Um destacamento do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN), unidade do Exército Brasileiro, foi empregada nas ações de combate ao incêndio que consumiu as instalações da empresa Ultracargo, localizada no município paulista de Santos, litoral de São Paulo.
O apoio consiste em prestar assessoramento em DQBRN ao comando da operação, realizando o reconhecimento e vigilância QBRN na área atingida, bem como manter prontidão para realizar as medidas de contraproliferação e de gerenciamento das consequências do sinistro, particularmente com a possível instalação de um Posto de Descontaminação Total, visando atender a uma eventual contaminação química da região.
A história do 1º Btl DQBRN remonta a 1953, quando foi criada a Companhia de Guerra Química, originalmente subordinada ao Grupamento de Unidades-Escola (GUEs), nas dependências da Escola de Instrução Especializada (EsIE). Em 31 de dezembro de 1987, a Companhia Escola de Guerra Química foi extinta e, em seu lugar, foi criada a Cia DBQN, sediada na cidade do Rio de Janeiro e subordinada à Diretoria de Especialização e Extensão.
A transformação da Cia DQBN em batalhão no ano 2012 deu origem à unidade. O 1º Btl DQBRN e a Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Cia DQBRN), são os únicos do gênero no Exército Brasileiro, e seus integrantes são treinados para combater em guerras químicas, biológicas e nucleares (como o nome sugere), principalmente em controle e descontaminação de armas, locais e equipamentos militares.
Ivan Plavetz