Pensando no sucessor do Bradley

A American Rheinmetall Vehicles (ARV) e a L3Harris Technologies assinaram um acordo de desenvolvimento conjunto de um sistema de armas para disputar o programa do veículo de combate opcionalmente tripulado (“optionally manned fighting vehicle” – OMFV), que substituirá a viatura de combate de Infantaria Bradley, no Exército dos Estados Unidos (US Army).

A Rheinmetall, contratante principal, selecionou a L3Harris para fornecer os sistemas de missão, cibersegurança e sistemas abertos de arquitetura modular (“modular open systems approach” – MOSA) para seu veículo de combate Lynx. O MOSA vai permitir a comunalidade entre plataformas e domínios de subsistemas facilitando atualizações.

“Temos uma longa história de fornecimento de suporte semelhante a várias plataformas usando nossa abordagem MOSA para sistemas de missão e guerra eletrônica”, disse James Gear, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da L3Harris.

“Estamos entusiasmados por ter a L3Harris se juntando à nossa equipe para apoiar o programa OMFV do Exército dos Estados Unidos”, disse Mathew Warnick, diretor executivo da ARV. “A experiência deles em arquitetura aberta, comunicações e cibersegurança trazem uma capacidade tremenda para a nossa equipe enquanto preparamos nosso OMFV digitalmente projetado para dar aos nossos soldados uma superioridade imediata e no futuro”, completou.

Fonte: Rheinmetall AG

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Comentários

4 respostas

  1. Está torre e seu canhão me lembram a TORC-30 mm.
    Até hoje não entendi o porquê o EB desistiu da torc-30 mm com sua munição 3P.
    Gostaria muito de ler uma matéria sobre este grande projeto nacional.
    Parabéns aos americanos!

  2. Gostei do conceito “opcionalmente tripulado”, seria uma transição para os blindados totalmente controlados remotamente. É o futuro !

    1. Os Russos estão criando seu primeiro pelolão blindado robótico.
      Lembro-me que tínhamos projeto de cooperação com os Russos na área de robótica de veículos, além de N,s projetos nacionais em faculdades e empresas como USP, UFMG, UNICAMP, Xmobt,s, etc.
      Acho que o EB está perdendo ótimas oportunidades.
      Uma versão robótica do Ogum (devido as suas dimensões reduzidas), com torre TORC-30mm remotamente comandada desenvolvida pelas empresas Ares/ Equitron, seria um excelente equipamento.

  3. Logo teremos uma enxurrada de Bradley de segunda mão via FMS no mercado internacional. Precisam manter a indústria bélica girando…

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