Forças Armadas atuando na tragédia de Pernambuco

No sábado, dia 28 de maio, a Região Metropolitana de Recife (PE) mais uma vez foi atingida por uma forte tempestade, com registro de mais de 200 milímetros de chuva em apenas um dia, que causou grandes alagamentos e deslizamentos de barreiras em diversos pontos, e que causaram, até o momento, mais de 80 mortes e um numero entre de desabrigados entre 3.500 e 4.000, segundo estimativas do Estado, e estas deve ser ampliadas.

Um velho problema conhecido, que é ocupação irregular do solo, principalmente em áreas de riscos, e outro mais recente, o descontrole climático causado pelo aquecimento global, estão aumentando o numero deste tipo de tragédias pelo Brasil, e levado ao limite a capacidade dos órgãos de defesa civis Municipais e Estaduais, que encontram nas Forças Armadas o apoio que necessitam.

Ministros da Saúde, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional e do Turismo sobrevoaram neste domingo, em uma aeronave H-36 Caracal, a capital pernambucana para analisar danos causados pelas condições climáticas (Foto: FAB)

Já antevendo a solicitação do governo local, devido à gravidade da situação, que rapidamente sobrecarregou a Defesa Civil, Bombeiros e Policia, o Comando Militar do Nordeste (CMNE), acionou o plano de chamadas das organizações militares da 7ª Divisão de Exército (7ª DE) próximas a região e imediatamente iniciou os preparativos para entrar em ação.

O plano de chamada das OM da região foi acionado na noite de sábado (Foto: CMNE)

No dia de hoje, 29 de maio, após reunião na sede do Governo do Estado, o comandante do CMNE, general de Exército Richard Fernandez Nunes, transmitiu diretrizes atualizadas ao centro de operações da 7ª DE, o grande comando encarregado de coordenar as tropas empregadas no apoio à sociedade pernambucana e, em seguida, partiu junto ao general de divisão Vinicius Ferreira Martinelli, comandante da 7ª DE, aos locais de atuação dos militares sob seu comando e buscou contato com a população atingida.

As ações que se seguiram incluíram a utilização de meios especializados de engenharia, além de permanente apoio logístico, tendo como prioridades o auxilio a população ilhada e as buscas e resgate de vítimas na localidade de Monte Verde, em Jaboatão dos Guararapes, onde ocorreu grande parte dos deslizamentos de barreiras e o soterramento de casas.

Estão sendo empregados mais de 400 militares das seguintes unidades: 14º Batalhão de Infantaria Motorizado (14º BI Mtz); 4º Batalhão de Polícia do Exército (4º BPE); 10ª Companhia de Engenharia de Combate (10ª Cia E Cmb); 10º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (10º Esqd C Mec); e Companhia de Comando do Comando Militar do Nordeste (Cia C CMNE).

A operação humanitária do Exército prosseguiu durante todo o domingo, auxiliando os órgãos de segurança pública e de defesa civil e, até o momento, foram realizadas ações em 25 bairros na região metropolitana do Recife, com o atendimento a cerca de 1.500 vítimas, com a utilização de 44 viaturas especializadas e 10 embarcações, nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e São Lourenço da Mata.

A Marinha do Brasil também participou da operação auxiliando e socorrendo a população que se encontrava ilhada em Jaboatão dos Guararapes (Foto: MB)

Com informações e imagens da Comunicação Social do CMNE, MB e FAB

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Respostas de 2

  1. Passou por mim agora pouco um H225 do GTE e outro creio que dá Marinha ou exército. Moro do lado do aeroporto do Recife desde de sábado que um grande fluxo de helicóptero

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