O Museu da Força Aérea da Suécia é um daqueles importantes repositórios da história da aviação do século 20. Nele estão guardados fragmentos da aviação que não podem ser encontrados em outros museus pelo mundo.
É muito bem organizado, os aviões estão impecavelmente restaurados e mantidos. A iluminação e a disposição das aeronaves permitem a sua visualização por vários ângulos.
É indescritível ter a oportunidade em ver tipos que remontam a fase inicial da indústria aeronáutica sueca como o Saab B17, clássicos da 2ª Guerra Mundial incluindo o P-51 Mustang e o Spitfire, até caças a jato como o MiG-15, Saab Draken, Saab Viggen e o segundo protótipo do Gripen.
Localizado na cidade de Linköping, na ala oeste do museu estão concentrados, principalmente, os modelos utilizados após a 2ª Guerra Mundial e no período da Guerra Fria.
É nesta ala que estão vários espaços temáticos mostrando os cômodos de uma típica casa sueca dos anos 1950 a 1980, câmeras de foto-reconhecimento utilizadas nos aviões de caça para levantamento de inteligência, uniformes de voo e centrais com conteúdo multimídia.
Também é lá que está exposto, sem muito destaque, uma pequena maquete de túnel de vento de um avião cujas linhas parecem ser bem futuristas.
Projekt 1300
O término da 2ª Guerra Mundial mostrou que a humanidade iria entrar, pelas próximas décadas, num mundo polarizado e tenso.
Para os países da Europa, epicentro dessa divisão do mundo, vivia-se momentos de angústia e apreensão sobre o espectro do comunismo que avançava principalmente longo do Leste Europeu.
O cenário era ainda pior para as nações não-alinhadas e, como a Suécia. Com um território relativamente pequeno, uma economia enxuta que não poderia investir montantes volumosos em defesa e estando imediatamente diante da antiga União Soviética, era preciso ter elementos de dissuasão para evitar que o seu território fosse invadido no caso de um conflito.
Embora qualitativamente inferior, o poderio militar dos países do antigo Pacto de Varsóvia era muito superior em termos numéricos.
Um dos movimentos para garantir a sua segurança foram os estudos para a criação de armamentos nucleares.
Embora posteriormente o país não tenha efetivamente desenvolvido essas armas, era preciso ter um vetor que transportasse e lançasse a bomba no alvo.
Foi então que surgiu o Projekt 1300, um bombardeiro supersônico projetado para atingir altitudes de 60 mil pés (ou 18.200m), velocidade máxima de Mach 2.14 (2.642km/h) e levar um tripulante. Com 17m de comprimento e 9,6m de envergadura, o peso vazio era de nove toneladas e poderia levar internamente uma bomba de 800kg. Seus motores eram dois motores Bristol Olympus, o mesmo dos bombardeiros ingleses Avro Vucan.
Aparentemente outros dois estudos foram feitos para o projeto que também ficou conhecido como Saab A36. Para ambos os casos seria monomotor, sendo uma versão com a entrada de ar sob a fuselagem (A36-76C) e a outra com sobre esta (A-36-77A).
O projeto foi cancelado ainda no final da década de 1950, mas parte do seu estudo colaborou para o desenvolvimento do Saab Viggen, um dos mais importantes projetos da empresa no século 20, que cumpriu as missões de caça, bombardeio, reconhecimento, ataque, guerra eletrônica e capacidade de ataque nuclear, mesmo a Suécia não disponho desse tipo de armamento.
Uma resposta
precisamos de um bombardeiro estratégico de longo alcançe.
olha a saab ai gente! devemos aproveitar e fazer uma parceria.
para ambos os paises.
ambos estão cercados, e uma arma de reação rápida podendo atacar em qualquer teatro de operações.