A Academia da Força Aérea (AFA), organização de ensino da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela formação de pilotos militares, formou quatro novos aviadores para a Marinha do Brasil.
Os militares concluíram o Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais realizado em parceria entre a AFA e o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral de Oliveira (CIAAN).
O curso teve início em 2014, quando dez oficiais-alunos realizaram a formação teórica no CIAAN, localizado na cidade de São Pedro da Aldeia (RJ). Após esta etapa, em novembro de 2014, iniciaram a instrução nas aeronaves T-25 Universal.
Somente os quatro primeiros colocados foram indicados a continuar sua formação em aeronaves de asa fixa, em maio de 2015, tendo então concluído com sucesso o estágio de voo na aeronave turboélice T-27 Tucano, curso semelhante ao realizado pelos cadetes do 4º ano do curso de formação de oficiais aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB).
Para o primeiro-tenente da Marinha Rafael dos Santos Braga, além de proporcionar um ganho profissional, a experiência também deu oportunidade de conhecer as peculiaridades da Força Aérea. “Conhecemos como a FAB opera, os seus meios e a doutrina da AFA, que é diferente da Escola Naval”. A experiência auxiliará também em futuras operações conjuntas. “Com essa troca a FAB e a Marinha crescem, é importante falarmos todos a mesma língua”, afirmou Braga.
No regresso à Marinha do Brasil os militares voltam ao Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval para o prosseguimento na formação de pilotos aeronavais nas aviações de caça, transporte e asas rotativas.
Segundo o capitão-de-corveta Carlos Augusto Buonomo, chefe do Departamento de Oficiais do CIAAN, a AFA é o berço dos pilotos navais, que seguirão para outras missões.
“Os pilotos serão selecionados para voar aeronaves de alta performance, entre elas, a AF-1B modernizada (designação dada pela Marinha ao avião de combate A-4 Syhawk). Logo estarão pousando no navio-aeródromo (NAe) São Paulo que dentro em breve deve estar navegando”, explicou o capitão-de-corveta.
Ivan Plavetz