Após a apresentação da proposta da John Cockerill para a modernização do Leopard, que ocorreu na EUROSATORY 2022, a italiana Leonardo também apresentou uma solução muito interessante e que vai ao encontro das necessidades e anseios do Exército Brasileiro: a instalação da torre HITFACT MkII, de terceira geração, que atualmente está integrada na viatura blindada de combate Centauro II.
É uma torre de giro elétrico, totalmente estabilizada, para três ocupantes, com um perfil baixo, podendo utilizar os canhões OTO Melara (atual Leonardo) de 120 mm, 45 calibres e alma lisa, ou de 105 mm, 52 calibres e alma raiada, com sistema de carregamento manual ou semiautomático, possui optrônicos de ultima geração, miras eletro-ópticas e capacidade de utilização de munição programável. Tem uma escotilha para o comandante com oito periscópios, e outra, para o carregador com cinco periscópios. Na parte de trás da torre fica o compartimento de munições, colocadas separadas do compartimento da tripulação, a fim de proteger os operadores de qualquer possível evento de deflagração.
O canhão OTO Melara 120/45 LRF (“low recoilless fittinglow recoil force”) é derivado do 120/44, que equipa o C1 Ariete, conferindo ao veículo um poder de fogo igual ao dos mais modernos carros de combate em serviço e sendo compatível com todas as munições padrão da OTAN de última geração, como a APFSDS-T M829, a APFSDS DM 53A1, a HEAT-MP-T ou MPAT (“multi-purpose anti-tank”) M830A1, para alvos menos blindados ou helicópteros, HE-OR-T (“high explosive – obstacle reduction – tactical”) ou MPAT-OR M908, para edificações ou bloqueios de estradas, a Canister M1028, antipessoal, ou HE (alto explosivo) DM 11. Existem outras, específicas, desenvolvidas pela Leonardo.
No Centauro II, recebeu uma estação remota de armamento HITROLE Light para metralhadoras de 7,62×51 mm ou 12,7×99 mm, ou um lançador de granadas automático de 40 mm e está equipada com emissores jammer H3, para defesa contra a detonação remota de IEDs.
Para o Leopard
A Leonardo já instalou esta torre em diversas plataformas, como o IFV Marder da Rheinmetall (105 mm), e fez um grande período de testes em um MBT C1 Ariete (120 mm), que possui o chassi muito semelhante ao Leopard 1, o que garante uma grande facilidade de instalação.
Quando comparada torre Cockerill 3105, A HITFACT também é bem mais leve que a torre original do Leopard 1A5 (9 ton), pesando cerca de 5,45 toneladas, o que reduz o peso final da viatura em mais de quatro toneladas, possui uma proteção balística Nível 4 (STANAG 4569), porem não expõem o anel da torre, a uma das partes mais frágeis da viatura.
O Projeto de modernização da viatura blindada de combate carro de combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR teve sua diretriz de iniciação com a Portaria EME/C Ex Nº 279, de 17 de dezembro de 2020 e visa uma modernização mais logística do que operacional, porem devido ao atraso nos projetos do Programa Forças Blindadas, entre eles o que escolherá a família de blindados que substituirá as VBC CC Leopard 1A5BR e VBTP-SL M113B/BR, iniciaram estudos visando a possibilidade de uma modernização mais ampla, incluindo a troca da torre. Porém, isto deve ocorrer apenas após a a definição do projeto da viatura blindada de combate de Cavalaria (VBC Cav), que esta prevista a publicação da proxima etapa nas próximas semanas, para uma padronização logística (sistemas e munição) de ambos os projetos.
Copyright © 2022 todos os direitos reservados
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônica ou mecanicamente, exceto nos termos permitidos pela lei, sem a autorização prévia e expressa do titular do direito de autor.
Respostas de 53
A expressão “de encontro” passa uma ideia de sentido desfavorável, contrário.
Para mim não, dizer que vai de encontro quer dizer harmonia de ideias ( as ideias se casam) e não de confronto de ideias.
Nao Jorge, de encontro sinaliza oposição. Vc quis dizer AO encontro.
Obrigado senhores, já atualizei o texto.
Desculpem a falha, mas o cansaço aqui, devido a correria da feira, é muito grande, e estou sem revisor na França.
