LAAD Security 2024 – Mac Jee apresenta o Armadillo Policial

A Mac Jee, uma das empresas líderes do setor industrial de defesa e segurança do Brasil, está apresentando na LAAD Security & Defence 2024 o Armadillo Policial, uma viatura blindada para uso tático das forças de segurança para enfrentamento ao crime e controle de distúrbios urbanos.

Utilizando o mesmo diferencial de seu conhecido lançador de foguetes Armadillo TA-2, a versão Policial também possui um conceito modular, multiplataforma, garantindo mobilidade e adaptabilidade às necessidades específicas do cliente.

A versão apresentada, assim como o TA-2, utiliza uma plataforma HMMWV M1152, da AM General, com tração 4X4, equipada com um motor diesel GEP V8, 6.5L Turbocharged, de 190HP, acoplado a uma transmissão GTP Automatic, de quatro velocidades, e suspensão independente dupla, do tipo A-Frame, com mola helicoidal e amortecedores telescópicos. Este conjunto garante extrema mobilidade em diversos tipos de terreno.

Seu compartimento de transporte possui proteção balística total nível III, de acordo com as normas NIJ 01.08.01 e NBR 15.000, sendo resistente  a disparos de fuzil 5,56×45mm e 7,62×51mm FMJ, possui capacidade para seis policiais totalmente equipados, em assentos individuais e protegidos (mas tanto o nível de proteção quanto a disposição interna podem ser alterados conforme os requisitos do cliente).

A viatura apresentada possui diversos equipamentos integrados, como câmeras externas, óticas e térmicas; lançador de granadas de fumaça; e um sistema de comunicação e localização, conectadas à central de comando, permitindo a interação com o sistema tático da polícia local.

“O sistema Armadillo está preparado para receber rádios táticos, antenas e computadores, de acordo com as especificações do cliente. A MAC JEE colabora com empresas líderes no setor de comunicações militares, podendo assim atender a uma ampla gama de cenários de troca de dados, sejam eles de dados, voz ou vídeo. Além disso, considerando a sensibilidade e a criticidade dos dados transmitidos pelas forças policiais, operamos com protocolos robustos de dados, garantindo a segurança das comunicações”, afirmou Alessandra Stefani, CEO da MAC JEE.

A empresa se compromete em garantir a segurança cibernética do sistema, implementando criptografia avançada, autenticação rigorosa e outras medidas para proteção contra ameaças cibernéticas emergentes. “A Mac Jee reforça seu compromisso com a responsabilidade ética e a segurança pública, assegurando que o Armadillo seja utilizado de forma a maximizar a segurança de todos os envolvidos, em qualquer cenário operacional”, concluiu Alessandra.

Com foco em soluções sustentáveis, uma das inovações incorporadas ao veículo é a capacidade de absorver e reutilizar cartuchos de munição, evidenciando a preocupação com as questões ambientais.

O Armadillo Policial se destaca por sua extrema versatilidade, chamando a atenção pelo design e por suas capacidades, pois se trata de um sistema moderno, capaz de acomodar qualquer tipo de equipamento usado pelas forças de segurança da atualidade, como armamento para combate ou dispersão (não letal), lançadores de granadas de gás e canhão d’água, garantindo uma proteção excelente balística para seus operadores, escalonável e compatível com as necessidades específicas de onde será operado.

De acordo com um comunicado da empresa, a Mac Jee sublinha o significativo papel do Brasil no cenário global de segurança e defesa, demonstrando a capacidade da indústria brasileira de desenvolver tecnologias avançadas para enfrentar os desafios contemporâneos de segurança.

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Respostas de 7

  1. Se a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícias Civis e Militares dos principais estados se juntassem, com a coordenação do Ministério da Justiça, seria possível adquirir uma quantidade na casa das centenas de veículos dessa categoria, o que viabilizaria a fabricação no país e reduziria o custo de aquisição e manutenção. Poderia até mesmo ser o Lince da Iveco.
    Entretanto, cada polícia faz sua própria licitação, tratando a questão como se fosse uma viatura normal, e há vários modelos diferentes espalhados nas corporações brasileiras (americanos, sul-africanos, israelenses, etc). Após alguns poucos anos de uso, dificuldades de manutenção acabam aposentando precocemente esses veículos especiais, configurando mau uso do dinheiro público.

    1. Concordo plenamente. Penso que é justamente esse nível de coordenação federal que falta, para que a BID possa ter mais presença no mercado de segurança nacional.

    2. Irmão, sou policial civil, e já utilizamos Chevrolet TrailBlazer semi-blindadas em várias situações. Inclusive em investigações. Penso que essas viaturas seriam unicamente pra ações de choque contra distúrbios civis e entradas à viva-força em comunidades perigosas…

  2. Só faltou o veículo ser Agrale Marruá para maior nível de nacionalização.

    Como veículo de vigilância aérea, poderiam colocar até dois ORBIS da Santos LAB sobre a estrutura da carroceria.

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