A LAAD 2015 foi aberta oficialmente no Riocentro na manhã desta terça feira. Na sua 10ª edição, o destaque fica por conta do grande investimento realizado pela indústria brasileira de defesa e segurança para mostrar seus produtos e serviços. Segundo Sérgio Jardim, diretor da Clarion Events, a LAAD tornou-se o palco ideal de encontro entre autoridades, produtores e fornecedores de equipamentos e tecnologias em defesa e segurança pública.
Ministros da Defesa de várias nações, incluindo aí o Iraque, estão presentes, assim como oficiais generais das Forças Armadas, comandantes de diversas Polícias Militares, Bombeiros, Guardas Municipais e demais autoridades. A feira oferece ainda o 4º Seminário de Defesa e o 4º Seminário de Segurança Pública. Sami Hassuani, presidente da ABIMDE, destacou em sua fala o papel da indústria de defesa e segurança como indutora de desenvolvimento tecnológico e econômico, e como instrumento de garantia da soberania brasileira.
Para o dirigente, este segmento gira em torno desse e de mais dois fatores, a criação de empregos de altíssimo nível (bem estar social), e a exportação de produtos, gerando divisas para o País e ampliando sua área de influência. O ministro da Defesa, Jacques Wagner, por sua vez, frisou a importância da indústria setorial para garantir a soberania nacional e proteger os valiosos recursos naturais da nação. Segundo Wagner, desde 2008, o Governo Federal vem empreendendo um grande esforço no sentido de atualizar e profissionalizar cada vez mais as Forças Armadas, e os Projetos Estratégicos atualmente em curso, como o PROSUB, o Guarani ou o Gripen NG, são um claro indicativo dessa determinação.
Esses programas trazem em seu bojo grandes possibilidades de aproveitamento das tecnologias com potencial de uso dual (militar e civil), e desenvolvimento sob a forma de contratos que envolvam transferência de tecnologia. O governador do Rio, Luis Fernando Pezão, finalizou a cerimônia agradecendo a presença de todos, e, especialmente, elogiando o trabalho das Forças Armadas na ocupação e pacificação de áreas conflagradas da cidade do Rio de Janeiro, e sua conduta irrepreensível em operações militares de grande vulto.
Roberto Caiafa