O Navio Patrulha Oceânico Amazonas (P120), primeiro da classe com três unidades (P120 Amazonas; P121 Apa; P122 Araguari), foi originalmente construído para a Marinha de Trinidad e Tobago, que desistiu do negócio, recusando-se a honrar o recebimento dos três navios.
Em dezembro de 2011, a Marinha do Brasil revelou seu interesse na compra do trio e, possivelmente, do projeto da embarcação (o que de fato ocorreu).
A venda, por £133 milhões, foi confirmada em janeiro de 2012.
O Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas“, o primeiro a ser entregue, foi incorporado à Marinha do Brasil em 29 de junho do mesmo ano, em Portsmouth, Reino Unido.
Durante sua viagem de traslado para o Brasil, que durou cerca de 30 dias, realizou escalas diplomáticas ao longo da costa africana.
Ao chegar ao Brasil, ocasião em que a reportagem de T&D foi a bordo seguindo viagem, o navio visitou as cidades de Natal (Rio Grande do Norte) e Salvador (Bahia), em setembro, chegando ao Rio de Janeiro (cidade) no dia 5 de outubro.
A viagem inaugural do P-120 Amazonas e o começo de sua vida operacional na Marinha do Brasil teve como comandante do navio o então capitão-de-corveta Giovani Correa.
Na atualidade, o capitão-de-mar-e-guerra Giovani Correa é o comandante do Porta Helicópteros Multipropósito A-140 Atlântico, novo navio da Marinha do Brasil que encontra-se neste momento no início de sua viagem de traslado para o Brasil.
Características
- Comprimento total: 90.5 m
- Boca máxima: 13.5 m
- Calado máximo: 3.5 m
- Deslocamento: 1700 t
- Sistema de propulsão: 2 Motores MAN 16V28/33D 7.350 HP
- Geração de energia: 3 Geradores CATERPILLAR de 550 kW e 1 Gerador CATERPILLAR de 200kW
- Velocidade máxima: 25 nós
- Raio de ação a 12 nós: 4.000 MN
- Autonomia: 35 dias
- Tripulação: 12 Oficiais e 69 Praças
- Armamento: 01 Canhão de 30 mm e 02 Metralhadoras pesadas de 25 mm