Satélite Eros B será empregado nos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Eros B opera a uma altitude mínima de 450 quilômetros de distância da Terra e é capaz de identificar objetos com 50 centímetros de tamanho, como por exemplo, a matrícula de um automóvel.

O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, disse que o satélite de alta resolução possui capacidade de visualizar e identificar objetos, pessoas, veículos e mercadorias.

O Eros B, lançado ao espaço em 2006, já está plenamente operacional numa órbita acima do Brasil desde a última semana. O acordo assinado com Israel estabelece que o Eros B ficará a disposição do Brasil ao longo de um período de seis meses. Uma vez finalizados os Jogos Olímpicos, ele será empregado na vigilância de fronteiras.

O cônsul geral de Israel em São Paulo, Yoel Barnea, assegurou que o país está tomando as medidas necessárias para proteger suas delegações no estrangeiro, incluindo os atletas que participarão dos próximos Jogos. De acordo com Barnea, essas medidas serão tomadas em plena cooperação com as forças de segurança brasileiras.

O Eros B será totalmente controlado por militares brasileiros e suas imagens compartilhadas com todas as agências governamentais de segurança conforme declarações do comandante do Nucope-P (principal centro de operações especiais), coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Hélcio Vieira Junior. Conforme o coronel, o acordo Brasil/Israel permitirá futuramente mais transações comerciais com Israel.

O Eros B tem capacidade de coletar imagens de altíssima resolução. Imagem do Rio de Janeiro em maio de 2007. (Imagem: Divulgação)
O Eros B tem capacidade de coletar imagens de altíssima resolução. Imagem do Rio de Janeiro em maio de 2007. (Imagem: Divulgação)

As características operacionais do Eros B podem ser de muita utilidade para implementação final do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) do Exército Brasileiro, que será integrado por radares fixos e móveis, bem como câmeras e outros sensores instalados ao longo das fronteiras do País. O SISFRON contará também com plataformas aéreas não tripuladas.

Ivan Plavetz

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