Os futuros pilotos de combate da Força Aérea Brasileira participaram, no início de dezembro, do exercício Especializex. O objetivo foi realizar complementação curricular dos mais de cem estagiários do Programa de Especialização Operacional (PESOP) de 2015.
Eles vão integrar as aviações de caça, transporte, busca e salvamento, reconhecimento, patrulha e asas rotativas. As solenidades de formação ocorreram ontem na Base Aérea de Natal (BANT), sede das unidades responsáveis pelas atividades de formação (Esquadrões Joker -2º/5º GAv, Gavião -1º/11º GAv e Rumba -1º/5º GAv).
Durante o Especializex, os militares treinaram operações compostas (também conhecidas como de pacote), que consistem na realização simultânea de diversas missões executadas por diferentes aeronaves de forma coordenada. Esse tipo de modalidade é empregado pela Força Aérea em exercícios operacionais e operações conjuntas combinadas.
Os estagiários enfrentaram problemas simulados característicos do piloto envolvido neste tipo de missão, e interagiram entre si. Dessa forma, eles puderam perceber a importância de cada aviação no contexto de uma guerra aérea moderna.
“Os militares podem se deparar com problemas resultantes da evolução tática de um conflito, por exemplo, a oscilação da linha de contato com as forças inimigas, evolução do posicionamento das ameaças terrestres, navais e aéreas, entre outras situações”, destacou o capitão Lauro de Freitas, da Primeira Força Aérea (I FAE), unidade responsável por receber e treinar os pilotos recém-formados na Academia da Força Aérea (AFA).
De acordo com a coordenação do Especializex, o treinamento é uma oportunidade para se pôr em prática a estrutura de comando e controle no processo de planejamento e na condução de operações aéreas.
Já para os jovens pilotos de combate, os conhecimentos adquiridos ao longo da atividade serão utilizados em exercícios operacionais e operações conjuntas combinadas da FAB com o Ministério da Defesa, como a Ágata, CRUZEX, SALITRE, etc.
Validação curricular
O treinamento é necessário para a validação curricular dos pilotos pelas futuras unidades às quais eles serão subordinados: Segunda Força Aérea – FAE II (aviação de busca e salvamento, asas rotativas – helicóptero e patrulha), Terceira Força Aérea – III FAE (aviação de caça e reconhecimento) e Quinta Força Aérea – V FAE (aviação de transporte).
Ivan Plavetz