Na crise, intensa atividade policial no RJ

A série crise econômica vivida atualmente pelo estado do Rio de Janeiro, com gravíssimos reflexos na área de segurança pública (salários atrasados e falta dos mais básicos insumos, por exemplo), veio coincidir com agravantes igualmente sérios.

Na primeira metade de 2016, mais de 50 policiais foram mortos em confrontos ou ações de assalto em vias públicas, além dos numerosos casos envolvendo vítimas civis em território fluminense.

A compacta carabina M16A2 Commando (Colt Modelo RO735B) continua em uso generalizado pelos agentes civis e militares após mais de uma década de uso. Há informes de que, em breve, deverão passar por um “upgrade”. (Imagem: Oyoy Kanamox)
A compacta carabina M16A2 Commando (Colt Modelo RO735B) continua em uso generalizado pelos agentes civis e militares após mais de uma década de uso. Há informes de que, em breve, deverão passar por um “upgrade”. (Imagem: Oyoy Kanamox)

O oficialmente decretado estado de calamidade pública foi, também, seguido de ações criminosas não menos calamitosas, exemplo do quase cinematográfico resgate de um conhecido traficante que estava sob cuidados médicos num grande hospital no centro do Rio.

Imediatamente, intensas ações foram desencadeadas em áreas da capital, Baixada Fluminense, Região dos Lagos, Niterói e São Gonçalo, envolvendo tanto policiais civis como militares, estes, integrantes de 27 batalhões diferentes da PMERJ.

Policial militar do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) progredindo numa comunidade carioca armado com fuzil ArmaLite AR-10A4. A mira holográfica EOTech 552 está visível na foto. (Imagem: Oyoy Kanamox)
Policial militar do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) progredindo numa comunidade carioca armado com fuzil ArmaLite AR-10A4. A mira holográfica EOTech 552 está visível na foto. (Imagem: Oyoy Kanamox)

Ainda que, até o fechamento desta nota, o traficante foragido não tenha sido recapturado, os resultados em termos de drogas e armas apreendidas, mais criminosos presos ou mortos, foram substanciais. Mais ainda, a ampla cobertura dada às operações policiais pela mídia tem servido para também mostrar a grande variedade de armas utilizadas pelos agentes policiais do RJ. As fotos mostram algumas delas.

Este trio de policiais civis, no alto de uma laje, contam com um curioso “mix” de fuzis: (1) ArmaLite AR-10 SuperSASS, 7,62x51mm, para  “snipers”; (2) variante de AK, 7,62x39mm, com coronha metálica original rebatível e empunhadura vertical de apoio; e (3) Imbel FAL, 7,62x51mm. (Imagem: Oyoy Kanamox)
Este trio de policiais civis, no alto de uma laje, contam com um curioso “mix” de fuzis: (1) ArmaLite AR-10 SuperSASS, 7,62x51mm, para “snipers”; (2) variante de AK, 7,62x39mm, com coronha metálica original rebatível e empunhadura vertical de apoio; e (3) Imbel FAL, 7,62x51mm. (Imagem: Oyoy Kanamox)

Ronaldo Olive

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