Termina a “Operação Guarani 2016”

Hoje termina a “Operação Guarani 2016”, um importante exercício combinado entre Exército Brasileiro e Exército Argentino para intercâmbio de conhecimentos.

Iniciada no dia 11 de outubro, o objetivo da manobra é desenvolver e estreitar laços de cooperação, integrar as Forças Terrestres e verificar as capacidades da tropa num complexo de simulação de conflito real em um cenário de tríplice fronteira.

Militares da Brigada Combinada Guarani realizaram deslocamento terrestre e aéreo da cidade de Paso de Los Libres até a localidade de Bonpland utilizando helicópteros da Aviação do Exército Argentino e do 1º Batalhão de Aviação do Exército Brasileiro (1º BAvEx).

Simultaneamente aconteceu o deslocamento terrestre das forças-tarefa da Argentina e do Brasil, com cerca de 1.400 militares em um comboio de 230 viaturas, com a finalidade de garantir o ambiente seguro e estável da área em crise, conforme a situação estabelecida no exercício combinado.

A Operação Guarani 2016 contou comparticipação da artilharia de campanha do Exército Brasileiro.(Imagem Agência Verde Oliva)
A Operação Guarani 2016 contou comparticipação da artilharia de campanha do Exército Brasileiro.(Imagem: Agência Verde Oliva)

O contexto Logístico na Operação

A conquista do objetivo em uma operação é resultado de um minucioso planejamento e a execução precisa das determinações nele contidas. Além de uma tropa adestrada e meios que viabilizem a missão, uma logística eficiente pode interferir de modo determinante no êxito da missão.

Na “Operação Guarani 2016”, a Companhia de Logística, composta pelo 9º Batalhão Logístico e pelo Batalhão de Intendência 601, apoiou o ataque executando o abastecimento e manutenção da campanha. Alimentos, combustível e saúde ficam sob a responsabilidade dos militares que trabalham conjuntamente com a tropa que avança diuturnamente rumo à conquista do objetivo na região conflagrada da tríplice fronteira.

As Comunicações no contexto do Exercício

A Companhia de Comunicações apoiou todos os eventos ocorridos durante a Operação. A 11ª Companhia de Comunicações Mecanizada apoiou, juntamente com a 12ª Companhia de Comunicações de Monte 12, o estabelecimento de redes rádio e meios de informática para facilitar o comando e controle para sincronizar e dar continuidade às operações, além de possibilitar as ações preconizadas na ordem de operações.

A Operação Guarani 2016 possibilitou exercitar ações combinadas entre os Exércitos dos dois países (Imagem Agência Verde Oliva)
A Operação Guarani 2016 possibilitou exercitar ações combinadas de comando e controle entre os Exércitos (Imagem: Agência Verde Oliva)

Assalto Aeromóvel na “Operação Guarani”

Também no contexto de operação combinada, a tropa da brigada constituída realizou um assalto aerómovel, transportando o escalão de combate das duas forças-tarefa compostas por 200 militares e empregando 13 aeronaves.

Também foi realizada uma transposição imediata do Rio Miriñay, com o uso de botes pneumáticos e uma portada pesada, transportando 120 viaturas e obuseiros até atingir a margem oposta.

O 1º BAvEx empregou nove helicópteros durante a Operação (Imagem Exército da Argentina)
O 1º BAvEx empregou nove helicópteros durante a Operação (Imagem: Exército da Argentina)

Ataque definitivo conquista objetivo

Na manhã do último sábado (15), as forças-tarefa Alfa e Bravo da Brigada Combinada Guarani isolaram o inimigo após o controle e o domínio dos acessos.

Logo da aproximação noturna, o ataque frontal e a passagem tática do obstáculo fluvial, mediante a transposição do Rio Minañay, foi realizado o ataque que possibilitou a conquista do objetivo principal.

Unidade de combate do Exército Brasileiro realizando transposição do Rio Minañay (Imagem Agência Verde Oliva)
Unidade de combate do Exército Brasileiro realizando transposição do Rio Minañay (Imagem: Agência Verde Oliva)

 

Ivan Plavetz

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