5.000 horas de voo alcançadas no EsqdHS-1 “Guerreiro” (Marinha).

Durante deslocamento realizado em proveito de instrução da tripulação de uma aeronave SH-16 SeaHawk da Aviação Naval da Marinha do Brasil, aquele helicóptero logrou alcançar a marca cumulativa de 5.000 horas de voo para o Esquadrão HS-1 “Guerreiro” naquele tipo de aparelho.

O Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) foi oficialmente criado em 28 de maio de 1965.

Os antigos SH-3 Sea King podiam ser armados com mísseis Exocet para ataques antinavio.

Situado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, operou até agosto de 2012 com as aeronaves SH-3 “Seaking” (mais de 40 anos de emprego).

Desde então (2012), o “Guerreiro” conta com uma frota de modernos helicópteros SH-16 “Seahawk”.

Adquiridos via FMS junto à empresa Sikorsky (lote de seis helicópteros), mediante acordo celebrado em maio de 2008 com o Governo dos Estados Unidos da América, essas máquinas já se encontram entregues e operando.

O SH-16 (versão navalizada do conhecido Black Hawk) possui características estruturais e de projeto que lhe conferem maior robustez e confiabilidade como a redundância dos sistemas de controle de voo e hidráulicos e maior tolerância balística das pás do rotor principal (reforço) contra munições de até 20 mm.

As aeronaves operam em proveito das Forças Navais, na “Amazônia Azul”, realizando tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento.

Seus equipamentos aviônicos e sensores são de última geração. Podem ser armados em missões ASuW com mísseis AGM 119B Penguin MK2 MOD7 (utilizando o radar APS 143(V) C3) e para as missões ASW, pode lançar torpedos MK.46 e cargas de profundidade (com o emprego do sonar DS 100 HELRAS).

Novo simulador de treinamento da CAE para o “Guerreiro”

No início de março último foi anunciado que a CAE fornecerá o sistema de treinamento de helicóptero SH-16 Seahawk (OFT + WTT = TOFT) para a Marinha do Brasil.

A empresa norte-americana irá projetar e fabricar dois dispositivos de treinamento S-70B: um treinador de voo operacional S-70B de base fixa (operational flight trainer ou OFT) para ser usado para o treinamento do piloto, juntamente com um instrutor de táticas de armas S-70B (weapons tatctical trainer ou WTT) para ser usado para treinar tripulantes operadores de sensores e oficiais coordenadores táticos.

Os dois dispositivos de treinamento podem operar de forma independente ou podem ser conectados em rede criando um treinador de voo operacional tático S-70B Seahawk (tactical operational flight trainer ou TOFT) que fornece um sistema total de treinamento de missão para tripulação aérea.

O simulador CAE para a Marinha do Brasil terá esse aspecto.

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