A Suíça escolhe o F-35

Por Aurelio Giansiracusa, Ares Osservatorio Difesa (*)

As autoridades suíças selecionaram para o programa Air 2030, respectivamente, o caça-bombardeiro Lockheed Martin F-35 e o sistema de mísseis Patriot da Raytheon.

A partir de 2030, 36 F-35A entrarão em serviço para substituir os Boeing F/A-18 Hornet na Força Aérea da Suíça, por um custo de aquisição estimado é de 5,08 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 5,49 bilhões).

Portanto, as expectativas dos fabricantes europeus Dassault, Airbus e Saab, respectivamente, para o Rafale, Eurofighter e Gripen, assim como o outro concorrente norte-americano Boeing que apresentou o Super Hornet, foram frustradas.

Na escolha do F-35, o aspecto da compensação industrial foi relegado a uma posição subordinada visto que a vantagem tecnológica da aeronave em relação aos demais concorrentes, bem como os custos de aquisição e manutenção de trinta anos (igual a este último igual a 15 , 5 bilhões de francos suíços) da aeronave significativamente melhor do que as outras ofertas apresentadas.

Para a defesa antiaérea, foi escolhido o sistema Raytheon Patriot, que venceu a proposta europeia da Eurosam, com o sistema Aster 30, que já em serviço na França, Itália e Singapura.

Para os novos Patriot, a Suíça irá gastar 3,6 bilhões de francos suíços (US$ 3,88 bilhões) para a compra e manutenção de trinta anos.

 

(*) Ares Osservatorio Difesa é uma Associação Cultural italiana, fundada em 12 de abril de 2019, em Roma, para a análise e estudo de questões nacionais e internacionais relacionadas as áreas de defesa e segurança, e parceira de Tecnologia & Defesa no intercâmbio de informações, para manter os leitores atualizados das notícias importantes que ocorrem entre os dois países.

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Respostas de 7

  1. Ganhou a única de 5 geração e a que com certeza ainda vai amadurecer muito ainda. Parabéns aos suiços que desde sempre se preocupam com sua defesa.

  2. A escolha do gripen pela Fab a médio e a longo prazo vai ser mostra um grande erro…principalmente em relação ao custo de manutenção…

  3. Confesso que não entendi os suíços já que tinham escolhido o Gripen há 3 anos e o povo foi contra a compra pelo investimento. Agora escolhem o mais caro de comprar e manter de todos. Deve ter sido o Combo ou tem rato nesse queijo suiço. Quero ver o resultado do referendo. Nada contra o F-35, e sim , pelo paradoxo.

    1. Careo Pugnattor: concordo totalmente. No caso do Brasil a escolha do Gripen, considerando nossas condições climáticas, geográficas, logisticas, economicas, estratégicas, táticas, fisicas etc.. foi com certeza muito melhor do que o F35 (se este estivesse na disputa final…).
      No caso da Suiça , considerando as minusculas dimensões deste espetacular pais entendo que a guerra centrada em sistemas complexos é muito importante (mais do que o Brasil em função da extrema densidade de trafego aereo, tanto em condições de transito civil quanto em uma guerra de alta intensidade) e talvez dai a escolha pelo F35 com seus sistemas eletrônicos mais avançados do que do Gripen, mas mesmo assim entendo que o caça Suéco, se houvessem permitido a participação deste na lcitação, teria muitas chances de ganhar. Mias do que dos outros concorrentes.

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