O governo brasileiro deu sinal verde para a fusão comercial entre a Embraer e a norte-americana Boeing, segundo informaram agências internacionais.
A notícia fez disparar as ações da Embraer, que estavam em baixa e subiram 6,12%, cotadas a R$ 24,78 na última quarta-feira.
De acordo com agências, como a Bloomberg, o governo brasileiro teria dado aval à fusão entre as fabricantes, que deverão formar uma terceira empresa.
A Boeing deverá ter 51% do controle acionário desta joint venture. A participação da Embraer ainda não teria sido definida.
Com poder de veto sobre o negócio, o governo brasileiro teria aceitado o arranjo comercial com a certeza da separação da área de Defesa da Embraer, que ficará em uma unidade separada da nova companhia, em razão de projetos estratégicos para as Forças Armadas do país.
Com a aprovação do governo, ainda segundo agências, o negócio deve ser fechado e anunciado em breve.
Até agora, Embraer e Boeing têm se limitado a confirmar a negociação sem dar mais detalhes sobre o andamento da conversa.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José é contrário ao negócio e teme demissões em massa em razão de uma eventual mudança da linha de produção comercial da Embraer para os Estados Unidos.
Hoje, a maior planta industrial da companhia fica em São José dos Campos.