No mês de fevereiro, militares da Diretoria de Fabricação (DF) do Exército Brasileiro (EB) visitaram a fábrica da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para o recebimento contratual e conhecimento da fabricação do lote-piloto do fuzil de assalto IA2, em calibre 7,62×51 mm, adquirido no âmbito do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).
Este lote-piloto, constituído de 50 unidades, será enviado ao Centro de Avaliações do Exército (CAEx) onde passará por avaliações técnicas e operacionais e, na sequência, será dado prosseguimento à fabricação e recebimento do primeiro lote de fabricação do fuzil de assalto 7,62 mm IA2, constituído de 1.450 unidades, referentes ao termo de execução descentralizada (TED) Nº 21-EME 007-00, assinado em 30 de julho de 2021.
Durante a visita, os militares da DF foram apresentados aos fuzis e sua linha de produção, reafirmando a parceria entre o EB e a IMBEL e destacando a evolução da Fábrica de Itajubá, por meio do aprimoramento da capacidade produtiva e da eficiência operacional, dos investimentos em maquinário e da modernização do parque fabril. A atividade incluiu, ainda, tiros práticos com as unidades do lote-piloto.
Com informações e imagens da IMBEL
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Respostas de 15
Prezado Paulo: qual seria a capacidade de produção mensal da IMBEL para estes fuzis? Qual seria um período razoável para fabricar e entregar 100.000 unidades? Obrigado!
Rommel, o EB pretende primeiro equipar as tropas de pronto emprego , vai demorar mais um tempo para que todos os FAL e ParaFal, que ainda servem, serem substiruídos.
Não consigo entender o porque da Imbel insistir nessa tampa da caixa da culatra móvel. Não é possível que seja tão difícil fazer uma tampa da caixa da culatra fixa. Aquela tampa com o tempo fica mais frouxa do que dentadura em boca de bêbado e não permite o uso adequado de acessórios já que qualquer acessório que seja colocado lá rapidamente perde sua regulagem. Nem falo mais de uma alavanca de manejo solidária ao ferrolho, parece que está alem da engenharia da imbel, mas a tampa da caixa da culatra não deveria ser tão difícil assim já que a DSArms conseguiu fazer no FAL.
Reza lenda que esses rebits/parafusos foram colocados com a ideia de deixa a tampa fixa igual da DSArms. Só acredito a hora que pegar um na mão.
Não é a IMBEL que não faz um fuzil com o que vc opinou que deveria ser. O ROB do EB por exemplo não pediu alavanca de manejo solidária ao ferrolho e muito menos tampa da caixa de culatra fíxa. O FAL da DSArms também são rebitados. Pode pesquisar.
Excelente, que venham muito mais, e que os Parafal sejam modernizados e vendidos ou doados para as polícias militares dos respectivos estados, pois ele é um fuzil muito bom também.
Paulo está surgindo um boato que surgiu uma nova fabricante nacional de armas, a Fire Eagle, vc tem alguma informação?
Esta empresa estará na feira COP Internacional 2022 http://tecnodefesa.com.br/cop-internacional-empresas-do-setor-belico-anunciam-suas-novidades-para-2022/
Espero, em breve, poder escrever sobre eles.
Tinha um boato de que a Springfield ia se instalar no RS. Agora aparece a Fire Eagle. Vi que tem um portfófio muito superior ao da Taurus, seria uma subsidiária da Springfield?
Paulo não seria melhor padronizar o armamento em apensa um calibre?
Seria as munições de 5.56 são mais baratas e bem funcionais em guerra urbana, E o 7.62 e ideal para áreas de floresta e campos abertos.
Então quase todas as unidades do Exercito serão equipadas com 5.56 e os batalhões de fronteira e de guerra na selva com o 7.62.
Anderson, não sou especialista em armas leves, nem gosto muito, rsrsrs, meu negócio é de obus pra cima rsrs, mas acho que a diferença de calibre tem a ver com nossos vários TO ou Biomas nacionais. Na selva parace que o 7,65mm tem melhor função. Mas acho que o próprio Paulo ou outros entusiastas aqui poderão melhor responder. Grande Abraço!!!
Se eu não me engano, a Springfield desistiu.
O 7,62 é melhor em qualquer situação, maior poder de impacto, perfuração e alcance, a desvantagem está no custa de produção e na capacidade inferior de munição nos carregadores, lembrando que o 7,62 é compatível com a metralhadora padrão do EB ( Mag).
Amigos, me desculpem se a análise é superficial, mas até onde entendo, cada calibre tem propósitos diferentes. 5,56 basicamente para incapacitar sem matar o oponente e os que o vão socorrer, tirando-os de combate.
7.62 perfurar proteções balísticas e eliminar o oponente, dentre outras missões.
Se estiver errado, peço aos amigos que corrijam.