USAF quer novos modelos para substituir A-10

A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) está pensando em dois novos modelos de aeronaves para as missões de suporte aéreo aproximado, incluindo soluções prontas para operar em diversos ambientes com baixos custos, dotados de design simples para substituir seus Fairchild Republic A-10.

Durante briefing, a USAF divulgou seus planos correspondentes aos programas OA-X e A-X2 para substituição, a curto prazo, dos seus A-10.

Com relação ao AO-X a pretensão é para que um lote inicial de 20 aeronaves seja encomendado em 2017. Com propósito de atender com rapidez as necessidades da USAF, dois modelos estão sendo examinados, o AT-6 da Beechcraft e o A-29 Super Tucano da Embraer.

De acordo com o portal Flight Global, o jato de ataque leve e treinamento Scorpion da Textron Airland foi excluído como opção do AO-X por ainda estar na fase de desenvolvimento.

Com a revelação das possíveis aquisições, a USAF invalidou as discussões correspondentes ao emprego dos futuros jatos de treinamento do seu programa T-X para cumprirem missões de suporte aéreo aproximado. As declarações da USAF deixaram claro que a intenção é adquirir dois modelos de plataformas, ou seja, AO-X e A-X2, além do T-X.

O AO-X deverá voar em missões contraterrorismo em áreas como Iraque, Síria e Afeganistão. O perfil das missões terão como característica voos a médias altitudes com armas ar-solo capacitadas para determinado nível de precisão, como por exemplo, foguetes guiados a laser Advanced Precision Kill Weapon System da BAE Systems.

A USAF também analisa o AT-6 da Beechcraft (Imagem: USAF)
A USAF também analisa o AT-6 da Beechcraft (Imagem: USAF)

Vale lembrar que a USAF, no âmbito do programa Light Air Support (LAS), está repassando para a Força Aérea do Afeganistão aeronaves Super Tucano equipados com canhões .50 e bombas guiadas a laser de 250 libras.

Com relação ao AX-2, a USAF está caminhando para uma aquisição também relativamente rápida, mais barata e que poderia estar operacional dentro de cinco anos. A aeronave seria projetada para uma vida útil de 20 anos e dispensaria custos adicionais de longo prazo, tais como de programas para extensão de vida útil.

Ivan Plavetz
Fonte: Flight Global

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