Canadá pode receber o KC-390

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(Imagem: Roberto Caiafa)

De acordo com informes recentes, o controverso programa Aeronave de Asa Fixa de Busca e Resgate (FWSAR de sua sigla em inglês – Fixed-Wing Search & Rescue Project) recebeu uma atualização por parte do governo canadense. A partir de agora, será feita a seleção de dois modelos com requerimentos diferentes, cada um apto a atender um cenário operacional distinto dentro do vasto território do Canadá. Além disso, foi divulgada a nova lista unificada de fabricantes e seus modelos, incluindo o Alenia C-27J Spartan, o Airbus Military C295, o De Havilland Canada DHC-5NG, o Lockheed Martin C-130J Super Hercules e o EDS KC-390, de acordo com o Canadian American Strategic Review.

A mudança permitindo que mais de um tipo de vetor seja escolhido pode ter um efeito sobre os candidatos atuais do Projeto FWSAR. Isso significa que um tipo de aeronave visto como economicamente inviável para as operações FWSAR em Colúmbia Britânica, pode competir com vantagens para as outras regiões de busca e resgate SAR do território canadense. Os candidatos beneficiados com esse tipo de divisão de tarefas podem incluir os aviões maiores, como a variante busca e resgate do Lockheed Martin C-130J, e o ainda não em produção jato de transporte Embraer KC-390, e mesmo os competidores diretos deste último, o Alenia C-27J Spartan e o Airbus Military C295.

A empresa canadense Viking Air, detentora dos direitos de fabricação das aeronaves produzidas pela De Havilland Canada, está cogitando participar da competição ofertando uma versão modernizada do antigo Buffalo (operado pela Força Aérea Brasileira por quase 40 anos), denominada DHC-5NG, equipada com motores turboélice Pratt & Whitney Canada PW150, um glass cockpit de última geração e totalmente compatível com o uso de OVN (Óculos de Visão Noturna), características comuns aos demais concorrentes citados.

Os fabricantes devem enviar as suas propostas até o próximo dia 28 de setembro. O resultado da competição está previsto para o primeiro semestre de 2016.

Roberto Caiafa

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