O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizará, até o dia 14 de maio, a avaliação operacional (AVAOP) do envelope infravermelho (IR) do helicóptero H-36 Caracal.
O objetivo é mensurar as emissões de calor que ocorrem no espectro infravermelho para que, no futuro, seja possível calcular qual a probabilidade de serem detectadas por armamentos guiados por esse tipo de radiação. O cálculo, feito pelo módulo de ameaça infravermelha superfície-ar (MAISA), algoritmo desenvolvido pelo Instituto, permitirá desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência em cenários onde haja a presença desses tipos de armas.
O gerente da AVAOP, tenente-engenheiro Carlos Henrique Rodrigues da Silva, explicou que a avaliação visa complementar as medições feitas em 2016. “Desta vez, as medições serão feitas com a utilização de um supressor de calor instalado na aeronave. Vamos mapear totalmente o envelope infravermelho da aeronave H36 proporcionando, assim, a geração de técnicas e táticas operacionais para a melhor utilização em ambientes hostis”.
Sob a supervisão do Comando de Preparo (ComPrep), contribuem para a avaliação militares do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAv) “Esquadrão Puma”; da Ala 12; do DCTA, com os Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ); e do Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ).
Esta é a primeira AVAOP conduzida pelo IAOp neste ano. As próximas serão do radar SAR do SC-105 Amazonas, do radar do P-95 Bandeirante Patrulha e do sistema de autoproteção do A-1M AMX.
Fonte: sargento Renata / IAOp
Fotos: capitão Camacho / IAOp e sargento Johnson / CeComSAer