VBC Cav – ST1-BR, a proposta chinesa

O projeto da viatura blindada de combate de Cavalaria média sobre rodas (VBC Cav – MSR) 8X8, do Exército Brasileiro (EB), teve, no dia 07 de outubro, a definição das três viaturas selecionadas para a escolha final, o chamado “short list”, sendo estas o CIO Centauro II, o GDLS-C/John Cockerill LAV 700 AG e o NORINCO ST1-BR, todas já apresentadas tecnicamente por Tecnologia & Defesa, exceto o modelo chinês, porem hoje iremos corrigir isto.

O NORINCO VN1, na versão IFV e com um canhão de 30 mm, em 2019

Sua origem

No final da década de 90, diante da necessidade de dotar sua crescente força mecanizada com veículos mais modernos, o governo encomendou a empresa China North Industries Corporation (NORINCO), o desenvolvimento de uma nova família de blindados 8X8, aproveitasse toda a experiência adquirida com o desenvolvimento da família WZ551 e com as ultimas tendências mundiais para este tipo de sistema de armas, surgindo assim a família VN1.

Nomeado como Tipo 08, sua primeira versão, a viatura blindada de transporte de pessoal (“armoured personnel Carrier” – APC), foi vista pela primeira vez em 2006, atualmente conta com mais de uma dezena de variantes e é considerado o principal blindado sobre rodas das forças chinesas. Foi exportado para Venezuela, Nigéria, Gabão e Tailândia, além de também estar participando da concorrência VCBR da Argentina, onde concorre com o Iveco VBTP 6X6 Guarani, brasileiro.

O ZBL-09 foi sua primeira versão “caça-tanques” (ou “tank destroyer”) e está equipado com um canhão de 105 mm. Começou a ser desenvolvido em 2013, sendo apresentado ao publico no ano seguinte, durante a feira Air Show China, em Zhuhai, como um derivado direto da viatura de combate de fuzileiros (“infantry fighting vehicle” – IFV) ZBL-08, entrando em serviço no exército chinês em 2019, dando-lhe um novo nível de mobilidade e capacidade defensiva. Sua versão de exportação, o ST-1, teve a Nigéria como seu primeiro operador externo, e também primeiro a o empregar em combate,  nos enfrentamentos contra o grupo terrorista Boko Haram, recebendo muitos elogios pelos militares nigerianos nestas ações.

Alguns ZTL-09 chineses durante um exercício de embarque e desembarque em navios cargueiros comerciais, em meados deste ano.

A versão Brasileira

Em 2018 surgiu uma nova versão, chamada ST-3, depois renomeado para ST-1 Advantage, da qual é originada a versão ST1-BR, com uma torre totalmente reformulada, e posicionada mais a traseira do veículo, que permite um grande ângulo de elevação do canhão, garantindo a capacidade de engajamento contra alvos em altas elevações como aqueles situados em topos de edifícios, eficientes em teatros de operações urbanas ou montanhosas, e o tiro indireto, fornecendo capacidade de apoio de fogo em até 17 km. De acordo com a NORINCO, esta versão já esta sendo “produzida em massa” para o Exército Chinês.

Seu armamento principal é o canhão ZPL-98A, de 105 mm, 52 calibres, de baixo recuo e carregamento automático, uma versão chinesa do famoso British Royal Ordnance L7, mas com um freio de boca redesenhado para utilização de modernas munições de alta velocidade, como as chinesas DTW-2 e BTA2, do tipo APFSDS (“armour-piercing fin-stabilized discarding sabot”), e DTP1A, do tipo HEAT (“high-explosive anti-tank”) ou o míssil GP2.

O GP2, também conhecido como GP105, é um míssil anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM) que pode ser disparado pelo tubo do canhão (como o Falarick), com guiamento por feixe de laser (“line of sight beam riding” – LOSBR), alcance efetivo entre 200 a 5.000 metros e uma ogiva do tipo HEAT em tandem (que anula as blindagens reativa explosiva), com uma capacidade de penetração de 750 mm em aço balístico homogêneo. Este míssil possui um sistema de lançador externo, permitindo que possa ser utilizado na modernização das VBR Cascavel.

o míssil anticarro GP105

A versão ofertada, o ST1-BR, atendendo aos requisitos do EB, possui ainda duas metralhadoras, uma antiaérea, sobre a torre, de 12,7x99mm, outra coaxial de 7,62×51 mm, sendo que a primeira pode ser substituída por uma estação de armas remotamente controlada (SARC) e a empresa afirma que pode integrar o REMAX sem maiores problemas.