Show de bola
Perde muito em blindagem.Fora isso é cara e fora da realidade da modernizaçao pretendida pelo EB. No centauro BR será muito bem vinda
Essa briga está muito interessante!!! Aguardando os próximos capítulos.
Quando li o título, já veio a mente: compra Centauro II e padroniza a munição, manutenção e treinamento da arma principal c/ o Leo1. A dúvida é se o EB terá $$ p/ isso, mas a princípio e lógico dos custos seria uma dupla melhor escolha.
Gostei mais dessa. Se o Centauro II for escolhido, seria algo muito interessante, padronizava peças e munição.
Muito mais bonita que a John Cockerill, sendo 120mm, mesmo q seja o canhão antigo mais curto e de menor pressão ainda é uma melhoria. redução de peso sempre bem vinda, pra melhorar só sendo automático.
Perfeita. Ja ganhou.
Paulo, se modernizarmos o Leopard 1A5 com a moderna torre do Centauro 2 teríamos então um veículo atualizado similar ao Aríete italiano?
Ao
Meu entendimento seria uma escolha muito mais sensata e racional do que simplesmente fazer uma atualização da torre. Teria aí sim um MBT moderno e com poder de combate.
Trabalhando duro em Paulo.
Parece ser uma Proposta bem mais interessante para o Léo que a do Cockerill. Agora seria bem interessante a proposta financeira: qual a diferença de preços entre as duas e se o Exército vai considerar viável. Mas parece ser mais uma boa parceria com a Itália especialmente se o Centauro for o escolhido.
Se o Centauro II for o escolhido pelo EB, essa torre ganha muitos pontos extras para ser escolhida também para os Leo 1A5 devido a economia advinda da padronização.
Considerando que tenha dinheiro e que o escolhido para VBC Cav seja o Centauro II, a escolha desta torre para modernizar os Leopard 1A5 seria muito boa. A economia de peso resultante da adoção desta torre, permitiria incluir blindagem extra. Uma modernização que incluísse essa torre, blindagem extra, recondicionamento completo de motor, transmissão, suspensão e freios, resultaria em um Carro de Combate bastante válido para os padrões atuais e sua vida útil adicional permitiria sua operação por muitos anos mais. Isso tudo por um valor muito menor que de um CC novo. E esta modernização deveria abranger todas as 220 unidades disponíveis do Leopard 1A5.
Concordo plenamente! conseguiríamos tornar o exercito plenamente capaz, no cenário de carros de combates, não gastando tanto.
Concordo. E com as vantagens adicionais de aproveitamento das instalações de manutenção, com reduzidas necessidades de adaptação. Merece um estudo completo e solicitar uma proposta de acordo.
Concordo contigo plenamente meu caro, só o ganho na logística de manutenção, mesma munição etc q o Centauro II, em este se saindo o vencedor , vai ser ótimo e os custos beeeeeem menores q o de um MBT ou MMBT novo.
Seria um sonho, 8×8 e MBT com torres padronizadas baixando assim o custo de manutenção…… e um sonho que quero ter e nao sair
Adoraria ver essa solução no EB
De nada adianta investiruito dinheiro em Torres modernas quando o gargalo logístico do Léo 1 A5 é seu Power train e periféricos.
Não existem mais peças para efetuar retíficas de motores, bem como itens de seu sistema de injeção de combustível que a porcaria do nosso diesel, diversos foram comprometidos.
A transmissão está descontinuada a três décadas, ou seja, é um pesadelo logístico.
Se substituírem tudo vai ficar o chassi e o carro rodante. É melhor comprar um novo, porque isto vai custar tão caro quanto.
Já li algo a respeito disso, mas não encontro a matéria mais. Porém o ponto que você levantou é deveras importante.
Por mais inclrvel que pareça concordo contigo dessa vez!!! Vai seu um brinco na orelha de um porco! A idéia ate´parece interessante, só que tem um chassi embaixo com mais de 40 anos!!! Não temos muito pra onde correr, ou compramos novo ou vamos de M1 Abrams!!
Seria muito bom uma matéria sobre isso se possível. A Cockerill parece que oferecia também um pacote de modernização para o motor. Será que isso seria possível no Léo? Afinal com uma baixa no peso algo poderia ser feito com a blindagem e com o motor, ou seja só aproveitando o casco.
