Esquadrões de A-29 realizam exercícios

Os esquadrões de aviões de combate A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), no Pará, o Exercício Operacional Cachimbo 2016. A manobra vai até o próximo dia 16 de junho.

Os militares realizam treinamento e qualificação das equipagens no emprego ar-solo com a utilização de bombas de exercício, bombas reais, foguetes e cartuchos. A primeira unidade aérea a participar da atividade é o Esquadrão Escorpião (1º/3º GAv) de Boa Vista (RR). Até o próximo mês, os esquadrões Grifo (2º/3º GAv), sediado em Porto Velho (RO), Flecha (3º/3º GAv), sediado em Campo Grande (MS), também farão o treinamento.

Neste ano, as unidades aéreas aumentaram a capacidade de lançamento de foguetes. Os casulos onde os armamentos ficam armazenados até serem acionados foram substituídos e a capacidade mais que dobrou, passando de sete para 19 foguetes.

“Além de aumentar a capacidade de emprego armado das unidades há uma sinergia para minimizar custos e melhorar  os resultados”, explicou o comandante do Esquadrão Escorpião, tenente-coronel Leonardo Venancio Mangrich.

O incremento dos armamentos faz parte de um esforço conjunto entre a Terceira Força Aérea (III FAE), responsável pela aviação de combate da FAB, do Parque de Material Bélico de Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAMB-RJ), do CPBV e das próprias unidades aéreas.

Durante o exercício, os militares realizam o lançamento de bombas nas modalidades de bombardeio em grande altitude, acima de 3.048 metros; média altitude, de 1.524 até 3.048 metros; e rasante, quando voam abaixo dos 1.524 metros. Já os tiros ar-solo são feitos a partir das metralhadoras .50 instaladas nas asas da aeronave, sendo que seu  emprego  é realizado principalmente em situações de ataque.

Capacidade de lançamento de foguetes mais que dobrou, passando de sete para 19 unidades. (Imagem: Agência Força Aérea)

Além disso, a atividade servirá para manter o adestramento do pessoal de manutenção quanto à preparação e à operação de armamento real e dar continuidade à formação dos futuros líderes de esquadrilha da aviação de combate, quando os pilotos são habilitados para gerenciar uma missão com outras três aeronaves.

“Nosso foco é a formação dos pilotos mais novos e torná-los capazes de realizar diversas missões tais como: de ataque, apoio aéreo aproximado, cobertura, interceptação e escolta. Tudo isso serve de embasamento para a transição até a 1ª linha da caça, onde passarão a pilotar as aeronaves F-5M e A-1M”, complementou o tenente-coronel Mangrich.

Ivan Plavetz

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