Sua torre é completamente estabilizada em todas as direções, independente do sistema de miras, com optrônicos de ultima geração e possui um sistema de rastreamento e aquisição de alvos com miras ópticas (com zoom contínuo), térmicas e sensores em outros comprimentos de onda e telêmetro laser com design integrado. Possui também um sistema de miras auxiliares para uso em condições de degradação do sistema.

A tela de combate e o terminal de controle do comandante do veículo exibem as imagens de do visor do artilheiro, do equipamento de mira do veículo e da metralhadora antiaérea (em caso de adoção de SARC) e completa a função de mira e disparo, bem como as informações de controles do sistemas, tais como o estado de funcionamento, condição de funcionamento, tipo de munição, informações sobre a quantidade de munição e outras informações relacionadas ao combate. Sensores de correção balística incluem sensores independentes para de inclinação do munhão e da torre, que fornece o ângulo de rotação da torre quando o veículo está parado, e um sensor meteorológico que apresenta os dados de pressão de ar, temperatura e velocidade do vento, aumentando assim a chance de acerto no primeiro disparo.

Seu motor é uma versão chinesa (licenciada) do Deutz BF6M1015C, diesel, V6, com potência de 420 kW, a 2100 rpm, e torque de 2130 a 2500 Nm, a 1400 rpm, que permite velocidades de até 110 km/h e uma autonomia de 700 km.

A transmissão é automática AT de alto desempenho, do tipo H-Drive, desenvolvida internamente pela NORINCO para veículos blindados, possui sete marchas a frente e uma a ré, torque máximo de entrada 2650 Nm e velocidade de até 2300 rpm.

O sistema de suspensão é do tipo hidropneumática, independente e também foi desenvolvida pela empresa.   É ajustável em altura de 370 a 540 mm do solo, com uma altura padrão de 400 mm. Os eixos de direção (eixos 1 e 2) consiste de elementos elásticos, amortecedores, braços cruzados inferiores, amortecedores e dobradiças de esferas de conexão, e os não direcionais (eixos 3 e 4) possuem dois componentes adicionais, a haste de empuxo e o braço de pressão da haste de empuxo, em comparação com o eixo de direção.

Sua proteção balística resiste a disparos de munição 14,5×114 mm em seu arco frontal e 12,7×99 mm no lateral (disparadas a um ângulo de elevação de 0 a 30 graus e a uma distância de 30 m do veículo) e minas de 8 kg sob as rodas e 6 kg sob o veículo (STANAG-AEP 55 Nível 3).

Possui um peso de combate de 26,5 toneladas, é a única viatura dentre os candidatos com capacidade anfíbia, o que aumenta muito sua capacidade operacional, e pode ser aerotransportado por aeronaves de médio/grande porte, já havendo sido embarcado nos novos cargueiros chineses Xi’an Y-20, mas, devido as suas dimensões, não sendo transportado pelo KC-390, assim como os demais.

Características técnicas

  • Comprimento: 9 metros;
  • Largura: 3,05 metros;
  • Altura: 3,5 metros;
  • Peso de combate: 26,5 toneladas;
  • Velocidade máxima: 110 km/h;
  • Autonomia: 700 km;
  • Numero de militares embarcados: Três (motorista, comandante e atirador); e
  • Capacidade de munição: 30 (16 na torre e 14 no chassi).

 

Vantagens da proposta

De acordo com a NORINCO a sua oferta possui a melhor relação de preço, financiamento, custo ciclo de vida e acordo de compensação (“offset”) dentre os concorrentes. A empresa apresentou uma oferta de nacionalização de mais itens do carro e transferência de 100 % da tecnologia nos itens de maior consumo, além de munição e sistemas de comunicação e comando e controle.

No caso dos offsets, que por questões de sigilo não podem ser plenamente divulgados, a empresa propõem investimentos na Fábrica de Juiz de Fora da Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL), para permitir a nacionalização da munição, além da construção de plantas fabris no Brasil e associação com empresas nacionais, em conjunto com a base industrial de defesa. Também foram incluídos na proposta investimentos em áreas não militares.

Com todas Estas vantagens, o ST1-BR surge como um candidato forte, que atende as necessidades do Exército Brasileiro e fazendo jus em estar no “short list” do projeto.