Então, manda tudo pra uma siderúrgica, derrete e vende o aço pra uma indústria automotiva, pois se não tem o que fazer com os Leopard 1A5, não tem razão em mantê-los. E acaba com os RCC, pois não tem grana para comprar CC novo.
Muito bom! Esse proposta dos italianos é muito interessante mesmo. Particularmente (apesar de nunca ter comentado sobre isso) eu já havia pensado, em um conceito em que; é muito interessante para um país como o Brasil, usar uma mesma torre padrão, totalmente moderna, automatizada e modular, capaz de ser facialmente instalada em diferentes tipos de chassis, seja sobre esteiras, seja sobre rodas.
Assim você teria uma serie de diferentes veículos de combate, como MBT´S e caça-tanques (ou veiculo de reconhecimento armado) equipados com um mesmo sistemas de armas.
Talvez no máximo teria que ser feito algumas poucas modificações nas torres, para elas serem instaladas em determinados chassis, como a adição de blindagem nas torres que fossem equipar os carros de combate, e a utilização de blindagens mais leves e básicas da própria torre, caso estas fossem instaladas em veículos sobre rodas 8×8 (por questões de peso).
Enfim…é bem interessante essa ideia em minha opinião.
Acho que se formos fechar com o Centauro II … faz todo o sentido que se atualize com a Leonardo … fora o fato de unificarmos as munições.. e o fato do anel da torre ficar exposto me incomodou na proposta Belga.
É pacifico que o Leopard 2A4 tem maior poder de fogo que o 1A5, tendo uma tecnologia embarcada mais moderna, mas seu peso superior a 55 toneladas tornam seu deslocamento mais problemático, principalmente nas áres de fronteira oeste brasileiras.
O Leopard 1A5, embora com blindagem mais modesta tem um design similar ao do seu sucessor o que lhe confere apenas 42 toneladas, propiciando um deslocamento e manobrabilidade mais eficiente.
A possibilidade de utilizar a torre italiano do Centauro II com o canhão de 120mm, com sua modernissima tecnologia embarcada, traria o carro de combate brasileiro a um patamar equivalente aos mais modernos tanques de guerra sulamericanos, empregados pelo exército chileno que possue cerca de 140 unidades do Leopard 2A4, sendo que o Brasil pode fazer o upgrade em questão em cerca de 220 tanaques Leopard 1A5.
Uma solução economicamente satisfatória, já que essa torre se ajusta perfeitamente.
Vocês não entenderam ainda que o problema maior do nossos Leo 1A5 não é a torre e sim o Power Train que totalmente obsoleto e descontinuado.
Periféricos como bomba injetora, motor de partida, alternador, intercoolers e etc são um pesadelo para conseguir dependendo de spares usados.
Adianta colocar um canhão e não ter motor???
Porra, pensem.
Desculpe Juarez, não sei quem te passou esta informação mas ela esta completamente errada.
eu diria que a grande vantagem do Leo 1 é o seu chassi, que em todas as versões é o mesmo e que só mudam a torre. Alias, os 1A5 são upgrades dos da versão inicial.
Sobre peças, você também esta equivocado, pois existe um estoque bem grande de peças na KMW. Provavelmente estarei em Santa Maria para uma matéria na empresa no próximo mês.
E sobre o powertrain, desde que chegaram ao Brasil, apenas dois precisaram de passar por uma correção de problemas, e no estoque da KMW do Brasil existem 30 de reserva.
Ou seja, o que você falou não procede.
Boa noite Paulo. Existem diversos veiculos fora de operação por problemas de injeção de combustível e não existem spares usados de “carroça”. A bomba está descontinuada a mais de 30 anos e reabrir tais linhas de produção e inviável. A transmissão idem,então é vc e lá a em um si,mas seus componentes cativos como conversor de torque, redutores, estator, impulsor e etc… Paulo não existem peças da eternum em linhas que já foram fechadas, por isto o problema maior continua Doosan será no o Power Train.
Juarez, existe uma grande diferença em “não existem spares usados” e “o Exército não comprar os spares usados”, ok???
