USAF inclui Super Tucano na lista do programa CAS

De acordo com os rumos do CAS, os A-10 serão substituídos por mais de um modelo de aeronave customizada. (Imagem: USAF)

A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) iniciou estudos com objetivo de selecionar modelos de aeronaves para substituir os jatos de ataque Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II. Denominado Close Air Support (CAS), o Pentágono avaliará através desse programa aspectos específicos, entre eles, necessidades logísticas e de armamentos para operações prolongadas de acordo com período de um ano ou mais de duração.

Os responsáveis pela seleção deverão analisar alternativas disponíveis que atendam requisitos de suporte aerotático com vistas a atuar em conflitos de baixa intensidade como luta antiterrorismo e operações regionais de estabilização, ações similares àquelas conduzidas atualmente no Iraque e Afeganistão, onde a superioridade aérea já foi estabelecida e as aeronaves da coalizão podem voar relativamente livres para dar apoio às tropas terrestres.

Funcionários da USAF informaram que uma parte dos estudos está concentrada nas alternativas para o CAS que incluem os simples Beechcraft AT-6 Wolverine, Sierra Nevada/Embraer A-29 Super Tucano e Textron AirLand Scorpion, modelos considerados no âmbito de um leque de opções que evoluem para tipos mais sofisticadas de aviões de ataque. Também está sendo analisado um derivativo de ataque (AT-X) do modelo que será selecionado pelo programa T-X da USAF, que tem como propósito definir a escolha de um novo jato de treinamento.

O A-10, concebido de acordo com a doutrina dominante no auge da Guerra Fria, que exigiu a dotação de aviões de combate capazes de contrabalançar a esmagadora superioridade do então Pacto de Varsóvia em termos de frota de carros de combate MBT, está em operação desde 1976. A partir de 2007 a frota de A-10 da USAF passou por processo de modernização de acordo com padrões da versão “C”. Questões relacionadas a cortes de custos e mudanças de necessidades militares dos Estados Unidos determinou desativação e substituição desses aviões, medida adiada por força dos acontecimentos envolvendo o Estado Islâmico.

Ivan Plavetz
Fonte: Flight Global

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