Taurus inicia produção de carregadores de armas leves

A Taurus iniciou nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro, a produção de carregadores de armas leves para o mercado nacional e internacional, por meio da joint venture no parque industrial da Joalmi, em Guarulhos (SP). A transferência das operações para o complexo industrial da Taurus, em São Leopoldo (RS), está prevista para 2021.

Devido às restrições e cuidados relacionados ao COVID-19, a empresa optou por não realizar neste momento uma solenidade de inauguração, que acontecerá posteriormente (com data a ser definida).

A tecnologia empregada na fabricação dos carregadores, além de ser considerada estratégica pela Taurus para assegurar seu plano de expansão de capacidade de produção, é fundamental para o perfeito funcionamento e segurança das armas.

A joint venture vai tornar a Taurus autossuficiente na produção de carregadores, mercado atualmente dominado por poucos fornecedores estrangeiros. A demanda anual da Taurus é de aproximadamente 5 milhões de carregadores, considerando as fábricas do Brasil e dos Estados Unidos, sem contar outras empresas e o enorme e promissor mercado de reposição. A joint venture terá uma capacidade instalada de 7,4 milhões por ano até o final de 2022 e sua ampliação poderá ser antecipada, dependendo da atuação da empresa no mercado de reposição.

Além disso, propiciará uma forte redução de custo para as operações da companhia, com uma logística integrada e ágil, flexibilidade de volumes e agregará valor ao Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia da Taurus. A companhia estima que entre resultados operacionais e redução de custo o projeto poderá gerar mais de R$ 100 milhões nos próximos 5 anos.

“A empresa de carregadores está totalmente alinhada com a estratégia global da Taurus de tornar a unidade do Brasil a mais eficiente fábrica de armas no mercado mundial e um hub de distribuição de peças a todas unidades do grupo, para sustentar o eficiente e lucrativo modelo produtivo. Também promove a entrada da Taurus em um novo segmento de negócio, que é o mercado de reposição, atualmente não explorado pela companhia. O início dessa nova operação é mais um passo para alcançarmos o objetivo de tornar a Taurus a maior fabricante de armas leves do mundo”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

 

Fonte: Taurus Armas

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Respostas de 5

    1. A Imbel podia quebrar esse monopólio da Taurus, mas é uma inútil que não tem armas pra entregar, a fila de espera é de até 1 ano, é inacreditável, só no Brasil existe uma empresa do governo que não produz, ou produz tão pouco que não atende a demanda, mas os salários estão em dia, parece até que abriram concurso público recente, enquanto o povo for obrigado a trabalhar pra sustentar esses barnabés não temos como virar essa situação de miséria, tem que privatizar esse dinossauro pra alguma empresa estrangeira, para estimular o mercado e competir com a Taurus, só assim para quebrar o monopólio. E antes que digam que sou contra a Taurus, pelo contrário, é uma empresa sensacional que produz muito, vende muito e desejo muita lucratividade, pois ela merece, só que sou a favor da concorrência, competição, preços menores, grandes ofertas e qualidade cada vez maiores, o povo tem que ter direito de escolha e isso só acontece com competição, se o governo vender a Imbel pra uma estrangeira vamos ver o que acontece.

  1. SOBRE A IMBEL, o problema dela é a “burrocracia” à qual está submetida. O regime de empresa dependente do estado significa, ao fim e ao cabo, que ela não tem autonomia econômico-financeira. Qualquer quantia faturada é transferida/mantida sob tutela do Ministério, seja da Defesa ou do Exécito, não sei, e a qualquer tempo este absorve estes valores para seu uso e pronto. Na direção contrária, para qualquer necessidade financeira da Imbel, os valores tem que ser pedidos ao ministério, demoram, podem nem vir, etc.
    Enquanto a Imel não tiver autonomia financeira, autonomia administrativa, compromisso com eficiência, com o lucro, minimamente, vai ser essa água.

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