Durante a fase de negociações das propostas, a empresa fez quatro reuniões com a Diretoria de Material (DMat), entregando sua proposta final (“Best and Final Offer” – BAFO), no dia 10 de novembro. O resultado do projeto VBC CAV está previsto para sair no próximo dia 25.

 Em 2021, militares do EB viram uma apresentação do ST1-BR, incluindo tiros em movimento.

 

Nota da redação: Tecnologia & Defesa registra seus agradecimentos a empresa NORINCO pelos esclarecimentos e disponibilização das informações e imagens que permitiram a confecção deste trabalho.

Imagens: NORINCO

 

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Respostas de 49

  1. Proposta muito interessante, o veículo possui flexibilidade operacional acima dos concorrentes e de acordo com o nosso atual Teatro de Operações, porém o canhão de 105mm pode não ser adequado a ameças e tecnológicas futuras que venham a ser inseridas e/ou empregadas neste mesmo TO, se o EB optar por este veículo será necessário a adoção de quantidades maiores e mais capazes de MBTs no longo prazo.

  2. Rapaz vejo muito fã do Centauro por aí, mas acho que pode rolar algo interessante aí na proposta chinesa.
    Seria excepcional uma parceria com a Akaer (que vai modernizar o cascavel) na produção da torre, nos optrônicos. E outro item que o EB se interessa muito é no sistema de C2.
    Sei não, mas sempre sentir que a Norinco levava essa kkkkk, se fizer boas parceria com as empresas da BID e um preço bom.

  3. os chinos vêm com tudo, atropelando mesmo, querem a hegemonia em tudo e a sereja do bolo “outros investimentos não militares” , mas produtos xing ling em combate é no mínimo temerário…

    1. Temerário é depender de equipamento de países da Otan que sempre vem com aquela conversa sobre a Amazônia e tal. A China está do outro lado do mundo e não tem poder (pelo menos nos próximos 50 anos) para vir aqui na AS e ficar dando palpites, já a Otan faz isso e tem o poder para se quiser vir aqui.
      Se houver a certeza desse off set com a garantia de Beijin por trás (acordo entre os países e não apenas uma compra de um Estado com uma empresa), é muito interessante ao Brasil esses equipamentos chineses, mesmo pq dará a Otan (EUA e França principalmente) um beliscão para eles ficarem mais “cordiais” conosco.

  4. Dou preferência ao projeto que nos garanta maior independência pós venda. Mas acredito que seríamos perfeitamente capazes de desenvolver nosso próprio 8×8.

    1. Nem o Japão fabrica tudo que necessita, essa visão ultrapassada de que o país tem de produzir tudo para ter independência está superada há muito tempo, com o avança das tecnologias não dá tempo pra acompanhar tudo, infelizmente as forças armadas brasileiras , como ainda vivem na guerra do Vietnan, ainda dá valor a isso. O veiculo chinês é excelente, vejo com bons olhos essa parceria, tomara que ganhe, pois da parceria com os suecos não saiu nada depois do Gripen, e acho que nem eles estão interessados.

      1. O ST-1 ganhando vai ser um empecilho para o Guarani…Seria dizer para compra a plataforma Type-08 em vez do Guarani, pois a família já é “completa”. O EB pode comprar qualquer desde que (a plataforma) não concorra com o Guarani. Até porque não seria produzido aqui (!).

  5. essa proposta chinesa muito interessante. veículo moderno e possibilidades de nacionalização muito bom. era fã do centauro mas acho que esse chinês é pancada

  6. Olha podemos vir a ter um , positivamente, azarão levando esta concorrência hein. Agora com maiores e melhores informações,alem do excelente vídeo, vejo a proposta chinesa como, mesmo sem saber do valor(q deve ser o mais em conta) , a mais promissora, agora é aguardar o dia 25.

    1. Uma proposta boa p o centauro levar seria:
      preço módico em uns navios p marinha e uns helis de ataque p o exército junto aos carros … opinião de leigo e feito de governo p governo….

  7. Saiu o artigo ST1-BR, nossa desde ja muito obrigado Paulo Bastos pelo empenho em buscar esse dados e montar esse reportagem para nos, e da uma bronca na Noricon o marketing deles e muito travado.

  8. A proposta é muito parecida a dos demais, não tem nada de “ótima”…
    “Nacionalizar itens” na verdade são os consumíveis mais usados, tipo óleo, líquidos de arrefecimento, pastilhas de freio, etc… Nada que os outros não tinham também oferecido.
    Fabricar a munição no Brasil também é oferecido pelos outros 3 concorrentes.
    Sistema de comando, controle e comunicações é OBRIGATÓRIO que seja o modelo imposto pelo EB, nenhuma novidade.
    Se o critério no fim for preço, prefiro então o LAV 700 via FMS.

