Sikorsky vai garantir a logística dos Black Hawk da FAB

A Sikorsky, uma empresa do Grupo Lockheed Martin, assinou um contrato de quatro anos com a Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer suporte logístico integrado (SLI) à sua frota helicópteros UH-60L Black Hawk.

O contrato plurianual simplifica e acelera o acesso a peças de reposição e conhecimento de engenharia e irá melhorar o apoio à frota, resultante do armazenamento local de peças sobressalentes comumente necessárias, assistência de um técnico de serviço de campo regional da Sikorsky e suporte técnico direto da Sikorsky Engineering.

“Agradecemos à Força Aérea Brasileira por escolher a Sikorsky para fornecer o mais alto nível de suporte logístico para sua frota de helicópteros Black Hawk”, disse Felipe Benvegnu, diretor de desenvolvimento de negócios de sustentação da Sikorsky. “O armazenamento local de peças sobressalentes eliminará os longos prazos de entrega de materiais que manteriam uma aeronave no solo. A estreita colaboração com os engenheiros da Sikorsky, seja virtual ou pessoalmente, também ajudará os mantenedores da Força Aérea a melhorar as taxas de prontidão dessas aeronaves utilitárias para missões importantes, como busca e resgate”, continuou.

A FAB adquiriu suas 16 aeronaves Black Hawk, via FMS (“Foreign Military Sales”), entre 2006 e 2013 e este contrato segue o modelo do acordo plurianual de SLI entre Sikorsky e o Exército Brasileiro (EB). Em 2019, após contratos anteriores, a taxa de disponibilidade de voo das quatro aeronaves HM-2 Black Hawk do EB (equivalente ao UH-60L) atingiu 100 por cento.

Foto sargento Johnson Barros / FAB

Fonte: Sikorsky

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Comentários

2 respostas

  1. Excelente Noticia. Não basta ter, tem de ter disponivel.

    A pena fica que ficamos nas 16 unidades e o ideal já dito pelo comando da FAB seriam de 32 unidades. Espero que se realize.

    Será que os Caracal/EC-725 tem haver algo com isso ?

    1. E por que teriam? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

      Existem poucos BHs na FAB, porque o helicóptero em si é caro de adquirir e operar, não a toa que esse contrato foi estabelecido no valor de mais de 18 milhões de dólares, por 04 anos, e sem licitação. Como já se passaram os anos de garantia depois da compra zero de fábrica, existem outros prestadores de serviços de manutenção que poderiam ofertar menor preço, mas não houve licitação.

      Por óbvio que o helicóptero é bom, cumpre com folga a maioria das missões que a FAB necessita, mas isso tem um preço. A FAB preferiu ter qualidade ao invés de quantidade, mas isso nem sempre é bom, nem sempre é o necessário. Antes tinha um quantitativo de 40 helicópteros UH-1H, caiu para 16 BHs. Fazendo contas simples de custo flyway, os 16 BHs dariam para comprar 24 AW149, ou 28 AW139M.

      É claro, são helicópteros menos resistentes do que o BHs (em tese), mas para as missões que a FAB executa com os BHs, é mais do que suficiente. Além do quantitativo maior. A própria USAF fez recentemente licitação de helicópteros para substituir os UH-1H que tinha em suas bases em território dos EUA e acabou comprando, justamente, os AW139M.

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