A Marinha do Brasil e sua BAeNSPA construíram uma longa e bem sucedida reputação de excelência na operação e mantenimento de aeronaves de asas rotativas, e o Esquadrão HU-2 tem dado uma importante parcela de contribuição para manter e melhorar essa tradição.
Criado em 18 de setembro de 1986 pelo Decreto nº 93.274, o HU-2 foi ativado como Esquadrão em 25 de fevereiro de 1988 usando o callsign Pegasus. Seu lema é “In Alis Vis Et Virtus” (Nas Asas Força e Virtude).
Equipado com helicópteros de médio porte, o esquadrão, baseado oficialmente na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, tem por missão: “Aprestar os meios subordinados no cumprimento das tarefas que lhe são inerentes no âmbito das Operações Navais a fim de contribuir para o preparo e aplicação do Poder Naval”.
Em termos práticos, o HU-2 é empregado em um variado leque de missões características de um esquadrão de emprego geral, atuando desde o apoio logístico do mar para terra até a inserção de operadores de Forças Especiais dentro de território inimigo.
Pilotos e máquinas estão capacitados para pousar e decolar dos apertados convoos dos navios da Marinha, assim como operam regularmente na selva amazônica, no pantanal, no cerrado do planalto central e mesmo no sertão inclemente da caatinga nordestina, múltiplos cenários operacionais característicos do imenso território brasileiro
O transporte de tropas é um dos principais empregos atribuídos as aeronaves do HU-2 e confere aos Fuzileiros Navais maior mobilidade e eficiência em assaltos anfíbios, tanto nas operações litorâneas quanto nas ações ribeirinhas.
Nas Operações Especiais seus helicópteros são configurados para inserção e extração de tropas com a utilização das técnicas de Fast Rope, Rappel, Penca, etc (priorizando a não realização do pouso convencional).
Em missões para “clientes” como os Mergulhadores de Combate da Marinha (GRUMECs) ou o Batalhão Tonelero, o HU-2 realiza o lançamento de paraquedistas e outras arriscadas missões de perfis de voo exigentes, a maioria delas executadas a noite com emprego de OVN e navegação a baixa altura.
Máquinas
Na atualidade, o HU-2 emprega os helicópteros Helibras UH-14 Super Puma (AS 532F1 Cougar e AS 332F1 Cougar), e Helibras UH-15 Super Cougar (H-225M, estes em processo de recebimento para diferentes versões).
Os UH-14 recebidos nos anos de 1980/1990 utilizam as matrículas compreendidas entre N-7070 a N-7077, e os UH-15 já recebidos (de 16 encomendados) utilizam os registros entre N-7101 a N-7107.
CARACTERISTICAS DAS AERONAVES AS 332/532F1 SUPER PUMA
AUTONOMIA
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03h 50m
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VELOCIDADE DE CRUZEIRO
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120kt
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TRIPULAÇÃO BÁSICA
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4 ( 2 PIL / MEC.VÔO / FIEL );
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CAPACIDADE DE TRANSPORTE
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Até 20 militares com Equipamento Individual de Combate
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MACAS
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Até 6 ( com 4 médicos / enfermeiros )
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CAPACIDADE DE CARGA EXTERNA |
3.000 kg com 02h20m de autonomia
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PRINCIPAIS MISSÕES
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Desembarque em vôo librado, Fast Rope, Rappel, Hello Casting, Lançamento de Paraquedista, Thetered Duck, Transporte de Carga, Apoio Humanitário, Combate a incêndio, Transporte Administrativo, EVAM, Pick-up, VERTREP, Esclarecimento, SAR diurno e noturno.
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CARACTERISTICAS DA AERONAVE EC-725 SUPER COUGAR
AUTONOMIA
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03h 50m
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VELOCIDADE DE CRUZEIRO
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140kt
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TRIPULAÇÃO BÁSICA
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4 ( 2 PIL / MEC.VÔO / FIEL );
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CAPACIDADE DE TRANSPORTE
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Até 28 militares com Equipamento Individual de Combate
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MACAS
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Até 11 ( com 4 médicos / enfermeiros )
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CAPACIDADE DE CARGA EXTERNA
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3,8 Toneladas com 02h20m de autonomia
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PRINCIPAIS MISSÕES
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Desembarque em vôo librado, Fast Rope, Rappel, Hello Casting, Lançamento de Paraquedista, Thetered Duck, Transporte de Carga, Apoio Humanitário, Combate a incêndio, Transporte Administrativo, EVAM, Pick-up, VERTREP, Esclarecimento, SAR diurno e noturno.
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ARMAMENTO |
Possui duas janelas de correr na porta dianteira da cabine para operar metralhadoras 7,62mm laterais
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