“Operação São Cristóvão”: integração dos órgãos de segurança pública e agentes governamentais.

Brasília, 30/05/2018 – O planejamento bem feito, a capilaridade em todo o território nacional, a capacidade de mobilização dos militares e a integração com os demais órgãos de segurança pública e agentes governamentais é a tônica no Centro de Operações Conjuntas (COC), localizado na sede o Ministério da Defesa (MD), sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

O centro reúne militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, distribuídos de acordo com as suas atividades, e representantes de ministérios e agências pertencentes a “Operação São Cristóvão”.

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“Foi um trabalho árduo, mas um trabalho que nos deu muita satisfação, por que tiramos o Brasil de uma crise de abastecimento sem precedentes e hoje vemos as vias livres, graças a um esforço interagência muito grande”. Destacou o almirante Ademir.

Segundo o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, a “Operação São Cristóvão” foi deflagrada na noite de sexta-feira (25) e a partir daí foram elencadas como prioridades: o desbloqueio das principais bases de abastecimento de combustível do país; o fornecimento de combustível de aviação para os quinze principais aeroportos, que comportam 95% da malha viária; e reativação dos transportes de insumos de saúde, alimentos e de ração.

Durante a operação foram empregados mais de dezesseis mil militares e realizados desbloqueio de vias, mais de 450 escolta de caminhões, estabelecimento de corredores livres, transporte de cerca de 61 milhões de litros de querosene de aviação (QAV-1),  transporte mais de 25 toneladas de medicamentos e de insumos de caráter de urgência, e segurança da distribuidora de combustíveis e refinarias.

E ,hoje , os principais aeroportos operam continuamente, as bases de combustíveis estão liberadas, o abastecimento das centrais de alimentos está se normalizando, e os insumos de saúde e ração estão chegando.

Só tem um ponto de bloqueio no país, que é em Rondônia e que o COC espera resolver nos próximos dias.

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Na operacionalização das ações, os órgãos dos eixos de Defesa (Forças Armadas), Segurança Pública (Polícias Federal e Rodoviária Federal) e Inteligência (Gabinete de Segurança Institucional e Agência Brasileira de Inteligência), além de órgãos do governo, tais como os Ministérios da Saúde, da Educação, de Minas e Energia, entre outros, mobilizaram tropas, aviões, navios e viaturas, policiais, agentes e profissionais de todas as esferas de atuação no firme propósito de resolver a situação complexa que se apresentava.

E, após cinco dias, pode-se constatar que os objetivos da operação estão sendo atingidos gradualmente, para que a normalidade volte a rotina da população.

Por comandante Cleber Ribeiro

Fotos: Tereza Sobreira/MD

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