No boletim do Exército nº 19/25, publicado em 09 de maio, o Comando do Exército (C Ex) autorizou a padronização dos monóculos de visão noturna (MVS) AN/PVS-14, da Elbit Systems of America Night Vision, e LORIS MK6 e MK7, da OIP Sensor Systems, montados no Arsenal de Guerra do Rio (AGR), tornando possível sua aquisição direta, com dispensa de licitação.
Os dispositivos podem ser usados como sistemas de observação portáteis ou montados em capacetes ou armamentos, permitindo manter a visão noturna adaptada em um olho enquanto observa o ambiente ao redor através da ocular iluminada, e garantindo ao usuário uma maior mobilidade e percepção tática quanto como uma mira de curto alcance, para emprego geral na Força Terrestre.

Alem desses, o Exército Brasileiro utiliza os MVS Argus FS Mk2, da empresa grega Theon, e o OLHAR, desenvolvido em uma parceria da empresa brasileira empresa Opto Space & Defense com o Centro de Tecnologia do Exercito (CTEx) e que recentemente começou a ser distribuido em unidades do norte do país Foi divulgado a adquisição de pequenas quantidades de outros sistemas para avaliação, mas não houve uma confirmação oficial.
Esses equipamentos fazem parte do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), que contempla o desenvolvimento de Material de Emprego Militar (MEM), dotado de adaptabilidade, flexibilidade e modularidade que deverá potencializar a consciência situacional, permitindo ao combatente atuar em rede, aumentar efetivamente a proteção individual, aumentando as capacidades terrestres e as capacidades, em diferentes ambientes operacionais, tais como selva, caatinga, montanha, urbano e etc., sendo um efetivo instrumento do processo de transformação da Força Terrestre.
