Alta tecnologia do Exército no controle de nossas fronteiras

No dia 20 de junho, a 2ª Companhia de Fronteira (2ª Cia Fron), localizada em Porto Murtinho (MS), recebeu um subsistema de vigilância, monitoramento e reconhecimento móvel (SVMR), do Sistema de Monitoramento de Fronteira (SISFRON).

O SVMR utiliza um radar nacional SENTIR M20, desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) com a Embraer, é capaz de executar operações de vigilância, aquisição, classificação, localização, rastreamento e exibição gráfica automática de alvos em terra ou ar, tais como: indivíduos em solo, tropas, blindados, caminhões, trens e helicópteros.

Utilizando a tecnologia SAR (“synthetic-aperture radar”, ou radar de abertura sintética, em português), que permite a criação de imagens de objetos e funciona através de ondas eletromagnéticas, o SENTIR M20 opera sob quaisquer condições climáticas, podendo detectar um homem caminhando até 10 km e veículos a mais de 30 km, realizando a classificação automática e o rastreamento de até 100 alvos simultâneos, em terra ou baixa altitude.

O Sistema está instado em uma viatura nacional 4X4 Agrale Marruá AM31 e também dispõem de uma câmera de longo alcance, que permite o reconhecimento e acompanhamento visual automático e manual do alvo detectado pelo radar.

Com informações e imagens da 2ª Cia Fron

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Comentários

12 respostas

  1. Basto, existe a possibilidade de colocar o SENTIR M20 nos futuros VBC-Cav, ou é algo que não faz sentido?

  2. Boa tarde Bastos, na 1ª foto aparece uma estrutura na traseira do veículo, tendo uma parte acima do teto, mas na em ele está de frente não se vê nada acima. Poderia esclarecer do que se trata? Seria uma torre telescópica p/ a câmera de longo alcance? Abs.

      1. Pelo tipo de tecnologia e por imagens em que ele é usado c/ um tripé de baixa altura creio não ser necessário ficar tão elevado, já uma câmera p/ captar imagens a grandes distâncias tem que estar numa posição elevada pois num sistema ótico se houver algum obstáculo já era o tal longo alcance.

        1. O tripé de baixa altura é o radar em sua versão transportável. Para a versão em questão (móvel), o radar e câmera são instalados (por demanda/operação) no mastro telescópico que fica na traseira da viatura. Acredito que só pelo ângulo, o mastro retraído não aparece na foto de frente da viatura. Esse mastro, pode ser estendido a aproximadamente 10m (salvo engano), aumentando significativamente a linha de visada dos equipamentos.

    1. Bom dia que eu saiba além de câmera telescópica essa estrutura se eleva entre 5 a 6 metros e possui antena de comunicação também.

  3. Estive na Savis em Campinas, em 2013 e vi o Sentir em testes, na época era consulor comercial de uma empresa de tecnologia e buscavamos oportunidades de subcontratação no Projeto Sisfron.

  4. “o SENTIR M20 opera sob quaisquer condições climáticas, podendo detectar um homem caminhando até 10 km e veículos a mais de 30 km, realizando a classificação automática e o rastreamento de até 100 alvos simultâneos, em terra ou baixa altitude.”

    Muito top !!!

  5. Além deste sistema operacional também é necessário sistema operacional via satélite para proteger e fiscalizar todos territórios nacional, com aproximação o mais próximo possível com tecnologia nacional e também criar um sistema nacional de buscas, não fica dependendo dos estrangeiros.

    1. Os Satélites do projeto Lessonia-1 esta ai justamente para essa função.
      “A captura de imagens é feita pelo Sensor Ativo de Detecção (uma câmera), capaz de criar imagens de altíssima resolução. Além disso, o sensor consegue mapear a qualquer hora do dia, uma vez que a varredura dos satélites ultrapassa a cobertura de nuvens. Assim, o território brasileiro será monitorado continuamente. Os dados fornecidos pelos satélites atenderão as demandas operacionais das Forças Armadas, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e agências governamentais.”

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