Marinha do Brasil seleciona Sea Ceptor da MBDA

De acordo com nota divulgada pelo consórcio europeu MBDA, a Marinha do Brasil selecionou o sistema de defesa antiaérea de ponto Sea Ceptor para equipar suas corvetas de próxima geração da classe Tamandaré.

A Marinha brasileira é a terceira Força do gênero, ao lado da Marinha Real do Reino Unido (Royal Navy) e da Nova Zelândia, a optar pelo sistema. Segundo a empresa, outras negociações estão avançando e a tendência é a criação de uma significativa comunidade de usuários.

Em setembro de 2013, o Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD) assinou contrato para produção do Sea Ceptor com vistas a substituir, a partir de 2016, o veterano sistema Sea Wolf integrado nas fragatas Tipo 23 da Royal Navy. Assim que as novas fragatas Tipo 26 forem entrando em serviço, os novos sistemas serão transferidos gradativamente para estas embarcações.

Sea Ceptor oferece cobertura de 360 graus em qualquer condição climática, de dia ou a noite, contra vários alvos simultaneamente, incluindo mísseis antinavios com capacidade de voo rasante sobre a superfície do mar, helicópteros e aviões de combate ligeiros. A MBDA afirma que seu sistema tem clara vantagem no que diz respeito aos ataques de saturação contra uma variada gama de ameaças, graças ao radar ativo de busca de tecnologia avançada. Simultaneamente, também guarda habilidade de ser empregado contra objetivos de superfície.

Uma de suas características importante fica por conta da tecnologia de lançamento vertical “suave”, que dispensa a necessidade de um sistema complexo de lançamento, reduzindo as necessidades de espaço para integração. Essa qualidade, segundo a própria fabricante, oferece maior flexibilidade na escolha da posição de instalação da arma, especificação importante quando se trata de embarcações de pequeno porte ou de upgrade em navios mais antigos.

Ivan Plavetz

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