Fechada há dois anos, a Avibras luta para obter os recursos necessários para retomar a produção de mísseis e foguetes. Mecanismo será criado no âmbito da CREDN para acompanhar o processo de recuperação da empresa.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) irá trabalhar para salvar a Avibras e evitar que a empresa seja vendida para alguma potência estrangeira. Foi o que garantiu Filipe Barros (PL/PR), presidente do Colegiado.
Por iniciativa do deputado, a CREDN realizou audiência pública nesta terça-feira, 2, com o objetivo de discutir a situação da empresa. A Avibras aguarda um aporte de R$ 300 milhões para retomar a produção a partir de janeiro.
Participaram dos debates, Miguel Ragone de Mattos, Secretário-Geral Adjunto do Ministério da Defesa; Perpétua Almeida, Diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Rodolfo Queiroz Laterza, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (ADEPOL DO BRASIL); e Fábio Guimarães Leite, Diretor-Presidente da Avibras Indústria Aeroespacial S/A.
“Nós vamos criar, no âmbito da CREDN, um mecanismo de acompanhamento de todo o processo de recuperação da AVIBRAS. Este é um assunto do Brasil, diz respeito à nossa soberania e ao nosso desenvolvimento científico e tecnológico”, afirmou Filipe Barros.
De acordo com o deputado, “a prioridade, neste momento, é assegurar os recursos necessários para a empresa voltar à ativa. Com este impulso, a Avibras ganhará fôlego para voltar ao mercado”, explicou. Ele revelou, ainda, que terá uma conversa com o relator do Orçamento de 2026, para tratar do assunto.

SOBERANIA
Na avaliação da ex-deputada Perpétua Almeida, “se não abrirmos os olhos, podemos perder a Avibras para alguma potência estrangeira. A Avibras está para mísseis e foguetes como a Embraer está para aviões. Precisamos encontrar os recursos que nos permitam salvá-la”, defendeu. Ela reforçou, também, a necessidade de se aprovar a PEC dos 2%, conhecida como PEC da Previsibilidade, crucial para evitar a descontinuidade dos Projetos Estratégicos da Defesa.
Já o presidente da Avibras, Fábio Leite, afirmou que a empresa está recuperando clientes, especialmente no mundo árabe e que o aporte de R$ 300 milhões ainda em 2025, permitirá à empresa, gerar receitas já no próximo ano. “Trata-se da maior empresa bélica do mundo. Vários países como Catar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia, têm interesse nos nossos produtos”, assinalou. “Também estamos renegociando todos os contratos com o Exército e resgatando a confiança na empresa”, revelou.
Fonte: Assessoria de Imprensa – CREDN
Respostas de 3
Vai dar tudo certo. É só uma questão de tempo, e negociações.
isso é muito ótimo o governo tem que investir pesado e rápido
Parabéns, temos que defender os interesses nacjonais recuperando a producao da maior empresa estratégica de defesa do Brasil:- a. Avibras e sua cadeia produtiva e tecnologica aero espacial.