argentina entre 1978 e 1982 e utilizadas durante a Guerra de Malvinas.

Corveta da Classe Drummond ou A-69 (Imagem: Marinha da França)

O negócio está sendo conduzido por força de recente relatório da Marinha da Argentina, apoiado pelo seu chefe de gabinete, Julio Martinez, que considera as corvetas da classe Drummond ou A-69 confiáveis, especialmente quando se trata de seus sistemas de propulsão, taxa de disponibilidade (entre os melhores em toda a frota da Argentina), e baixo custo operacional.

Ivan Plavetz
Fonte: IHS Jane’s Defence Weekly/ Diego Gonzalez/Santiago Rivas

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