A empresa brasileira Ares Aeroespacial e Defesa, da Divisão Land do Grupo Elbit Systems, recebeu uma comitiva do Exército Brasileiro (EB) nas instalações do MANTAK, Arsenal de Guerra das Forças de Defesa de Israel (Tank Depot), a planta fabril de produção de viaturas blindadas das Forças de Defesa de Israel (IDF).
O chefe do Estado-Maior do Exército (EME), general de exército Marcos Antonio Amaro dos Santos, e sua comitiva participam de visita oficial a Israel, atendendo ao convite do Ministério da Defesa israelense.
A empresa ELBIT possui uma parceria sólida com o MANTAK que desenvolveu a viatura blindada de combate – carro de combate (VBC CC) Merkava, o principal tanque de batalha (“main battle tank” – MBT) das Forças de Defesa de Israel, entre outros blindados, e transfere essa experiência e tecnologia para a Ares, que é a responsável pelos projetos da divisão terrestre no Brasil e vem se beneficiando amplamente dessa parceria e da experiência do grupo para a implementação de soluções para as Forças Armadas do Brasil.
As soluções apresentadas pela Ares para a modernização tanto da viatura blindada de reconhecimento EE-9 Cascavel quanto da VBC CC Leopard 1A5BR estão baseadas nos sistemas de eficácia comprovada em combate, desenvolvidos e fornecidos pela Elbit para o projeto Merkava e também na experiência acumulada em mais de 10 mil modernizações de veículos militares para diversos países no mundo.
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Além da VBC CC Merkava, a comitiva do EB viu uma demonstração de tiro do morteiro embarcado de 120 mm Spear, um dos candidatos para equipar o projeto da viatura blindada de combate – morteiro, média sobre rodas (VBC Mrt-MSR) Guarani, cuja consulta pública deve ser lançado ainda este ano, e verá uma demonstração do sistema de artilharia autopropulsado de 155 mm ATMOS, um candidato ao projeto da viatura blindada de combate obuseiro autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR), que será tornado público nas próximas semanas, ambos integrantes do Programa Estratégico do Exército FORÇAS BLINDADAS (Prg EE FBld), que recentemente fundiu os projetos de blindados dos Programas GUARANI e OCOP, e outros armamentos.
A comitiva, chefiada pelo general Amaro e integrada pelo general de divisão Heber Garcia Portella, comandante do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber); general de brigada Marcelo Gurgel do Amaral Silva, comandante do Comando de Artilharia do Exército (Cmt Art Ex); general de brigada Ricardo José Nigri, comandante do Comando de Aviação do Exército (Cmdo Av Ex); general de brigada Jomar Barros de Andrade, 2º subchefe do EME; general de brigada Anysio Luiz Crespo Alves Negrão, diretor de material da Aviação do Exército; general de brigada R/1 Antônio Ribeiro da Rocha Neto, gerente do Programa Estratégico do Exército Defesa Antiaérea – Média Altura (Pgr EE DAAe – Me Altu), do Escritório de Projetos do Exército (EPEX); e coronel de Artilharia Ricardo Santos Taranto, do EME, ficará em Israel até 13 de fevereiro.
Respostas de 17
Isso que é notícia boa Bastos !!! Torcendo pelo Atmos, pelo sistema de lançamento de missil ATGM(Spike creio eu) para os Fennec’s .
Interessante… Nenhum general de Cavalaria, ninguém do programa Guarani, ninguém do COTER, ou da 5° ou 6° Brigadas de Blindados…..mas pessoal da Aviação e da AAAer…. Vá entender…?
VC teve a mesma percepção que eu.
Cadê o resto do pessoal a quem realmente interessa tudo isso?
Seria sobre futuros helicópteros de ataque? Já que o próprio Comandante da Aviação do Exército, deu uma entrevista dizendo sobre? Será que foram ver também os sistemas de defesa anti-aérea? Viu aí?
Esses dias o Mourão declarou que sistemas russos não são muito bem vistos no EB (graças a Deus), então acredito que eles foram lá também para dar uma olhada no Spyder ou qualquer outro sistema.
Ninguém quer ter que pagar um preço absurdo por isso. Como se não bastasse aquela compra de governo a governo, em relação aos helicópteros de ataque/interceptação da FAB, agora, novamente, essa história que, por sinal, já deu no saco, não para de vir novamente ao debate. Não há dúvidas de que o Alto Comando do EB, foi até lá, também para ver essa questão de defesa anti-aérea com Israel, já que, comprando deles, o preço político, é inexistente, praticamente.
Se alguém trouxer o Barak 8 embaixo do braço pra mim tá bom.
Eu apoio.
Prezado general combatente nao tem arma. Qualquer um com eceme tem que saber tudo pois pode comandar tudo. Ja vão com breafing da assessoria.
Olá, Paulo.
Há dois anos, se não me falha a memória, foi apresentado a torre torc 30 pela ARES, o que houve com o projeto que nao se teve mais mais noticias? Lembro de usarem o chassi do Cascavel com uma torre.
Eu sempre achei que metade de toda a frota existente dos veículos Cascavel deveria ser modernizado pela Equitron e outra metade pela ARES com a Torc30. Seria um incremento e complementação de forças muito melhor do que apenas um dos projetos como vendedora do projeto.
Pense em duas versões do Cascavel com estas distintas configurações no terreno, no TO.
Vale a Grana que usarão para Modernizar o Cascavel e o Leopard 1A5, duas plataformas com motor, Caixa e torres desatualizadas/defasados ?
Sou leigo, mas fico pensando no gasto para modernizar parte dos sistemas destes veículos sendo que motores, caixas devem ser de difícil reposição de peças no mercado e a pouco Vida útil que terão.
Fico pensando e comparando programa e modernização dos A1 e A4 que também parece não ter sido tão vantajosa para a Defesa do Brasil devido ao tempo gasto com poucas células.
Programas de modernização que a meu ver foram vantajosos, Astro MK6, Pantera Esquilo/Fennec , F5M (apesar da demora), e os T27
Programas de modernização que M113 eu tenho minhas as dúvidas.
Sei que tudo isto está relacionado a grana disponível, mas parece que o tempo que leva para estas modernizações acabam prejudicando a locação de esforços e recursos para meios mais modernos, mesmo que em quantidades menores de aquisição
O veículo Eitan é desta mesma empresa ou não?… Desde já agradeço
Que esta comitiva seja abençoada pela chamada “Terra Santa”. Visite os locais sagrados por várias religiões. Tome banhos no Jordão e no Mar Morto (sugiro Ein Gedi). Que suas mentes se iluminem e voltem de lá com premissas mais alvissareiras do que reformar Leopard 1 e Cascavel. Um sistema de defesa antiaérea avançado, um sistema de artilharia móvel sobre rodas, algumas centenas de ATGM e, quem sabe, um novo MBT. Assim como tantas outras coisas mais – um fuzil de assalto decente, por exemplo.
Bom dia. Comentário retido. Algum motivo especial?
Foram lá aprender como mais eficiência e menos generais?
Israel compra plataforma exterior conforme suas especificações e colocam recheio tecnológico em Israel, ja temos vendas de Guarani com este modelo, proposta conjunta com Embraer para awac. Deveríamos evoluir nesta parceria com Israel, que trará um ganho tecnológico, fabril e mão de obra muito proveitoso ao Brasil. Merkava um pouco mais veloz seria ótimo para EB, junto com Barak8 e bateria nacional com saber M200 spyder/adarter.