    1. Mais:
      Pelo edital, os offsets precisam ser dentro das áreas já delimitadas pelo EB. Isso de investir em áreas não militares é por conta e risco do ofertante, não atende ao que foi solicitado.
      Associar-se com empresas da BID todas oferecem, inclusive algumas parcerias já estão estabelecidas com os outros 2 concorrentes faz anos. Chegam atrasados.
      Por último, investir em plantas fabris aqui não é exigência. E pela quantidade de veículos a serem comprados não se justificaria. Me parece promessa vazia de vendedor, apenas!

  9. Eu avisei,o governo chines esta com financianento imbativel para vender seu produto!!!!
    Para o EB que tem orçamento curto,o preço unitario e o financiamento vem em primeiro lugar !!!
    Seria ideal comprar o centauro da iveco,mais tenho certeza que o EB escolherá o produto chines facil facil se atender com parcelinhas $$ que caibam no orçamento do exercito !!!

    1. sim, temos uma fábrica da iveco instalada no Brasil, ai tu quer outra linha, outro fornecedor totalmente diferente pq é “mais barato”.
      será mesmo?

      1. Aí que vc se engana , a fabrica é da Iveco e o Centauro é da Oto Melara e da Iveco juntas, a fábrica só mexe com o Guarani , mesmo comprando o Centauro ia ter que comprar as peças da Oto Melara assim o custo é mais caro

        1. a torre Hitfact 2 do centauro é feita pela Oto Melara só o chassi do centauro é feito pela Iveco , e lembrando que a fabrica da Iveco no Brasil é feita para o Guarani

  10. Ainda acho que escolher o ST-1BR é ir contra o Guarani na Argentina no mais o armamento e motor serem modelos “tradicionais” ajudar a tirar o preconceito com o equipamento. Se for para escolhe-lo que seja depois dos Argentinos compra e tiverem já recebendo Guarani.

      1. Por incrível que pareça em 3:42 tem dois modelos de tanques…Vendo mais de perto acredito que o mais próximo seja o VT-4 e o outro seja um Type-96G. O que aparece sendo testado é provável que seja o VT-4

  11. Torcendo pelos chineses nessa, as perspectivas de alavancar o Brasil em diversas áreas me atrai muito, não vejo os países ocidentais , avançadíssimos, abrindo suas portas para o Brasil, só pagando muuuuuito caro, mas a China é um caso à parte, acho que ela vem com tudo.

  12. Compra o ST-1 é vender o VN-1 para a Argentina, o que é uma oportunidade grande de negocio (!) Fora que é criar um concorrente de peso na América do Sul pro guarani pois teria uma Frota de mais de 300 veículos (supondo que o EB chegue a quase 200 e a Argentina queira os 150 VCBR) o diferencial do Guarani é ser moderno e ter 600 Veículo na América do Sul. E quem garante que não abrirão uma fabrica em outro país para da conta dos contratos? Concorrência é bom porém a Norinco fabricar o VN1/ST1 na América do Sul “adeus” vendas (grandes) do Guarani na América do Sul.

    O que deve ter de gente no Brasil e na Itália sem dormir não deve ser brincadeira (!) e outra a escolha de um com canhão 120mm deve força aos demais irem pro mesmo caminho fechando o mercado para o ST1 de 105mm…

  13. Como diz aquele antigo meme, “po***, bicho, gostei muito! Achei do carvalho, muito f***! Parabéns aí, muito bom! Mas hoje meu voto é não.”
    Vem, Centauro II!
    Canhão de 120 mm; projeto aprimorado de uma plataforma já consagrada testada em combate; considerado o melhor em sua categoria; fábrica da Iveco já instalada há anos no Brasil e com alta cadência de produção de veículos militares para o EB. Qualidade tem preço, não tem jeito. E nosso Exército merece o melhor, não o “mais em conta”. Se o melhor cabe no orçamento, que seja feito assim.

  14. Acho que muita gente aqui precisa parar pra pensar e se perguntar o seguinte:

    “Por que o Centauro II é teoricamente aa. melhor plataforma do tipo no mercado mesmo?”

    Vocês estão desmerecendo os demais modelos apenas por torcida mesmo.