Ma antes de “ouvir falar”, como você acabou de fazer (apesar de quem me contou isso foi o Diretor-Executivo da da KMW), novamente, irei a empresa no próximo mês e farei um artigo sobre isso, aguarde 😉
Paulo não existem soalpres usados para sempre, foi isto que eu afirmei. E não existem mesmo, tanto é que parte da frota só está rodando pelo desmantelamento e scrapper de Léo 1A1 que vieram da Bélgica.
Os problemas são sempre os mesmos, sistema de injeção, turbina e arrefecimento, itens descontinuados e que dependem de usados no mercado estão terminando
E como eu disse antes, em uma possível modernização valeria a pena manter apenas o chassi e o carro rodante????
Quanto vai custar um motor novo, que caiba no cofre do Léo 1, a respectiva transmissão, seus periféricos poderão ser alojados neste mesmo cofre?
Perguntas cuja as respostas não sabemos
Novamente falou bobagem…
Qual bobagem eu falei? Apenas defendo a tese de que sem uma modernização total de motor, transmissão e respectivos redutores planetários não é viável economicamente uma nova torre que deve ser muito caro.
Aparentemente o EB não tem interesse em modernizar o powertrain, mas uma coisa que geralmente acontece em retrofits é que os sistemas mais modernos são muito menores, lembre-se que vc iria substituir motores e caixas dos anos 60-70.
A Scania tem um motor de 16L com quase 800cv que pode ser trabalhado para oferecer uma solução similar a original do Leo 1.
Nós tivemos que solucionar problemas de motorização de blindados importados com motores a gasolina optando por motores a diesel, feitas com sucesso.
Nos temos um parque indústrial complexo e instituições de pesquisa que resolver diversos tipos de problemas.
Quando a Alemanha boicotou itens para fornecimento ao “guarani”, nossa industria respondeu com uma solução tupiniquim e eles recuaram.
Precisamos ter um poco de fé e confiança na nossa industria estratégica de defesa e persistência em conseguir atingir os objetivos.
Ainda sobre peças, o contrato com a KMW para apoio.logistico termina no meio desta década de não estou enganado e tu sabe porque disto:
Porque não há mais itens em estoque sejam novos estocados ou recondicionados.
Acabastes de conhecer a verdade e ser liberto por ela via Bastos e as informações direto do forno .
Um pouco mais de informações para tu conhecer a “verdade”:
O contrato de apoio logístico com a KMW vai até 2027 se não estou enganado e até lá o EB por força de contrato não pode colocar uma arruela sequer na Vtr que não seja fornecida pela KMW.
A KMW por conseguinte não tem o menor interesse em modernizar estas Vtrs pelo simples fato que ela quer vender novos.
Quem fez uma boa modernização de Power Train e por conseguinte, mantém estas linhas abertas são
os Turcos, mas infelizmente não podem ofertar em função do contrato com a KMW.
Espero ter te ajudado a ter uma outra opinião não sobre a verdade,mas sobre fatos.
Mais uma vez, falou bobagem…
Qual a bobagem? O contrato com a KMW não tem fim em 2027?
Ele não leve que durante este período só possa se valer de peças fornecidas tão somente pela KMW???
Está escrito no contrato. Não estou inventando nada.
Os Turcos ofereceram itens cativos de Power Train por preços muito inferiores aos cobrados pela KMW mas foram impedidos de vender por força de contrato.
Paulo, são fatos que estão a disposto de todos aqui que queira saber a realidade.
Se tu não concorda com a realidade é um direito teu, agora afirmar que estou falando bobagem e querer lacrar encima de mim fica difícil de manter o nível de um debate técnico.
Prefiro encerrar minha participação no site, pois o fator respeito está sendo atropelado.
Paulo, um dia tu vais ter que aprender a lidar com o contraditórios sem ofender.
Obrigado por conceder a minha singela participação neste espaço.
Kkkkk esse adora apanhar !!! O cara fala com uma convicção que penso até que ele trabalha na KMW para dar tantas informações !! Existe a caiafada e agora acabamos de ver a bastonada
Contratos se renovam Juarez, simples assim, a KMW deu manutenção até hoje, não vejo por quê iria parar.
