Anunciada exportação do Guarani para Gana

A israelense Elbit Systems anunciou que, na semana passada, assinou um contrato para o fornecimento inicial de 10 viaturas blindadas transporte de pessoal (VBTP) 6×6 Guarani com o Governo da República do Gana, localizada na África Ocidental. Esta foi mais uma venda do tipo governo a governo, similar à feita com as Filipinas.

Estas viaturas serão fabricadas pela Iveco Defence Vehicles, em sua unidade de Sete Lagoas (MG), e serão equipadas com sistemas de armas remotamente controladas (SARC), similar ao REMAX, que serão fabricadas pela Ares Aeroespacial e Defesa.

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Respostas de 24

  1. Excelente notícia.

    Somadas às unidades para as Filipinas e Líbano, quantas viaturas já foram exportadas no total?

    1. Líbano foram 16 unidades.

      “As negociações com as Filipinas iniciaram em 2017 e não foi anunciado a quantidade de veículos a serem entregues nesse contrato, porem, o interesse era 114 Guaranis para serem adquiridos em 3 etapas”. Referência no link no texto da notícia.

    2. Na verdade, até o momento são somente as 16 unidades exportadas, que são as pertencentes as Forças de Segurança do Líbano.
      As Filipinas anunciaram a aquisição de 28 unidades para seu exército, que ainda não foram entregues, mas possuem o interesse em um total de 114.
      A Argentina esta negociando a compra, para o Exército e Fuzileiros Navais, mas ainda não foi divulgado oficialmente os números dessa suposta compra, porem especula-se que a primeira aquisição deverá ser algo entre 30/35 viaturas, podendo chegar a cerca de 200 em lotes subsequentes, mas isso dependerá do programa VCBR seguir em frente.
      De acordo com a Elbit, esse contrato com Gana é inicial e poderá ser seguido de outros.

      Aposto que essa resposta, em breve, deva aparecer nesses canais “xupinhas” do Youtube 😀

  2. Bastos, vc salientou o …”similares à Remax”… haverão diferenças no sistema a ser fornecido ou será outro ???
    Parabéns pelo furo de reportagem que mostra a qualidade do projeto Guarani 6×6.

  3. Mas se foi a venda gov x gov, como pode a Elbit estar realizando a transação e ainda pela Iveco? Realmente não entendi…mas boa notícia.

  4. Que felicidade em ver o Guarani emplacando no mundo afora!
    Uma coisa que me deixou curioso é que essa é a segunda exportação intermediada pela Elbit, há uma parceria com a Iveco para a exportação do veiculo ou algo similar?

  5. Excelente notícia. “serão equipadas com sistemas de armas remotamente controladas (SARC), similar ao REMAX” – uma pena que a Remax não vai ser exportada tbm.
    Existe um acordo formal entre o EB/MD e a Elbit para exportação em determinados mercados?
    Agradeço a atenção desde já!

      1. Mas ai é Licenciado…veja, claro que é bom a Ares fabricar, mas oq gera sustentabilidade da tecnologia brasileira é a venda de tecnologia brasileira…
        Difícil exportar a remax se ela for preterida em toda a exportação..

  6. Excelente notícia. E ainda tinha gente dizendo que o Guarani jamais seria exportado e outras baboseiras. Guarani e KC-390… iremos ouvir falar muito deles ainda!

    1. So esta vendendo por causa da diplomacia israelense a frente do negócio, se depender da diplomacia brasileira para industria nacional realizar venda internacional a industria brasileira esta lascada !!!!

  7. Esperamos que seja o início de muitas vendas ao exterior ! Para o mercado africano eu vejo como um excelente custo benefício para as nações pobres e com recursos limitados.

  8. Bastos. Em Gana, coloque na nota as placas de blindagem adicional. Do mais, atenção a esta parceria. A Elbit complementa, com eletrônica, o veículo.

  9. Mais uma exportação da… Elbit. Um caso muito interessante e que merece ser mercadologicamente estudado. Sempre achei que o nicho para a nossa Indústria de defesa não seria desenvolver produtos para competir com os mais caros e avançados da indústria europeia e norte-americana mas sim desenvolver produtos que ao atender as especificações de uso e capacidades orçamentárias das nossas forças pudessem ser atraentes para países com expectativas semelhantes. Foi com produtos assim que a Engesa conseguiu exportar seus produtos. O Guarani parece seguir essa tradição. Mas o que chama a atenção é que o esforço de vendas não está vindo da Iveco do Brasil mas da Elbit, que percebeu no Guarani uma plataforma sob medida para seus produtos. Se, por um lado, isto mostra o potencial do produto no mercado, por outro mostra o quanto a indústria local precisa acordar para disputar realmente esse mercado e não ficar apenas à espera de novas compras do governo brasileiro.

  10. Poderiam me explicar uma coisa.
    Se a transação foi gov. a gov. e o Guarani é brasileiro, como foi Israel que intermediou???
    Será que Israel compra os blindados e depois revende??
    Mas, porque não vende os deles??
    Não entendo esta relação.

  11. A Iveco fabrica o Veiculo , mas pode muito bem possuir acordo comercial com a IAI para divulgar seus produtos e ganhar como subcontratada de uma empreitada em caso de venda. Isso é muito normal mundo afora! Não se preocupem com o EGO.
    Como exemplo, a estrutura mencionada acima é o Mesmo modelo que a Embraer possui com a Boeing para venda do KC-390.
    O Brasil e Iveco, só ganham com essas parcerias! O GF/EB pode até ser que ganhe Royalties com essas vendas gerando caixa para mais Guaranis na frota!

    1. Por favor, o modelo que seria realizado pela EMBRAER x BOEING era na realidade uma join-venture, inclusive com bae societária desta…não vejo que a relação da Elbit com a Iveco seja da mesma natureza…ainda não ficou claro o mecanismo m,as qualquer exportação de produtos é sempre bem vinda e desejada…sds.

  12. Vi alguns comentários e partilho a duvida de alguns, se a venda foi de GOV X GOV, porque a Elbit foi a intermediária da venda, e se a torre armas a ser instalada é semelhante a REMAX, porque ela não foi adquirida, ainda mas que tal torre será produzida pela ARES, a mesma fabricante nacional da REMAX.

  13. A empresa ARES pertence ao grupo Elbit Systems de Israel, assim como a AEL Sistemas. São empresas nacionais como convém à legislação de defesa, mas pertencem de fato a empresa estrangeira.
    Nada demais a Elbit vender o Guarani e exportar o mesmo usando produtos e soluções de suas subsidiárias brasileiras, como se pode observar nos bldos fabricados para o EB.
    O que importa é exportar o bldo. E se for com insumos fabricados aqui, melhor ainda.
    O pessoal da Elbit há muito tempo sabe como a banda toca por aqui em Defesa, e como o mercado se relaciona com o poder público. Nada mais natural que investirem em algo no qual eles já estão até o último cabelo envolvidos no que diz respeito aos vários projetos da Defesa.
    Eles ganham, e nós também.

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