Entre os dias 22 e 25 de setembro, integrantes do Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e do Sistema de Fabricação (Sis Fab) realizaram visitas técnicas de prospecção a empresas de São Paulo, dentro do escopo do projeto de Fabricação Nacional do Obuseiro 105 mm AR, visando fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) e ampliar a capacidade de produção nacional de equipamentos estratégicos.



As visitas incluíram as empresas Thadig, Alpha Service, Vitor & Buono, Villares Metals, Trelleborg e ROMI, todas com potencial de contribuição para o projeto, sendo identificadas as competências nas áreas de usinagem de precisão, fornecimento de peças complexas, fabricação de tubos, soluções de vedação, além de fornecimento, modernização e fabricação de equipamentos de usinagem de grande porte, como tornos CNC e centros de usinagem.
A iniciativa reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a soberania tecnológica e o desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos nacional robusta, capaz de atender às demandas estratégicas de defesa com eficiência, inovação e autonomia.



Fonte: Diretoria de Fabricação
Respostas de 7
Bem que eu queria ver essa produção aqui RS. O estado sofreu com a enchente e praticamente perdeu o setor de exportações da Taurus.
Mas dificil competir com a capacidade industrial de SP.
Entendo que tudo que envolver defesa,deve haver distribuição para todas as regiões exatamente como hj funções a nos EUA.
Infelizmente e enquanto isso acontece, posso citar meia dúzia ou mais de deputados gaúchos conversando muito sobre “esquerda ou direita” sem a menor noção do que é isso. De Pelotas, cidade de muito conhecimento, tem deputado preocupado com verba pra Festa. De Caxias e do Vale, São Leopoldo, Novo Hamburgo, tem deputados que ignoram muitas coisas. Tem conversas ridículas, para falar o mínimo. Enquanto isso, poderiam esforçarem-se a bem da indústria gaúcha. Perguntem a eles quantas vezes procuram o Vice-presidente para ver oportunidades para nossas indústrias?
No rio de Janeiro tem um estatal de grande porte e altamente qualificada para atender projetos estrategicos, como temos atendido a marinha por muitos anos em seus projetos de defesa, como o submarino de propulsão Nuclear e contribuindo com excelência na fabricação dos componentes da usina de angra, logo somos qualificados e com certificações exclusivas na amarerica latina.
Salve senhores camaradas do Tecnodefesa.
Eu lamento que a Bernadini já não existe mais. Ela adquiriu experiência na modernização dos M41 por usina o tubo de 76mm para 90mm entre outras modernizações como a troca do motor etc. A Bernadini também, projetou e produziu dois MBT leves o Tamoyo II (canhão de 90mm) e o Tamoyo III (canhão de 105mm RO inglesa).
Sgt Moreno
Aos comandantes envolvidos nesta empreitada de independência; minhas reverências!
Não tenho dúvida que a Romi tem condições de fabricar, eis que fabrica máquinas mais sofisticadas e tem mão de obra bastante qualificada. Além disso, é uma empresa financeiramente saudável com capacidade de investir e cumprir o contrato.
A questão é: qual será o tamanho da encomenda? Vai compensar para ela investir na produção e depois receber uma encomenda pequena? Ou será feito um contrato grande, sério e com previsibilidade?