A Saab apresentou o Nimbrix, seu primeiro míssil desenvolvido para combater a crescente ameaça de pequenos drones (conhecidos como Unmanned Aircraft System, ou UAS) no campo de batalha.
O míssil, do tipo “dispare e esqueça” (ou “fire and forget”, em inglês) está sendo desenvolvido rapidamente na Saab com o objetivo de lançar um sistema com um buscador de alvos, uma ogiva de destruição rápida e um pequeno espaço de cobertura, tudo isso a um baixo custo. O alcance será de 5km, com um buscador ativo para rastrear seu alvo. A ogiva pode efetivamente engajar e derrotar enxames de UAS, usando um modo de detonação aérea.
“O Nimbrix é a nossa resposta às ameaças aéreas não tripuladas que aumentaram nos últimos anos. É econômico, o que é crucial dada à proliferação de UAS no campo de batalha. O Nimbrix se beneficia da nossa longa experiência em defesa aérea, juntamente com uma resposta ágil às novas necessidades”, afirma Stefan Öberg, chefe da unidade de negócios de Sistemas de Mísseis da Saab.
O Nimbrix opera como um sistema terrestre e pode ser operado independentemente ou como parte de um sistema de defesa aérea maior. Com opções de montagem flexíveis para atender às diferentes necessidades dos clientes, pode ser montado em diversos veículos ou em configurações fixas. A relação custo-benefício do míssil permite maximizar o número de unidades em operação, garantindo cobertura de defesa aérea adequada.
As discussões com os clientes estão em andamento e a Saab espera realizar as primeiras entregas em 2026.
Fonte: Saab
Respostas de 2
O custo do missil não seria muito maior que o do drone? Será que isso vale a pena?
Se evitar que o drone destrua o blindado já vai ta valendo o custo. O ideal seria utilizar munições anti-drone, como a desenvolvida pela RWS (UDD (Urban Drone Defence)), principalmente usando a nova torreta anti-drone Remax, mas o custo de um mini-missil deste deve ser muito mais em conta que um blindado novo.