Simpósio discute estrutura para ações de transporte aeromédico

A Helibras patrocinou o 1º Simpósio de Medicina Aeroespacial, Transporte e Resgate Aeromédico, que aconteceu no Aeroclube de São Paulo entre os dias 29 e 30 de outubro.

O Simpósio foi promovido pelo Núcleo Técnico Científico de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e contou com a participação de operadores nacionais e companhias de taxi aéreo.

O coronel PM Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, ressaltou a necessidade de estrutura e expansão do trabalho para atender uma demanda que cresce. “O que se vê hoje é uma demanda muito grande e por trás de nossa frota há uma estrutura imensa com médico, enfermeiro, apoio hospitalar, treinamento e segurança de voo. É uma cadeia que precisa de sustentabilidade e pode trabalhar com maior integração, da mesma forma como estamos fazendo em um estudo para integração de nossos atendimentos com o SAMU Federal”, explicou.

Com propósito de apresentar um panorama mundial em relação à realidade do Brasil no resgate aeromédico, o comandante Mauro Ayres, gerente de vendas governamentais da Helibras, mostrou os dados do país e as novas possibilidades, tendo como exemplo países referência nessa atividade, entre eles a Alemanha, precursora do serviço de transporte aeromédico.

Os debates ainda trataram de fatores fisiológicos relacionados ao voo, o transporte aeromédico de gestantes e neonatal, transporte aeromédico offshore, limpeza e desinfecção de aeronaves, situações de catástrofes e de conflito, resgate sob fogo de armas em favelas e no cenário militar, ações de defesa civil, a importância da aviação de Segurança Pública, formação dos médicos e enfermeiros de voo, entre outros temas.

Operadores debateram atuação, benefícios e estrutura necessária para a integração e expansão do setor. (Imagem: Piloto Policial)
Operadores debateram atuação, benefícios e estrutura necessária para a integração e expansão do setor. (Imagem: Piloto Policial)

“Esse seminário se fazia necessário, pois a caminhada tem sido lenta e, no meu entender, se conseguirmos canalizar essas energias e esforços, o resgate e o transporte aeromédico terão muito a ganhar”, comentou o médico Flávio Lopes, da Unimed Aeromédica de Belo Horizonte.

Ivan Plavetz

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