Agora é oficial, o Guarani foi exportado para as Filipinas

Conforme foi anunciado extraoficialmente em outubro, a Elbit Systems anunciou ontem, dia 07 de fevereiro, um contrato avaliado em aproximadamente $ 46 milhões, para fornecer VBTP 6X6 Guarani para o Exército das Filipinas, anunciado como um “exército de um país da Ásia-Pacífico”, para serem entregues em até três anos.

Como principal empresa contratada, a Elbit será a responsável pela aquisição dos blindados junto a Iveco, que os fabrica em sua unidade de Sete Lagoas (MG), e com a autorização do Exército Brasileiro, o proprietário do projeto. Eles serão equipados com torres da Elbit e uma variedade de subsistemas da empresa, incluindo sistemas de acionamento elétrico e estabilização, sistemas de controle de fogo, sistemas de gerenciamento de batalha TORCH-X TM, sistemas de rádio definidos por software E-LynX TM, bem como sistemas de suporte de vida.

Yehuda Vered, gerente geral da Elbit Systems, comentou: “Estamos satisfeitos com nossa cooperação contínua com a Iveco, especialmente com nossa capacidade de contribuir com os esforços de exportação da indústria de defesa brasileira. Acreditamos que nosso forte portfólio de subsistemas nos posiciona de forma vantajosa para liderar programas de aquisição de veículos blindados, especialmente à medida que as missões que lhes são atribuídas se tornam mais diversificadas e cada vez mais interligadas”.

As negociações com as Filipinas iniciaram em  2017 e não foi anunciado a quantidade de veículos a serem entregues nesse contrato, porem, o interesse era 114 Guaranis para serem adquiridos em três etapas.

No dia 26 de janeiro, a Elbit anunciou o primeiro contrato com o Exército Filipino, referente ao fornecimento de blindados da GDELS.

Essa é a segunda exportação do VBTP-MSR 6X6 Guarani, a primeira foi de 16 exemplares fornecidos as forças de segurança do Líbano.

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Respostas de 12

    1. Acredito que sim, pois a capacidade de produção da Iveco é maior que a de colocação desses veículos em operação por parte do EB.

  1. Pelo preço competitivo dele, ainda haverá muitas exportações mais. A relação custo benefício é praticamente imbatível. Só não boto fé na venda para a Argentina, país afundado em dívidas e caos social.

    1. Os estudos ainda estão no EME, pois, devido atual realidade orçamentária, o EB teve que redefinir suas prioridades, mas ele vai sair 😉

      1. Valeu pela resposta!!!
        Fora e ao mesmo tempo pertinente ao assunto(Guarani), há ou houve estudos para de desenvolver a SARC Remax ao nível de torre onde se possa colocar um lançador de missil ATGM e ou um canhão de 20 ou 30 mm ???

      2. Bastos.
        As informações as respeito da evolução do projeto Guarani, deste do primeiro lote até os atuais, são bem escassos. Mas todos sabemos que existiram.
        Seria importante preparar um artigo apontando. Inclusive referente as evoluções referentes ao Guarani II que, ao meu ver, deveria ser o produto prioritário do EB, com a continuidade dos projetos e construção de suas variantes (incluindo o próprio 8×8).
        MBT é importante mas, na atual restrição orçamentária (que vai se extender por alguns anos), não deveria ser prioridade. Não dá para ter tudo. Abraço!

  2. Boa Noite Paulo,

    Qts guaranis já foram entregues ? Ouvi dizer que estamos perto das 500 unidades ? E a cadencia está em 80 a 100 ao ano?

    Obrigado

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