    1. No meu caso o não pro chinês é só o fato da plataforma ser um Competidor com o Guarani se a gente não os produzisse, eu estarei dizendo por quê não um chinês no EB?…

      Agora se for qualquer outro tipo de blindado, desde que não exista um nacional a altura, e o projeto seja bom e sem amarras/dificuldades políticas não vejo problema da origem.

  15. Parece ser um veiculo bom, mas particularmente, ainda vejo o Centauro II com melhores olhos.
    Devido a já existente parceria entre o EB e a Iveco, em torno do guarani, as aquisições dos LMV 4X4, além de (como todos aqui sabem) o Centauro II, esta no topo da categoria de carros de combate de reconhecimento armado e “caça tanques” sobre rodas.
    Apesar de ser um veiculo bem mais caro, que o ST1 chinês, a compra do Centauro II, para mim, serie bem mais benéfica a longo prazo, já que, devido justamente por este ser um veiculo que esta no topo de sua categoria, sem a menor sombra de duvidas, ele ficara sendo um veiculo moderno por ainda muitas décadas. O que para o Brasil é ótimo! já que historicamente, infelizmente os políticos e burocratas do estado brasileiro, não ficam despachando dinheiro, para a constante renovação das forças armadas brasileiras (e eu duvido muito que isso mude tão cedo…infelizmente ).
    Outra coisa, que me faz ter a visão, de que a parceria com os italianos seria melhor, é a questão dos outros planos, das forças armadas brasileiras, para a renovação de outros vetores blindados, como os carros de combate principais sobre lagartas. Como já é sabido, recentemente os italianos, vieram a implantar a torre do Centauro II, em um outro carro de combate, e como alguns já haviam falado, a parceria com os italianos em volta do Centauro II, pode ser benéfica a um nível de; ela poder ser expandida, para outros planos de renovação da força blindada brasileira!

  16. Realmente um proposta bem interessante, tendo em vista as vantagens industriais e de valor a logo prazo pode ser mais interessante, ate mesmo proporcionando ganho de conhecimento pra um futuro guarani 8×8 , não sou especialista mas como fan vou opinar,

    Se for vim ser adotada alguns pontos tem que ser reforçados e outros mantidos.
    * Porta traseira tem que ser modificada padronizando pra rampa
    * compartimento interno para infantaria muito interessante porem pode ser alterado para levar mais combustível e munição ( ou ate mesmo pra lançamento de um dispositivo remoto)

  17. Veículo interessante, mas o canhão de 105mm não deveria mais nem ser discutido. O míssil anticarro é muito interessante, porém a penetração dele é bem aquém do necessário, nosso MSS 1.2 faz igual ou melhor.

  18. Preço é um fator importante, mas não é o mais fundamental de todos.
    .
    O fator mais importante de todos, é o ciclo de vida. O blindado adquirido, vai ter unidades operando até 2070, no mínimo.
    .
    Em 2070, ainda vamos ter Guarani em nossas unidades.

  19. caraca, os chineses pintaram um blindado com a camuflagem do EB…. Sensacional. Só fiquei em dúvida qual era o modelo se era o type 99 ou o VT-4…

  20. uma vantagem operacional é ser anfíbio, e a desvantagem é não poder ser transportado pelo KC 390.Mas independente de quem ganhar será muito bem vindo.

  21. Olha, analisando as três opções, eu ficaria com a da IVECO, pois já temos uma fabrica aqui instalada. O guarani e o LINCE são produzidos por está fabrica, então, não vejo motivo para termos outra fabrica no Brasil, e são apenas 200 unidades, o que eu acho bem pouco para o EB, mas, quem sou eu para opinar no que não sei né!
    Mas, eu acredito que deveriamos reviver a ENGESA ou comprar participação acionária na IVECO, seria bom termos um empresa nacional produzindo nossos blindados.
    Mas, como é quase impossível, paciência.

  22. O carro de combate chines é mais versátil que os concorrentes isso nao á duvida !!!
    Agora é esperar a decisão politica+Militar para saber quem é o vencedor !

  23. com aquele sistema de autoload? o VT-5 (chinês)lerec (francês) type-90/type-10 (japoneses) K2-black panther(Sul coreano) usam uns sistemas muito mais confiáveis tendo em vista que a munição fica no compartimento a parte…

  24. Um dos diferenciais é capacidade anfíbia, uma boa alternativa já que o Guarani e M-113 tem essa capacidade , além da geografia do nosso país. Este blindado chinês é um forte concorrem, deve ser a primeira vez de um concorrente chinês finalista

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