Juarez, se o contrato com a KMW vai até 2027 ( e vai, mesmo), a obrigação é dela em manter o quantitativo de veículos disponíveis conforme contratado, até 2027. Eu vejo na KMW aqui em SM uma movimentação considerável de Leo 1A5 e Gepard. Num dia, você passa e vê 2 ou 3 ou meia-dúzia de Leo cobertos com capas, ao lado do prédio principal. Passados uns 2 ou 3 dias, você passa novamente e eles já foram colocados para dentro e tem outros estacionados, já prontos, aguardando as carretas virem buscá-los. Gepards são vistos seguidamente em frente ao prédio, em testes, com antena do radar girando, etc. Serviço tem sido feito. E bastante. Mas, essa é a minha percepção.
Quanto aos turcos, se eles fizeram um bom trabalho na modernização dessas viaturas, é porque encontraram motor, transmissão, etc, que caibam dentro do chassi do Leopard 1. E, se eles na podem ofertar agora, basta ir negociando por fora e, assim que expirar o contrato com a KMW, passa para os turcos modernizarem os CC.
Caro Paulo, já li que a blindagem do Leo1A5 é muito fraca, que não suporta nem tiros de 30mm. Isso procede? A Alemanha focou no Leo2 desde os anos 80 porque dizia que o Leo1 não tinha capacidade de sobrevivência para enfrentar os T-72 soviéticos.
Ainda é válido gastar um bom dinheiro com uma torre moderna de 105 ou 120 mm em um Leo1?
Não seria mais vantajoso uma modernização mais simples, apenas para continuarem operando até a chegada de um modelo novo?
A verdade está nas garagens e nos pátios de manutenção dos RCCs e RCBs recheados de problemas de obsolencia e desgaste de componentes.
Se quiseres conhecer a verdade podes vir aqui no Sul e de defrontar com a realidade.
Os 3 RCB’s aqui do RS (4° – São Luiz Gonzaga, 6° – Alegrete, 9° – São Gabriel), realmente tem problemas com a obsolescência do sistema de tiro decseus Leo 1A1. O sistema de visão termal de origem belga, que equipava esses carros, foi descartado por total obsolescência e inoperância. Em 2016, o PqRMnt/3 recuperou e revitalizou totalmente 41 unidades do Leopard 1A1 e esse sistema, salvo engano, foi retirado. Assim, cada RCB recebeu 13 Leopard 1A1. No ano passado, cada um destes 3 RCB’s recebeu 4 Leopard 1A5 – o 1° e o 4° RCC’s emprestaram, cada um, 6 viaturas. Que eu saiba, esse sistema ainda continua. Na realidade, todos sabemos que problemas existem, pois são veículos antigos. Entretanto, precisam ser mantidos de alguma forma. Cado contrário, essas Unidades não teriam o que operar.
Os Talibans, usavam apenas, pickups Toyota, c/ uma ponto 30 em cima, colocaram para correr Russo e Americanos, eles nem tinham: Panzerfaust , AT4, penso que gastos com blindados devem ser muito bem analisados, RPGs são muito baratos e fáceis de transportar….
Você não está contando quantas pessoas eles perderam para fazer isso.
O comentário de Flanker, de 16/06/22, vai na mesma linha do que eu faria, porém entendo que o timing de uma modernização do sistema Leopard já passou há uns 10 anos. Talvez, essa baixa nos Leo nos dê a oportunidade de fazermos algumas atualizações doutrinárias, bem como nos dê condições de conhecermos novos produtos, novas linhas logísticas, novas formas de combater e manutenir. Pessoalmente, torço pelo sistema da SAAB, com suas soluções engenhosas ou um sistema experimental americano de baixo peso, da qual não me lembro o nome, mas entenderei se o EB resolver manter-se no século passado e continuar com as soluções baseadas no sistema LEO1A5BR. A impressão, é que o EB, em relação à MBTs e agregados, mantém-se uma geração atrás das demais potências.
Olha respeito muito a opnião do Paulo, sigo seus artigos e o cara é bom, mas, nao deixo de ver tb a colocação do Juarez, o qual sempre discordei mais do que concordei, em outros blogs. Tudo bem que tenha peças hoje, mas, após o final do contrato de 2027, o que acontece?? Digamos que concorde com os dois. Mas vamos aguardar a matéria e acredito que o Paulo vai ver in loco. Abs!