LAAD 2025 – ARES lança REMAX antidrone

Seguindo a tendência mundial de produzir sistemas de defesa capazes de detectar, identificar e abater de forma eficiente os sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP), cada vez  mais presentes no campo de batalha, como drones e munições vagantes (“loitering munition”), a empresa brasileira ARES Aeroespacial e Defesa apresentou na LAAD seu projeto de sistema ANTISARP baseado no eficiente sistema de armas remotamente controlada (SARC) REMAX 4.

O REMAX ANTISARP é uma solução centrada em sistemas avançados de detecção automática, baseado em um conjunto de quatro radares de banda S, com cobertura de 360º, e no sistema COAPS-L (“Commander Open Architecture Panoramic Sight-Light”), o mesmo utilizado na UT30BR2, que faz a busca, o acompanhamento e o engajamento do alvo para sua neutralização por meio de duas metralhadoras M240B, de 7,62x51mm, bigeminadas, municiadas por dois carregadores de 600 tiros cada, que garante uma elevada e constante cadência de tiro.

Destinado a equipar viaturas militares de combate, de pequeno e médio portes, o projeto conta com financiamento da FINEP, em parceria com o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), do Exército Brasileiro,  incorporando conceitos já testados em conflitos recentes e  todo o conhecimento acumulado pela ARES no desenvolvimento e  produção de torres manuais e SARC’s,  tanto para o Brasil como para exportação.


Fotos: Gabriel Centeno / T&D

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Respostas de 10

  1. Sistema como esse no Guarani e no Guaicuru , poderia ser como apoio as tropas. Até fuzileiros navais e infantaria da aeronáutica poderia utilizar.

  2. Em minha modesta opinião, o canhão 30 mm, com sua munição 3P da TORC30 mm, seria mais ideal para essa função.
    O bom, é que agora a Taurus fabricar á a renomada. 50 mm, o que pode se tornar uma solução completamente nacional para as FAAs.
    Parabéns Ares.

    1. Caro amigo Edson, não fabricamos até hoje, nem armas de cano, imagina canhão de pulso eletromagnético.
      Para falar a verdade, não conhece nenhum canhão eletromagnético portátil, seja no Brasil ou no mundo.
      Agora, uma arma laser já seria outro papo.
      Mas aí, mais uma vez, esbarramos no atraso nacional.

  3. O exército brasileiro tem que fazer investimentos em baterias antiaérea de médio alcance, para defender suas tropas em terra, fazer investimentos em drones de ataques, onde a tropa terrestre pode abater os soldados inimigos em território e trincheiras a frente.

  4. Excelente desenvolvimento de armas em casa, dando independência e fortalecendo nossa capacidade defensiva.

  5. Fortalecer a indústria Brasileira de materiais bélicos é muito importante para o crescimento tecnológico do Brasil, nessa tão importante área, além de garantir a defesa da nossa soberania, sem precisar depender de armamentos importados de outros países.

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